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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 492 - 20 de Novembro de 2016

TEMI MARY FACCIO SIMIONATO
temi_mary@yahoo.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 

 
Receitas de Vida Eterna

 
A história do bom samaritano leva-nos a reconhecer na caridade o caminho aberto por Jesus à união e à paz entre todos e não antes Dele, implantando um mundo novo no campo emotivo da humanidade com base na assistência a qualquer irmão, sem preconceitos de raça, de cor, de sexo, de religião ou de política.

Assim fizeram Allan Kardec, Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo, Anália Franco, Chico Xavier e tantos outros, usando de misericórdia para com aqueles que sofriam, sem se interessarem em saber se o pobre, o doente, o faminto, o aflito eram católicos ou não, espíritas ou não, se eram brancos ou não.

Portanto, está certa a Doutrina Espírita quando tomou por lema: “Fora da caridade não há salvação”. Assim, o divino Mestre esclarece-nos que, para guardarmos os dons da imortalidade, é necessário termos na compaixão a receita de luz para a ascensão da alma ao Reino de Deus.

Desta forma, observamos que o sacerdote e o levita, homens de fé e mentores religiosos, estavam mergulhados na obsessão do egoísmo e necessitados de compaixão. Em vista disso, deparamo-nos em Tiago, capítulo dois, versículo dezessete, a seguinte afirmativa: “Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma”, elucidando-nos que um irmão dotado de fé, se for procurado por alguém que está nu e com fome, e não socorrê-lo, a sua atitude perante este irmão anula a sua fé. É imprescindível socorrermos o outro através do bem efetivo e incessante, situando-nos no lugar daqueles que necessitam de amparo, doando-lhes o melhor de nós, pois com certeza, amanhã, serão eles, os socorridos de agora, os nossos benfeitores.

E à frente de quantos encontrarmos na estrada caídos em sofrimentos, interrompamos nossa caminhada para compreender e servir, recordando o samaritano que se deteve na marcha dos próprios interesses e auxiliou espontaneamente sem nada perguntar. Assim, diante da lição do Mestre, façamos o mesmo.

O bom samaritano foi o socorro para um irmão caído na estrada; mas o irmão tombado no caminho foi para o samaritano o ponto de apoio para mais um degrau de avanço ao encontro com o Pai.

Através do ensinamento de Jesus, todos somos chamados pelas leis de Deus à sustentação possível daqueles que estejam caídos em provação e, sempre que nos encontrarmos à frente de quaisquer obras dedicadas à compreensão e ao amor, recordemos que nos achamos perante a irradiação da luz divina, ou seja, frente à caridade e Jesus.

Assevera-nos o apóstolo Paulo em Colossenses, capítulo três, versículo dezessete: ”e tudo o que fizerdes, seja uma palavra, seja uma ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai”.

Não basta, portanto, declarar a nossa condição de aprendizes do Mestre, é indispensável estarmos realmente com Ele, para colaborarmos na construção de uma vida melhor.

Como a lei Divina nos recomenda: ”Amemos ao próximo com a nós mesmos”, é preciso nos prepararmos para ajudar, infinitamente, colocando em prática o bem viver com os nossos semelhantes e com a própria consciência.

Com base profunda no Evangelho, a Doutrina Espírita sustenta que todo serviço de amparo social desinteressado é um reforço Divino na obra da fraternidade e da iluminação interior da humanidade. Sobre isso, esclarece-nos o Espírito Emmanuel, no livro Quando Jesus teria sido Maior?: “As obras de caridade material somente alcançam a sua feição Divina quando colimam a espiritualização do homem, renovando-lhe os valores íntimos, porque, reformada a criatura humana em Jesus Cristo, teremos na Terra uma sociedade transformada, onde o lar genuinamente cristão será naturalmente o asilo de todos os que sofrem”.

É pela consciência que nossa fé em Deus é manifesta. É pela obra que o nosso amor a Deus é revelado.

E assim, tudo que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles”. (Mateus, 7:12). 
 

Bibliografia:

XAVIER, F. C – Encontro Marcado – ditado pelo Espírito Emmanuel - 14ª edição – FEB - Brasília – DF – 2013 – lição 23.

RIBEIRO, Saulo. C – O Evangelho por Emmanuel, segundo Lucas - 1ª edição – FEB - Brasília – DF – 2015 – Páginas: 139, 140, 145, 147.

XAVIER, F. C – pelo Espírito Emmanuel – Palavras de Vida Eterna – ditado pelo Espírito Emmanuel- 35ª edição – Comunhão Espírita Cristã – Uberaba – MG - 2010 – Páginas: 58, 274, 275.

GODOY, Paulo. A – Quando Jesus teria sido maior? – 2ª edição – FEESP - São Paulo – SP - 1990 - Páginas: 43, 44. 


 


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