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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 496 - 18 de Dezembro de 2016

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)

 


Multiplicar talentos

“Quantos pães tendes? – Cinco pães e dois peixes, disseram..." (Mateus 14:17.)


O episódio da multiplicação dos pães e peixes, narrado pelo Novo Testamento é, incontestavelmente, uma notável e rica lição que Jesus delegou à humanidade, para servir de norte e bússola às nossas ações quotidianas.

Naquele momento histórico o Cristo não transferiu aos seus discípulos a tarefa de socorrer a multidão faminta, que O buscava sedenta de consolo e alimento. Apenas solicitou que informassem quantos pães e peixes tinham e, após, procedeu à multiplicação dos dois gêneros, permitindo que mais de cinco mil pessoas se alimentassem.

Sem dúvida, um ensinamento profundo e valioso.

É óbvio que ninguém em sã consciência e plena lucidez de raciocínio se proporá a sair pela vida fazendo multiplicações de pães ou outros itens alimentícios, mas de forma alguma estamos impedidos de multiplicar os nossos talentos e recursos, de forma a contribuir para a melhoria do mundo que habitamos.

Multiplicando os pães da paciência conseguiremos conviver com as mais adversas situações e suportar os mais intrincados problemas, aqueles que desafiam o equilíbrio das nossas emoções.

Multiplicando os pães da perseverança haveremos que caminhar com coragem em defesa dos nossos ideais, onde a felicidade e a paz, por certo, figuram como meta e objetivo.

Multiplicando os pães da tolerância seguiremos firmes na compreensão das diferenças que nos cercam, principalmente no âmbito familiar, onde devemos entender que cada criatura traz consigo a própria individualidade pensando e reagindo de modo particular, como nós fazemos também.

Multiplicando os pães do altruísmo teceremos a teia das nossas ações sempre voltadas para o bem, onde o ser humano, em quaisquer situações e momentos, será eleito como a preocupação máxima e interesse maior das nossas realizações.

Multiplicando os pães da fé e da confiança nunca deixaremos que acreditar piamente que não estamos sozinhos, mesmo que aparentemente o mundo nos mantenha isolados, pois do olhar da Providência Divina ninguém está alheio.

Multiplicando os pães do amor veremos todas as criaturas do caminho como irmãos a serem considerados, dignos merecedores da nossa solidariedade e respeito.

Multiplicando os pães da alegria contagiaremos aqueles que seguem conosco, informando a eles que o otimismo e a esperança são conquistas que não podem deixar de residir no íntimo dos nossos corações.

Multiplicando os pães do silêncio, saberemos como conter a palavra descortês e às vezes descuidada que, se lançada, poderá destilar o fiel da crítica ou o azedume do comentário menos feliz, além de evitar, muitas vezes, sérias contendas ou terríveis e inoportunas discussões.

Multiplicando os pães da humildade teremos plenas condições de combater as investidas deletérias do orgulho que tanto sofrimentos causam no seio social, e segurar os ataques perigosos do egoísmo, essa chaga nefasta que aprisiona os nobres sentimentos humanos.

Se fisicamente não temos condições de multiplicar pães e peixes, como fez Jesus Cristo, nada impede que façamos crescer nosso ânimo, coragem, determinação e boa vontade, para, com os recursos de que dispomos, contribuir para a construção de uma sociedade mais fraterna.

Reflitamos.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita