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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 499 - 15 de Janeiro de 2017

CLAUDIO VIANA SILVEIRA 
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS (Brasil)

 

 

2016, 2017, 2018... e a cronologia de nossa evolução
 

As luzes de um ano velho uma a uma vão se apagando. Não há retorno na cronologia do tempo dos homens; não podemos reviver um ano, ou todos os que já passaram, a não ser em nossas reminiscências; e recordações não nos farão viver um tempo novamente, pois não será correto, viveremos apenas de lembranças...

Um tanto filosófica nossa introdução – e a cremos verdadeira –, só ainda não dissemos que, se assim o desejarmos, a memória daquilo que ficou para trás poderá nos ser de valia quando, no escoar de um ano, passarmos a fazer um balanço do que já vivemos na presente reencarnação e que importância isso teve para a marcha evolutiva para nós planejada. Se não, vejamos:

2016 – A cinco dias do término de um ano de tantos que nos foram ofertados na presente revivência, somos convidados por nossas considerações íntimas a perguntar-nos ‘o que fizemos no presente ano, foi positivo para uma futura colheita, ou nada acrescentamos à lavoura da evolução?’ (1)

Na busca das respostas honestas a nós mesmos, indubitavelmente nos depararemos com duas totalmente antagônicas: Sim! O resultado foi positivo, pois avançamos lenta, mas gradualmente, neste ano que se passou, e cumprimos o desiderato das Leis Divinas ou Naturais que nos oferecem oportunidades iguais, as quais vamos aproveitando exatamente dentro de um patamar individual. Mas a segunda resposta será cruel para nossas consciências se nos compreendermos, nestes dias derradeiros, como estagnados; olhamos para a Naturalidade que nos rodeia e nela enxergamos somente vida, etapas, avanços brandos e belos, num contraponto com a desastrosa inércia que nos tomou conta dos últimos 360 dias. Então poderemos derramar lágrimas, que, a princípio, serão amargas, mas que, no final das contas se tornarão as lágrimas do ‘filho pródigo’, aquele, arrependido e resoluto...

2017 – O ano é o da colheita, pois se torna um presente iminente: se nos compreendermos na primeira resposta, é certo que a colheita será o efeito de um ano anterior e nos veremos como que avançando não só mais um ano do calendário dos homens, mas dando passos importantes no calendário de Deus que, tendo nos criado Espíritos simples e ignorantes, desejou que através dos tempos de sagradas reencarnações, das observações e principalmente dos nossos bons feitos, fôssemos nos aproximando da falange dos anjos.

Nem tudo, porém, está perdido na cronologia evolutiva demarcada pela Divina Providência se nos virmos enquadrados nos equívocos da segunda resposta. E utilizamos o verbete ‘enquadrar’ propositalmente, pois convém lembrarmos que quem nos insere na fotografia dos delituosos é nossa própria consciência. E também essa consciência, por dever nos lembrará que, se o ano anterior foi perdido, a reflexão, a contrição e a formulação de novos propósitos não se perdem dentro da misericórdia Divina. E que o bem não feito pode servir de semente, e que a semeadura de 2017 deverá ser diferente da possivelmente feita no ano passado...

2018 – E porque no ano passado, secadas as lágrimas e escritos novos e prudentes propósitos, semeamos uma nova semente, a semente do aprendizado a duras penas; e porque zelamos por nossa lavoura; e porque tivemos boas parcerias e as soubemos aproveitar; e porque no ano anterior, diferentemente de 2016, produzimos mais e melhor a favor de nossa evolução... a colheita é ofertada aos propósitos que nossa Divindade tem feito para cada um de nossos Espíritos, ímpares, de patamares diferenciados, mas muitas vezes inconstantes em suas caminhadas.

*

E assim será nos subsequentes anos que viveremos numa reencarnação por nós próprios planejada; onde os fatos que se sucedem são todos frutos não de fatalidades, mas de nossas escolhas ou autodestinações... Os anos fazem parte da cronologia dos homens; já a cronologia de nossa evolução é a história de nossos Espíritos, exatamente dentro dos desígnios que o Criador reservou a cada um de nós.

Com um abraço e os votos que 2017 e os seguintes sejam de boas colheitas; mas, se não o forem, que reflexões e projetos sérios sejam feitos para nos encaixarmos nas sagradas e Divinas intenções a nosso respeito.
 

(1)  O texto acima foi escrito no dia 26 de dezembro de 2016.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita