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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 497 - 1° de Janeiro de 2017

CLÁUDIO BUENO DA SILVA
Klardec1857@yahoo.com.br
Osasco, SP (Brasil)

 

 
Princípio de justiça


A vida em sociedade confere direitos aos cidadãos, mas lhes impõe deveres recíprocos.

O primeiro desses deveres é exatamente respeitar os direitos individuais. Essa obrigação moral deve ser cumprida também junto à família, à sociedade, à autoridade. Quando não a cumprimos burlamos a lei, tanto a civil quanto a divina, em prejuízo do indivíduo ou da coletividade.

Nem sempre as injustiças que cometemos na Terra são consideradas infrações pelas leis humanas, pois as convenções e os interesses as encobrem. Muitos equívocos humanos são tolerados, outros tantos fogem integralmente a qualquer tipo de coibição. Mas, se muita coisa foge à justiça dos homens, muitas vezes coniventes, nada escapa à de Deus.

Quando Jesus, em determinado momento, afirmou que se desse a César o que era de César (Mateus, XXII: 15-22), enunciou um princípio de justiça que não só garante o direito individual e coletivo como também condena a violação de quaisquer direitos, a usurpação, a posse indevida, a conquista pela força, todo o dano moral ou material causado aos outros. Um princípio de justiça que condena tanto aquele que interrompe o sagrado direito de viver do semelhante, quanto aquele que comete os pequenos delitos que aprendeu a considerar como “inocentes”. Nesse sentido, quantas coisas chegam até nós sem que nos sejam devidas? Quantos deslizes são cometidos usurpando direitos?

Quem respeita, de fato, não julga, porque lhe faltam elementos completos para isso; é indulgente, porque também precisa da indulgência para seus próprios erros; compreende, porque já conhece Deus; ama com o amor que já aprendeu.

Portanto, aquele que respeita o direito de cada um é justo porque exerce a caridade e o amor ao próximo. Não quer para os outros o que não deseja para si. (O Livro dos Espíritos, “As leis morais”, capítulo XI.)

Então, o justo é um ser passivo, que não se indigna com as injustiças?

Não é bem assim. Ele sofre com as injustiças, bem mais que o néscio, mas não se revolta, não se inconforma. Trabalha com amor para minimizá-las, usando a caridade como instrumento de transformação sua e da sociedade. 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita