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Brasil
Ano 10 - N° 491 - 13 de Novembro de 2016
CARLYNE PAIVA 
carlyne.paiva@gmail.com
São Paulo, SP (Brasil)
 

  

Divaldo Franco: “Quando o amor atinge a sua plenitude, o ser humano encontra a paz”

 Uma multidão participou no Parque do Ibirapuera, na capital
de São Paulo, do 2º Movimento Você e a Paz, sob a
coordenador do conhecido orador e médium

Ao entardecer do dia 16 de outubro, milhares de pessoas, de diversas crenças religiosas, reuniram-se no Parque do Ibirapuera, para celebrar o 2º Movimento Você e a Paz na cidade de São Paulo.

O movimento teve a apresentação musical do coro Luther King e de Fabiana Cozza. Estiveram presentes como oradores os representantes religiosos: Dom Julio Endi Akamine, Sheikh Jihad Hassan Hammadeh, Monja Heishin Gandra, Ocimar Camerlengo, José Carlos De Lucca e Divaldo Franco. Houve, também, mensagens gravadas em vídeo por Sri Prem Baba e Rabino Michael Schlesinger. Todos frisaram a importância da paz para a plenitude humana.

Divaldo Franco finalizou o evento reafirmando, em sua fala, a necessidade de paz. Para tanto, como exemplo, utilizou-se de Gandhi, que amou de tal forma que conseguiu neutralizar o rancor do império britânico na dominação contra a Índia, libertando quase 700 milhões de indianos e paquistaneses do derramamento de sangue. Isso se procedeu através da sua excelente qualidade de amor, inexaurível fonte propiciadora da paz. Também não foi por acaso que Jesus estabeleceu no amor a base da doutrina que veio viver na Terra, pois a criatura humana tem sede de amar e ser amada.

Para abordar a temática do amor, tão necessária à paz, Divaldo Franco aludiu a Freud e à libido, na qual o ser humano coloca a necessidade imperiosa do prazer, para concluir que o amor a que se referia Jesus transcende o da área das funções genésicas.  

O amor, quanto mais se divide, mais se multiplica 

Na atualidade, as doutrinas psicológicas estabeleceram como fundamental a amorterapia, e a proposta de Jesus passou a ser a única maneira de o indivíduo encontrar-se consigo mesmo, conhecendo, assim, as necessidades que caracterizam seu processo evolutivo na Terra.

O orador lembrou também as ideias de Jung, que estabeleceu que a vida humana deve ter um sentido, e mencionou Victor Frankl, que veio confirmar a necessidade de uma função psicológica, da vida pautada numa linha de amor, porque somente assim o ser humano poderá encontrar o que Jung estabeleceu como sendo o estado numinoso. “Quando o amor atinge a sua plenitude, o ser humano encontra a paz”, afirmou Divaldo. “O amor é a única virtude que quanto mais se divide, mais se multiplica, pois a sua sementeira é infinita; afinal, todo indivíduo é filho do Amor.”

Divaldo Franco lembrou também, em sua fala, as cartas que Albert Einstein escreveu para sua filha. Em uma delas, o grande cientista diz que a humanidade necessita de uma bomba cujos efeitos sejam maiores do que a atômica: a do Amor. O universo mantém-se graças a quatro forças ciclópicas: a gravidade, o eletromagnetismo, a lei quântica forte, a lei quântica fraca e o Amor como sendo a força concêntrica e excêntrica que mantém as galáxias neste cosmo imenso. E a partir dessa concepção, o físico demonstra a lei de Amor como sendo fundamental à vida.

Em 2000 a UNESCO, preocupada com 69 pontos de guerra, apresentou um convite à humanidade em favor da paz. Propôs que esta seria possível se as nações trabalhassem em prol de seis itens: respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, ouvir para compreender, preservar o planeta e redescobrir solidariedade.  

A humanidade está na Terra para crescer espiritualmente 

Com fundamento na mesma proposta, Divaldo Franco também sugere que o ser humano aprenda a serenar-se para que haja uma transformação no mundo, elegendo-se a não violência.  É indispensável que cada um trabalhe em virtude de se manter a paz, evitando deixar que os conflitos internos perturbem a harmonia. Afirma, também, que não se pode esperar que a paz venha oriunda de decreto governamental, porque essa  não tranquiliza o  sentimento de amargura. “É necessário que a paz deixe os gabinetes, onde se resolvem através das armas a harmonia entre os povos, para que habite o coração do homem.”

A humanidade – lembrou o orador – está na Terra para crescer na direção da plenitude, atingindo a perfectibilidade relativa, já que a absoluta só encontramos em Deus.

A guerra existe unicamente se não há paz no interior da criatura humana. “Quando o homem apaziguar-se, a humanidade será formada por indivíduos pacifistas, em que os descendentes poderão fruir de tranquilidade.”

Divaldo Franco propôs, por fim, que o indivíduo modifique seus hábitos daninhos, em busca daqueles que caracterizam a ética, tendo como escala de valores o amor a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, encontrando, assim, o autoamor, o autorrespeito, tão necessários à paz. 

 

Nota da autora: 

As fotos que ilustram esta reportagem são de Edgar Patrocínio, Bárbara Blauth e Julia Nezu.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita