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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 498 - 8 de Janeiro de 2017

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 
Sexo e Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 19)

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão,obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares 

A. A mãe conseguiu falar ao padre Mauro e ser por ele ouvida?  

Sim. Com as palavras que lhe foram endereçadas por sua mãe, uma nova onda mental penetrou o cérebro do aturdido sacerdote, que experimentou um choque vibratório por todo o corpo, fazendo-o despertar do letargo doentio. Experimentando um estado superior alterado de consciência, Mauro pareceu escutar o apelo materno e, inesperadamente, pôde detectá-la à sua frente com os braços distendidos em atitude de quem desejava afagá-lo, tombando de joelhos e exclamando: “Mamãe, é você ou algum anjo do Senhor que veio em meu socorro?” A mãe respondeu: “Sou a tua mãezinha de sempre, que retorna como anteriormente, a fim de ajudar-te neste instante grave da tua existência. O Senhor deseja a morte do pecado, nunca a do pecador. Não há mal para o qual não exista remédio, nem ação nefanda que possa ser considerada irrecuperável. Para e pensa! O teu é um erro hediondo, mas o amor do Pai é infinito, e pode albergar todos os crimes para diluí-los, ajudando os criminosos a se recuperarem a fim de auxiliarem as vítimas que infelicitaram”. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) 

B. Diante das palavras que a mãe dirigia ao filho, qual foi a atitude do obsessor que tentara levar Mauro ao suicídio?  

Vendo tudo o que ali acontecia e não suportando a cena de ternura, o réprobo e perseguidor retirou-se blasfemando, furibundo. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) 

C. Quem era a Entidade que induzira o padre ao suicídio? 

Conforme já vimos, Madame X (o mesmo padre Mauro em existência anterior)celebrizou-se no período napoleônico pela insensatez e cobiça, utilizando-se da sua mansão-bordel para as extravagâncias, nas quais infelicitou muitas pessoas. O Espírito que ora a induzia ao suicídio é mais um daqueles que foram dilapidados nos sentimentos e trucidados na razão, em face do desbordar de paixões que a infeliz proxeneta de luxo se permitia na sua corte de depravados, na qual misturava favores sexuais com interesses políticos, tornando-se agente de conciliábulos perversos que mutilaram muitas pessoas. Vitimado, naquele período, pela astúcia de um inimigo junto à política vigente, Madame intermediou a sua queda, conduzindo-o a uma armadilha muito bem urdida, na qual perdeu a existência corporal, além de ter enlameada a memória. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) 

Texto para leitura 

90. A mãe fala e é vista pelo padre – Com as palavras que lhe foram endereçadas por sua mãe, uma nova onda mental penetrou o cérebro do aturdido sacerdote, que experimentou um choque vibratório por todo o corpo, percorrendo-o pelo dorso espinal e fazendo-o despertar do letargo doentio. Ante a força poderosa do pensamento de amor aureolado pelas vibrações defluentes da prece, o adversário desencarnado experimentou a forte reação nervosa do paciente que lhe desconectou o plug fixado à mente que lhe ia cedendo campo ao convite desnaturado. Só então percebeu a todos que o contemplavam com expressão de misericórdia e de compaixão. Experimentando um estado superior alterado de consciência, Mauro pareceu escutar o apelo materno e, inesperadamente, pôde detectá-la à sua frente com os braços distendidos em atitude de quem desejava afagá-lo, tombando de joelhos e exclamando: “Mamãe, é você ou algum anjo do Senhor que veio em meu socorro?” A mãe respondeu: “Sou a tua mãezinha de sempre, que retorna como anteriormente, a fim de ajudar-te neste instante grave da tua existência. O Senhor deseja a morte do pecado, nunca a do pecador. Não há mal para o qual não exista remédio, nem ação nefanda que possa ser considerada irrecuperável. Para e pensa! O teu é um erro hediondo, mas o amor do Pai é infinito, e pode albergar todos os crimes para diluí-los, ajudando os criminosos a se recuperarem a fim de auxiliarem as vítimas que infelicitaram”. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) 

91. O obsessor, ante aquela cena, se retira – Mauro estava confuso, num misto de alegria e de sofrimento, convulsionado pelo pranto e ardendo em febre de desespero. Sua mãe, dando prosseguimento, fez-se então mais enfática: “Este é o teu momento de redenção, meu filho. Foi longa a marcha degradante que te permitiste, e que agora te exige uma recuperação demorada e de sublimação. Não te recuses ao dever de sorver a taça na qual apenas depositaste fel, vinagre e mirra. É o teu momento de expiar, nunca de fugir para lugar nenhum, porquanto o suicídio somente piorará o quadro das tuas aflições. Aproveita este breve instante e recompõe-te mentalmente, preparando-te para experimentares as mais cruas dores e rudes humilhações, afinal decorrentes dos teus próprios atos, mas que te oferecerão os meios para ajudares a todos quantos feriste os sentimentos de pureza e de dignidade, conferindo-te meios para a ascensão que te aguarda. Entrega-te a Jesus e nEle confia. Nunca desfaleças e crê no divino auxílio. Até breve, meu filho!” Mauro desejou prolongar aquele colóquio quase sublime, mas não teve tempo, porque a figura veneranda começou a desvanecer-se, deixando a suave sensação de paz no coração dilacerado do jovem, enquanto dúlcidas vibrações de paz invadiam o recinto como resposta dos Céus às aflições e preces da Terra. Vendo isso e não suportando a cena de ternura, o réprobo e perseguidor retirou-se blasfemando, furibundo. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) 

92. A identidade do obsessor é revelada – Mauro então deitou-se para melhor introjetar tudo quanto lhe acabara de ocorrer e fixá-lo para sempre na memória e no coração. Um lânguido torpor foi-lhe tomando todo o corpo e, poucos minutos após, dormia tranquilamente. A mãezinha, feliz, continuou a velá-lo, enquanto, convidado pelo distinto Anacleto, o grupo socorrista retornou ao Núcleo onde se hospedara. Nesse comenos, quando seguia na direção da Casa de amor e luz, utilizando-se da proverbial bondade do amigo, Manoel Philomeno perguntou-lhe: “De quem se tratava a Entidade que induzia Mauro ao suicídio?” Anacleto esclareceu: “Conforme nos recordamos, Madame X celebrizou-se no período napoleônico pela insensatez e cobiça, utilizando-se da sua mansão-bordel para as extravagâncias, nas quais infelicitou muitas pessoas. O infeliz, que ora a induz ao suicídio, embora se encontre na roupagem carnal de Mauro, é mais um daqueles que foram dilapidados nos sentimentos e trucidados na razão, face ao desbordar de paixões que a infeliz proxeneta de luxo se permitia na sua corte de depravados, na qual misturava favores sexuais com interesses políticos, tornando-se agente de conciliábulos perversos, que mutilaram muitas pessoas... Vitimado, naquele período, pela astúcia de um inimigo junto à política vigente, Madame intermediou a sua queda, conduzindo-o a uma armadilha muito bem urdida, na qual perdeu a existência corporal, além de ter enlameada a memória”. Dito isso, concluiu: “Quando as criaturas se derem conta da gravidade do crime e das suas consequências, pensarão sempre com muito cuidado antes de assumir ou criar situações perversas e infelicitadoras para as outras, que sempre redundarão em desdita para si mesmas”. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) 

93. Uma multidão de desencarnados na Casa Espírita – De novo na Instituição espírita, Manoel Philomeno se impressionou com o número de Espíritos que ali se encontravam em verdadeira azáfama. Alguns acorriam ao salão doutrinário, onde, logo mais, deveria ser realizada uma conferência por abnegado espiritista desencarnado, que realizara na Terra expressiva tarefa de divulgação dos postulados exarados na Codificação. O número de encarnados em desdobramento parcial pelo sono, que ali se encontravam, era expressivo, os quais misturavam-se aos libertados do corpo através da morte física. Muitos desencarnados buscavam os setores de socorro aos que deambulavam na roupagem carnal, e os seus familiares vinham em busca de auxílio para os mesmos, antes que se comprometessem irreversivelmente. Outros mais, caminhantes do carreiro orgânico, eram enfermos que estiveram no Centro Médico da Entidade durante o dia e, após orientados pelos esculápios, que também lhes falaram das interferências espirituais que geram distúrbios de vária ordem, procuravam atendimento específico. Diversos outros conduziam seus filhos que frequentavam as Escolas da Casa e necessitavam de terapias espirituais, a fim de terem diminuídos os seus sofrimentos, melhorando-lhes a capacidade de entendimento e compreensão das aulas que lhes eram ministradas. Espíritos com os sinais e características dos desgastes orgânicos apresentavam-se ansiosos, necessitados de orientação e apoio, de forma que conseguissem concluir a reencarnação com dignidade e proveito... Enfim, toda uma colmeia de ação ordenada prosseguia em incomum movimentação. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) 

94. Na sala mediúnica – Ao lado desses, grupos de desencarnados em sofrimento eram convidados e conduzidos aos diferentes setores de triagem para melhor atendimento, ao tempo em que, perturbadores e viciosos, embora sem dar-se conta, também eram encaminhados aos núcleos onde poderiam ser recebidos e ajudados. Tudo respirava o oxigênio do amor e da vida, enquanto o silêncio e a noite amortalhavam no sono físico os homens e mulheres recolhidos aos lares. Não obstante a movimentação enriquecedora, caracterizada pela ação do bem e da caridade, o grupo socorrista não se deteve em qualquer daqueles setores onde se encontravam os necessitados. O irmão Anacleto seguiu diretamente à sala mediúnica, já conhecida do grupo, na qual deveria desenvolver-se o estudo para uma ação meritória que teria lugar posteriormente. O recinto dedicado ao intercâmbio com o mundo espiritual encontrava-se igualmente repleto. Não era uma reunião como as anteriores, que tinham por objeto atender aos desvarios dos desencarnados em comunicações mediúnicas. Ali se encontravam alguns Espíritos nobres acompanhados de assessores, que deveriam discutir uma questão de importância que se iria delinear. À chegada do Benfeitor todos se rejubilaram. Manoel Philomeno pôde então detectar a superioridade espiritual do amigo, que se apagara para atender ao apelo de dona Martina, em favor do filho desorientado e enfermo. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) 

95. Os planos de Anacleto – Após as saudações e apresentações, conforme sempre também acontece na sociedade terrestre, o recém-chegado expôs: “Esta reunião tem por objetivo o estudo de um plano delicado, em benefício de um Espírito que, há várias décadas, experimenta o horror na Cidade das paixões servis, que auxiliara a erguer antes de mergulhar no corpo e para onde retornou após a turbulenta desencarnação. Pelas circunstâncias em torno da gravidade do cometimento, todos nos deveremos ungir de sentimentos de compaixão e de misericórdia para com os sicários que com ele convivem, de modo que nos recordemos da imprescindibilidade da oração e da vigilância, tendo em mente que todos somos Espíritos imperfeitos em processo lento de renovação e de crescimento para Deus”. Ele silenciou por alguns breves segundos, e logo prosseguiu: “Pela magnitude do labor, deveremos formar um só bloco de pensamento, de forma que nos seja possível atravessar as barreiras defensivas da comunidade de perversão, para ajudar sem censura, ali estagiando sem contaminarmo-nos, realizando o mister para o qual a visitaremos com os propósitos elevados de bem servir”. (Sexo e Obsessão, capítulo 10: Recomeço difícil e purificador.) (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita