Year 10 - N° 468 - June 5, 2016

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Ano 10 - N° 496 - 18 de Dezembro de 2016

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 

 
Antonio de Almeida Silva Filho: 

“Que contas prestaremos ao Senhor da vida?” 

Paulista radicado na cidade de São Carlos, o confrade diz
como se tornou espírita e fala da riqueza que o
conhecimento espírita nos proporciona
 

Nascido em Itirapina e atualmente residente em São Carlos, ambos municípios paulistas, Antonio de Almeida Silva Filho (foto) é formado em Odontologia e integra o Conselho Deliberativo do Centro Espírita Nosso Lar, instituição que já presidiu, situada na cidade onde reside. De sua vivência nas lides espíritas, estruturou as respostas

a esta entrevista.   

Como se tornou espírita?                        

Nasci em berço que estava em transição do Catolicismo para o Espiritismo. Frequentei o catecismo e fiz a chamada primeira comunhão, conforme a prática católica, e ia às missas aos domingos sempre pelas mãos de uma vizinha que era muito religiosa e que fazia isso com muito carinho. As coisas da Igreja, os atos litúrgicos, cantos e hinos sempre me emocionaram sem me seduzir, o que me leva a supor que a vida eclesiástica deve ter sido parte de mim em encarnações anteriores. Me interessei pelo Espiritismo quando ingressei na faculdade e dividia o quarto com um amigo que era espírita e com o qual longas conversas e algumas boas discussões fortaleceram em ambos as ideias espíritas e nos levaram a ingressar na mocidade espírita. Nessa fase fui muito anticlerical, mas o tempo se encarregou de ajustar minhas tendências e hoje não sou somente tolerante, mas simpático às diversas maneiras de se relacionar com Deus. 

E como ocorreu a vinculação com o Nosso Lar?                          

O Nosso Lar surgiu na Sociedade Espírita Obreiros do Bem que eu frequentava, quando um dos companheiros reclamava que, tendo recebido a visita de um parente que era espírita e pediu para que ele o levasse a visitar obras assistenciais espíritas da cidade, ele ficou constrangido por não ter nenhuma para mostrar. Naquela tarde resolvemos criar uma instituição e como naquele tempo muitas crianças mendigavam pela cidade foi decidido que a Instituição se dedicaria a abrigar menores carentes. Como fui o secretário da reunião que criou essa instituição que recebeu o nome de Nosso Lar em 2 de dezembro de 1962, minha vinculação a essa foi uma coisa natural e eu atualmente sou o único fundador encarnado e em plena atividade.  

Qual o principal perfil da instituição em atividades? Quais principais departamentos ela mantém?                        

Atualmente o Nosso Lar atende 230 crianças de 4 meses a 4 anos e desenvolve diversos projetos sempre relacionados às crianças e jovens, como práticas esportivas, recreação e lazer com ênfase aos que estão no contraturno escolar, maternidade consciente com enfoque na maternidade de adolescentes, ou seja, costumamos dizer que cuidamos de crianças desde antes de nascerem e tentamos entregá-los prontos para o mundo. Paralelamente à parte social desenvolvemos a parte doutrinária em local muito próximo onde o Centro Espírita Nosso Lar tem as atividades inerentes à casa espírita como COEM, palestras, grupos mediúnicos, cursos, evangelização e outras. 

O que mais lhe chama atenção no conteúdo espírita?                

Mostrar a cada um por que está encarnado e, através do modelo espírita, qual a melhor maneira de aproveitar ao máximo a oportunidade que lhe é oferecida de progresso e felicidade. 

De sua experiência na vivência espírita, qual a recordação mais marcante de sua existência?                        

Sem a Doutrina Espírita eu não teria feito nem a terça parte do que fiz até agora. Da dívida que tenho com a Doutrina Espírita, talvez a maior tenha sido a oportunidade de constituir uma família, um lar em que tive por esposa um anjo da guarda e quatro Espíritos que, como filhos, deixo por herança ao mundo. 

Do seu envolvimento com o movimento espírita e as atividades das instituições, o que gostaria de citar?                        

O movimento espírita é como semente boa caída em solo fértil, que é o povo brasileiro. Quando vejo temas espíritas fazendo enredo de filmes e novelas, quando vejo o linguajar do povo falar de reencarnação, obsessão e comunicabilidade com naturalidade, vejo que em algumas décadas a doutrina se impôs pela lógica e robustez dos conceitos que esposa. 

Suas palavras finais. 

Estamos no rumo certo. Temos sob nossas mãos uma riqueza enorme e não apenas alguns talentos. Que contas prestaremos ao Senhor dessa riqueza toda? Se já nos foi dado nascer na terra que Chico Xavier teve por campo de trabalho, já nascemos devedores da Misericórdia Divina.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita