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Estudo das Obras de Allan Kardec  Inglês  Espanhol

Ano 10 - N° 498 - 8 de Janeiro de 2017

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

O Espiritismo na sua expressão mais simples

Allan Kardec 

(Parte 4)
 

Continuamos a apresentar o estudo do livro O Espiritismo na sua expressão mais simples, publicado no ano de 1862 por Allan Kardec. Este estudo é feito com base na tradução para o idioma português efetuada por Salvador Gentile.  

Questões preliminares 

A. Do ponto de vista religioso, que é que o Espiritismo nos ensina? 

Ele reafirma as verdades fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma, a imortalidade, as penas e as recompensas futuras, embora seja independente de todo culto particular. Seu objetivo é provar, àqueles que negam ou que duvidam, que a alma existe, que ela sobrevive ao corpo; que ela suporta, depois da morte, as consequências do bem e do mal que fez durante a vida corpórea; ora, tal propósito é comum a todas as religiões. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

B. As almas dos que morreram podem comunicar-se com os vivos? 

Sim. O Espiritismo o afirma e o prova por meio de fatos materiais irrecusáveis, porque não se trata de um sistema, nem de uma teoria, mas de uma lei da Natureza. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

C. Que são os Espíritos?  

Os Espíritos são seres individuais; têm um envoltório etéreo, imponderável, chamado perispírito, espécie de corpo fluídico, dotado da forma humana. Eles povoam os espaços, que percorrem com a rapidez do relâmpago, e constituem o mundo invisível. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

Texto para leitura 

65. O homem, convencido da grandeza e da importância de sua existência futura, que é eterna, compara-a à incerteza da vida terrestre, que é tão curta, e se eleva, pelo pensamento, acima das mesquinhas considerações humanas. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

66. Conhecendo a causa e o objetivo de suas misérias, suporta-as com paciência e resignação, porque sabe que elas são um meio para chegar a um estado melhor. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

67. O exemplo daqueles que vêm de além-túmulo descrever suas alegrias e suas dores, em provando a realidade da vida futura, ao mesmo tempo, prova que a justiça de Deus não deixa nenhum vício sem punição, nem nenhuma virtude sem recompensa. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

68. Acrescentemos, enfim, as comunicações com os seres queridos que já partiram, as quais proporcionam uma doce consolação provando não somente que eles existem, mas que se está menos separado deles do que se estivessem vivos e num país estrangeiro. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

69. Em resumo, o Espiritismo abranda a amargura dos desgostos da vida; acalma os desesperos e as agitações da alma; dissipa as incertezas ou os terrores do futuro; detém o pensamento de abreviar a vida por suicídio; por isso mesmo, torna felizes aqueles que nele penetram. Aí está o grande segredo de sua rápida propagação. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

70. Do ponto de vista religioso, o Espiritismo tem por base as verdades fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma, a imortalidade, as penas e as recompensas futuras; mas ele é independente de todo culto particular. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

71. Seu objetivo é provar, àqueles que negam ou que duvidam, que a alma existe, que ela sobrevive ao corpo; que ela suporta, depois da morte, as consequências do bem e do mal que fez durante a vida corpórea; ora, isto é de todas as religiões. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

72. Como crença nos Espíritos, é igualmente de todas as religiões, do mesmo modo que é de todos os povos, uma vez que, por toda parte que haja homens, há almas ou Espíritos, que as manifestações são de todos os tempos, e que o relato se encontra em todas as religiões sem exceções. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

73. Pode-se, pois, ser católico, grego ou romano, protestante, judeu ou muçulmano, e crer nas manifestações dos Espíritos, e, por consequência, ser espírita; a prova é que o Espiritismo tem adeptos em todas as seitas. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

74. Como moral, ele é essencialmente cristão, porque a moral que ele ensina não é senão o desenvolvimento e a aplicação da do Cristo, a mais pura de todas, e cuja superioridade não é contestada por ninguém, prova evidente de que ela está na lei de Deus; ora, a moral é para o uso de todo o mundo. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

75. O Espiritismo, sendo independente de toda forma de culto, não prescreve nenhum deles, e não se ocupa de dogmas particulares. Também não é uma religião especial, porque não tem nem sacerdotes nem seus templos. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

76. Àqueles que lhe perguntam se fazem bem seguir tal ou tal prática, ele responde: Se credes vossa consciência induzida a fazê-lo, fazei-o; Deus tem sempre em conta a intenção. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

77. Em uma palavra, ele não se impõe a ninguém; não se dirige àqueles que têm a fé, e a quem esta fé basta, mas à numerosa categoria dos incertos e dos incrédulos. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

78. O Espiritismo combate, é verdade, certas crenças, tais como a eternidade das penas, o fogo material do inferno, a personalidade do diabo etc.. Ora, tais crenças, impostas como absolutas, em todos os tempos fizeram incrédulos e o fazem todos os dias. Se o Espiritismo, dando a esses dogmas e a alguns outros uma interpretação racional, conduz à fé aqueles que dela desertaram, não presta serviço à religião? (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

79. A esse respeito, um venerável eclesiástico dizia: "O Espiritismo faz crer em alguma coisa; ora, é melhor crer em alguma coisa que nada crer de todo". (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

80. Os Espíritos, não sendo outros senão as almas dos seres humanos, não se pode negar os Espíritos sem negar a alma. Admitindo-se as almas, ou os Espíritos, a questão, reduzida à sua mais simples expressão, é esta: As almas daqueles que morreram podem comunicar-se com os vivos? (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

81. O Espiritismo prova a afirmativa por fatos materiais; que prova se pode dar de que isso não seja possível? Se isso for, todas as negações do mundo não impedirão que isso seja, porque não é nem um sistema, nem uma teoria, mas uma lei da Natureza. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

82. Ora, contra as leis da Natureza, a vontade do homem é impotente; é necessário, por bem ou por mal, aceitar-lhe as consequências e a elas conformar suas crenças e seus hábitos. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Histórico do Espiritismo.) 

83. Nos itens seguintes, veremos um resumo dos ensinamentos dos Espíritos, conforme Kardec os escreveu. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

84. Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. Deus é eterno, único, imaterial, imutável, todo-poderoso, soberanamente justo e bom. Deve ser infinito em todas as suas perfeições, porque, supondo-se um único de seus atributos imperfeito, já não seria Deus. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

85. Deus criou a matéria que constitui os mundos; criou também seres inteligentes, que chamamos Espíritos, encarregados de administrar os mundos materiais, segundo as leis imutáveis da criação, e que são perfectíveis pela sua natureza. Em se aperfeiçoando, aproximam-se da divindade. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

86. O espírito, propriamente dito, é o princípio inteligente; sua natureza nos é desconhecida; para nós, ele é imaterial, porque não tem nenhuma analogia com o que chamamos matéria. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

87. Os Espíritos são seres individuais; têm um envoltório etéreo, imponderável, chamado perispírito, espécie de corpo fluídico, dotado da forma humana. Eles povoam os espaços, que percorrem com a rapidez do relâmpago, e constituem o mundo invisível. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) 

88. A origem e o modo de criação dos Espíritos nos são desconhecidos; apenas sabemos que foram criados simples e ignorantes, quer dizer, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo, porque Deus, em sua justiça, não poderia isentar uns do trabalho que houvesse imposto aos outros para chegarem à perfeição. No princípio, estão numa espécie de infância, sem vontade própria, e sem consciência perfeita de sua existência. (O Espiritismo na sua expressão mais simples - Resumo do Ensinamento dos Espíritos.) (Continua no próximo número.)


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita