WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 493 - 27 de Novembro de 2016

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 


Amor e sabedoria


Na época de Moisés, quando vigorava o olho por olho, dente por dente, o grande missionário recebeu do Mundo Espiritual os Dez Mandamentos, que pediam ao homem da época o amor a Deus sobre todas as coisas. Moisés também criou as leis civis e disciplinares, para conduzir o seu povo.

Séculos depois, Jesus nos traz os seus ensinamentos e, complementando as leis recebidas por Moisés, pede-nos que amemos a Deus e ao próximo. E as leis civis e disciplinares criadas por Moisés baseadas no olho por olho e no dente por dente, Jesus transformou em leis baseadas na caridade, na humildade e no amor ao próximo.

Os séculos se passaram. E veio o Espiritismo. No capítulo VI (O Cristo Consolador) de O Evangelho segundo o Espiritismo, a mensagem do Espírito de Verdade diz:

“Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: ‘Irmãos, nada perece. Jesus Cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade’”.

O amor e a sabedoria são as duas asas do Espírito. O ideal seria que marchassem juntas. Porém, a evolução do homem se faz de maneira muito lenta. Por isso, o progresso científico e intelectual do homem está sempre à frente, e o progresso moral bem atrás.

Castro Alves, através da psicografia de Jorge Rizzini, diz, no poema A Criação Divina:


(...)

“Povo escravo não tem pausa,
No trabalho à luz do archote;
E monumentos, impérios,
São erguidos com o chicote!
Cresce a cultura Imortal,
Mas pouco avança a Moral,
- E da lei, o pedestal,

É a força, a cruz, o garrote!”.

(...)

A Doutrina Espírita tudo explica à luz da razão. Seus ensinamentos recebidos dos Espíritos Superiores e codificados por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese, são verdades eternas e, para serem bem compreendidas, é necessário que não apenas as estudemos, mas as compreendamos.

Para tanto, é preciso não somente ler, mas apreender realmente o conteúdo da leitura. Isso demanda tempo, paciência, horas de dedicação. O verdadeiro espírita tem a obrigação de ter um mínimo de conhecimento da Doutrina Espírita. É o que se espera do adepto de qualquer religião.

A literatura espírita é uma das mais vastas, mais completas, com informações seguras e abalizadas. Por isso o sucesso do livro espírita, que não só mata a sede de conhecimentos e de saber, como também suprime a penúria moral.

Na obra Na Escola do Mestre – Edições FEESP, Vinícius diz que “Educar é tirar do interior” e que “a diferença entre o sábio e o ignorante, o justo e o ímpio, o bom e o mau procede de uns serem educados, outros não. O sábio se tornou tal, exercitando com perseverança os seus poderes intelectuais. O Justo alcançou santidade, cultivando com desvelo e carinho sua capacidade de sentir. Foi de si próprios que eles desentranharam e desdobraram, pondo em evidência aquelas propriedades, de acordo com a sentença que o Divino Artífice insculpiu em suas obras: Crescei e multiplicai”.

Por outro lado, o espírita, verdadeiro privilegiado pela obtenção de tantos conhecimentos, não deve guardá-los somente para si, mas levá-lo até o semelhante. E deve colocar em prática esses ensinamentos, cujo teor moral nos conduz ao exercício da caridade e do amor ao próximo. “A fé sem obras é igual às obras sem fé”; ou: “a fé sem obras é morta”; ou, como advertiu Paulo, “se falarmos as línguas dos homens e dos anjos, se tivermos o dom da profecia, se tivermos toda a fé e não tivermos caridade, seremos como o metal que soa e o sino que tine”.

A caridade é a ponte que une a criatura ao Criador. Como diz André Luiz, no capítulo 19 do livro Ação e Reação (FEB), através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, “a evolução para Deus pode ser comparada a uma viagem divina. O bem constitui sinal de passagem livre aos cimos da Vida superior, enquanto o mal significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste”.        



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita