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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 492 - 20 de Novembro de 2016

JOSÉ ANTÔNIO V. DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)

 


Reflexões espíritas:
“Graças a Deus!”


Há tempos tenho pensado em quanto carregamos conosco a herança de nossas crenças antigas. Escrevo isso porque não é raro ouvirmos a expressão do título acima quando grandes males são evitados, quando um acidente não provoca vítimas fatais, quando uma criança nasce organicamente perfeita, e assim por diante. No entanto, como espíritas, estaria correta essa maneira de nos expressarmos? Pensemos um pouco, a doutrina nos ensina que em tudo está a presença de Deus: no nascimento e na desencarnação, na vida física e na vida espiritual. Ou seja, “Para Deus não existe a morte”, disse-nos um dia um grande trabalhador da seara espírita, concluindo com a seguinte colocação: “Onde quer que estejamos, estaremos vivos e nosso Pai sabe onde será o melhor lugar para nós”.

Então, talvez devêssemos analisar essa questão por outro ângulo: Estarmos abençoados com a graça de Deus ou não estarmos, o que significaria estarmos sem a graça d’Ele, ou, como se diz popularmente, sermos desgraçados. Daí surge outra questão, o que entendemos por um ser desgraçado? Segundo alguns dicionários, um miserável, um coitado... E é aí que se encontra a falta da visão doutrinária. Quando vemos um mendigo na rua, poderemos julgá-lo como alguém abandonado pela graça do Pai, o que não é verdade. É um Espírito encarnado, vivendo seu livre-arbítrio ou colhendo as consequências de débitos passados. E se está passando por essa prova ou expiação, é porque a misericórdia divina está-lhe concedendo uma nova oportunidade de se redimir e voltar um dia para a casa do Pai como um bom filho pródigo.

O que falar então das mortes trágicas? Diz-nos a doutrina que o gênero de nossa morte está intimamente ligado às necessidades evolutivas de cada um. Lembremos o caso de Publius Lentulus, na Roma antiga, que vê seus dias terminarem sob as lavas de um vulcão, o Vesúvio, que encobre toda a pequena cidade de Pompeia, onde os nobres costumavam passar suas férias ou licenças, a pouco mais de 20 km de Nápoles. Aquela tragédia, que ceifou dezenas de vidas, não impediu que Publius retornasse um dia aos palcos da vida, na personalidade sadia do padre Manoel da Nóbrega, e que viria a se tornar mais tarde o grande Espírito Emmanuel, guia espiritual de Chico Xavier.

Concluindo, a tragédia de Pompeia estava sob o olhar clemente de Deus. Se não podemos dizer que aquilo aconteceu “Graças a Deus!”, podemos dizer que aconteceu com o consentimento divino, e que nosso amoroso Pai nunca deixou de estar presente nos momentos mais difíceis de seus filhos.

Confiemos sempre na presença de Deus em todos os momentos de nossas vidas.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita