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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 497 - 1° de Janeiro de 2017

ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO
editoraeme@editoraeme.com.br
Capivari, SP (Brasil)

 

 

Confiar em Deus e
nos médicos
 

“Não te deixes abater, ante as alterações do equipamento físico. Busquemos a Eternidade. Moléstias não atingem a alma, quando não se filiam
aos remorsos da consciência.” - Chico Xavier.
 

Quem não tem dificuldades? Elas proporcionam oportunidades de crescimento. Segundo Sêneca, é parte da cura o desejo de ser curado. Portanto, busquemos soluções, tenhamos confiança em nós mesmos e, principalmente, em Deus.

Diante de nossas dificuldades, o recurso terapêutico para vencer as angústias e provas da vida moderna continua sendo a recomendação do Cristo: trabalhar mais e mais servir.

Você pode e vai vencer quando acredita que atravessa um momento único e que é passageiro, e a saúde vai se restabelecer, porque a vida nunca fecha as portas para quem deseja e pratica o bem.

E, diante dos problemas que não podemos solucionar, busquemos a esperança e a confiança, conforme expressa a oração: “Senhor, concedei-nos serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar”.

O personagem da história a seguir, A. Z., estava com “uma dor na virilha”, como ele costumava dizer. Estava aposentado e costumava ajudar o filho na oficina. Anos antes já tinha sido operado de hérnia.

Procurou um clínico geral, que recomendou visitasse outro colega médico, especialista em cirurgia (o médico não se sentiu competente para diagnosticar naquela especialidade).

Sereno e confiante em Deus, A. Z. marcou nova consulta e para lá se dirigiu confiante, com fé de que nada sofria sem uma causa justa.

Nesta nova consulta, em que foi submetido apenas a exame físico, o novo médico, também cirurgião, diagnosticou que o paciente precisaria de uma cirurgia e fez o laudo requisitando da seguradora do paciente a devida autorização.

Nosso amigo manteve a confiança, não temia passar por nova cirurgia, estava com uma dor leve e suportável, e não temia pela morte, pensava no que havia lido de Eleanor Roosevelt, que teve duas perdas na infância, com a morte de sua mãe e de seu pai: “Ganhamos força, coragem e confiança a cada experiência em que verdadeiramente paramos para enfrentar o medo”.

Depois de alguns dias, A. Z. voltou à agência de saúde para ver se tinha sido aprovada sua cirurgia e ficou sabendo que ainda estava em análise na central. Como era horário de almoço, e por estar em jejum, resolveu almoçar.

Com serenidade, pensou: “Na minha prece, sempre digo: seja feita Sua Vontade aqui na Terra como no céu... Então, Senhor, lhe faço a entrega”.

E, confiante que o Senhor faria tudo dar certo se ele se entregasse à Sua Vontade, colocou-se em Suas mãos. Voltou mais tarde à central e, para sua surpresa, a cirurgia não tinha sido autorizada. Faltavam exames que comprovassem a necessidade da operação.

No mesmo instante procurou um médico de radiologia e foi fazer um ultrassom.

Mas, pelo fato de, diante da enfermidade, ele ter-se munido do escudo da confiança, não protestou diante da não aprovação do seguro para a realização da cirurgia e, resguardado no amor a Deus, pediu apenas proteção contra o desequilíbrio – afinal já tinha vencido a fronteira dos sessenta anos – e inspiração ao novo médico no exame.

Resultado do exame: apenas inflamação de um nervo que, por ele carregar peso em excesso, havia inflamado. Uma simples injeção resolveu o caso. São seis meses sem nenhum outro sintoma. Diz que está ótimo.

A. Z. me diz: “Olha, Arnaldo, eu poderia ter feito exigências, mas aprendi a buscar ajuda e a fazer a entrega de minha vida a Deus. Eu sei que Ele está no controle e me evitou uma cirurgia desnecessária, pois apenas uma injeção resolveu o problema”.

 

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor das Editoras EME e Nova Consciência. 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita