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Um minuto com Chico Xavier

Ano 10 - N° 496 - 18 de Dezembro de 2016

REGINA STELLA SPAGNUOLO
rstella10@yahoo.com.br
Botucatu, SP (Brasil)
 

 

Chico Xavier, em passagem por Goiânia, compareceu à reunião da Assembleia Legislativa daquele Estado na noite de 7 de maio de 1974, para um diálogo sobre assuntos diversos, centralizados no tema “Cristo e a Atualidade”. Destacamos do encontro algumas questões ainda tão atuais em que muitas famílias se veem envolvidas: 

1) Por que razões a esquizofrenia surge na idade infantil ou mesmo depois da puberdade, quando a vida da criatura começa a desabrochar em plenitude de esperança e promessa?           

A esquizofrenia, na essência, decorre de transformações de caráter negativo no quimismo da vida cerebral. Esse problema, no entanto, procede da Vida Espiritual, antes do processo reencarnatório, de vez que o problema da culpa, instalando em nós, por nós mesmos, na experiência terrestre, se transfere conosco, pela desencarnação, no rumo do mais Além.

Muitas vezes, atravessamos condições de vida purgatorial, no Outro Mundo, mas somos devolvidos à Terra mesmo, aos núcleos habitacionais em que as nossas culpas foram adquiridas, e, frequentemente, carreamos conosco as telas da esquizofrenia.

Quando o processo da esquizofrenização se patenteia violento, eis que as perturbações consequentes se manifestam na criatura em período de desenvolvimento infantil, mas na maioria dos casos a esquizofrenia aparece depois da puberdade ou logo após a maioridade física.

Os Instrutores Espirituais são unânimes em afirmar que esse desequilíbrio decorre de nossos próprios débitos, nas áreas das forças espirituais de que dispomos no campo da própria consciência. 

2) Como entender o martírio de uma criança que nasce mutilada? 

O tema relaciona conexões naturais com a questão anterior. Quando perpetramos determinado delito e instalamos a culpa em nós, engendramos o caos adentro da própria alma e, regressando à Vida Maior, após a desencarnação, envolvidos na sombra do processo culposo, naturalmente padecemos em nós mesmos os resultados dos próprios atos infelizes.

Reconhecendo isso, pedimos ou desejamos intensamente voltar à Terra nas condições que traçamos para nós mesmos. Se armamos o braço contra alguém e destruímos a vida de alguém, conscientemente, na Vida Maior, muitas vezes nos sentimos amargurados com aquele segmento de nosso corpo espiritual que se transformou em veículo da nossa própria perda, e rogamos permissão às Leis Divinas para renascer, em processos de mutilação correspondentes, quase sempre ao lado daqueles mesmos que se fizeram nossos devedores ou que se transformaram igualmente em benfeitores nossos e que, na Terra, nos auxiliam por amor. 

3) Se determinadas enfermidades são provas para a regeneração dos Espíritos reencarnados, por que permitem os mensageiros da Vida Superior o aparecimento de agentes medicamentosos que suprimem a dor?  

Os Espíritos Amigos asseveram sempre que a dor não é filha da Lei Divina. A dor, dizem eles, é uma criação nossa. Explicam que toda a Ciência Médica procede da misericórdia de Deus, em favor de nós outros, neste mundo, quando infernizamos a própria consciência.

Criamos o processo culposo, atingimos o Mais Além, encontramo-nos doentes, à feição de criaturas que transportam em si o purgatório, ou aquilo que podemos considerar como sendo o lado infernal da vida e Deus nos concede a Medicina para que, na Terra, possamos aliviar o mérito ou esforço que vamos adquirindo.

Por isso mesmo, a anestesia é uma conquista da Ciência Médica em favor da Humanidade, demonstrando que o Senhor de Justiça e Misericórdia não nos quer sofredores, conquanto não possa exonerar-nos da autorredenção.
 

Do livro Chico Xavier em Goiânia, de Chico Xavier e Emmanuel.



 


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