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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 490 - 6 de Novembro de 2016

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Sexo e Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 11)

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão,obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares 

A. De que maneira se encerrou a doutrinação do obsessor do padre?  

Como o obsessor voltou a blasfemar e a repetir ameaças que faria estremecer até mesmo estruturas emocionais mais resistentes, o doutrinador, conduzido espiritualmente, aproximou-se do médium em transe e começou a aplicar energias balsamizantes, enquanto elucidava: “Por hoje o nosso diálogo está encerrado. Não faltarão outras oportunidades para esclarecimento. O nosso desejo de afastá-lo daquele a quem explora psiquicamente, roubando-lhe as energias e o discernimento, aguçando-lhe os desejos inferiores, está coroado de êxito. Você será mantido em tratamento especializado em outra área do mundo causal, recuperando-se a pouco e pouco, de forma que desperte completamente lúcido para outra realidade”. O verbo ameno e caridoso e as vibrações saudáveis que eram aplicadas no médium e no Espírito culminaram com o afastamento do sofredor, logo recolhido por cooperadores da Equipe espiritual da Casa, após o que adormeceu. (Sexo e Obsessão, capítulo 6: Socorros espirituais.) 

B. Considerando que o obsessor não estava interessado em renovar-se, trazê-lo a contragosto à reunião de doutrinação não seria uma violência contra o seu livre-arbítrio?  

O mentor Anacleto, respondendo a essa pergunta, esclareceu: “O livre-arbítrio é concessão divina que tem caráter relativo, não podendo ser facultado sem responsabilidade por aquele que o utiliza. No caso em tela, a fim de auxiliarmos Mauro, que necessita de recuperar-se dos males praticados, somos convidados a contribuir em favor de todos aqueles que se encontram enredados nas teias dos problemas desencadeados pela insânia dele. E porque o mal que Jean-Michel (este é o nome que teve na reencarnação anterior) persiste em preservar, arrastando o seu inimigo e a si mesmo desvairando, não pode permanecer indefinidamente, o nosso ato é de misericórdia e de compaixão, não constituindo violência, porque o seu discernimento encontra-se obliterado pela paixão alucinada. Qual ocorre com crianças e jovens, ou mesmo com adultos sem amadurecimento psicológico e moral, determinadas decisões não necessitam de passar-lhes pelo crivo da opinião, porque destituídos de discernimento não saberiam o que ou como fazer. Não poucas vezes, determinados tratamentos cirúrgicos e psiquiátricos são decididos pela família do paciente, mesmo que sem o seu consentimento, a fim de salvar-lhe a existência. A responsabilidade é o melhor aval para a utilização do livre-arbítrio, mas que ainda falta a muitos Espíritos durante o seu atual processo de evolução”. (Sexo e Obsessão, capítulo 6: Socorros espirituais.) 

C. Como definir uma reunião mediúnica e seus propósitos? 

Uma reunião mediúnica de qualquer natureza é sempre uma realização nobre em oficina de ação conjugada, na qual os seus membros se harmonizam e se interligam a benefício dos resultados visados, quais sejam a facilidade para as comunicações espirituais, o socorro aos aflitos de ambos os planos da vida, a educação dos desorientados, as terapias especiais que são aplicadas, e, naquelas de desobsessão, em face da maior gravidade do cometimento, transforma-se em Clínica de saúde mental especializada, na qual cirurgias delicadas são desenvolvidas nos perispíritos dos encarnados, assim como dos liberados do corpo, mediante processos mui cuidadosos, que exigem equipe eficiente no que diz respeito ao conjunto de cooperadores do mundo físico.(Sexo e Obsessão, capítulo 6: Socorros espirituais.)  

Texto para leitura 

52. O obsessor é levado ao sono – Totalmente envolvido pelos fluidos do médium e pelas vibrações emanadas do Mentor Anacleto, o inditoso começou a blasfemar e a repetir ameaças que faria estremecer até mesmo estruturas emocionais mais resistentes. Felipe, sem perder o autocontrole, conduzido espiritualmente, aproximou-se do médium em transe e começou a aplicar energias balsamizantes, enquanto elucidava: “Por hoje o nosso diálogo está encerrado. Não faltarão outras oportunidades para esclarecimento. O nosso desejo de afastá-lo daquele a quem explora psiquicamente, roubando-lhe as energias e o discernimento, aguçando-lhe os desejos inferiores, está coroado de êxito. Você será mantido em tratamento especializado em outra área do mundo causal, recuperando-se a pouco e pouco, de forma que desperte completamente lúcido para outra realidade”. O verbo ameno e caridoso, as vibrações saudáveis que eram aplicadas no médium e no Espírito culminaram com o afastamento do sofredor, logo recolhido por cooperadores da Equipe espiritual da Casa, naquele momento sob a direção do irmão Anacleto. Enquanto o agressor de Mauro era adormecido em um recinto próprio do plano espiritual, Manoel Philomeno perguntou ao irmão Anacleto: “Considerando-se que o amigo espiritual atendido não estava interessado na própria renovação, trazê-lo a contragosto a esta reunião de esclarecimento e de libertação não incidiria em violência contra o seu livre-arbítrio?” Com paciência e sabedoria o interrogado esclareceu: “O livre-arbítrio é concessão divina que tem caráter relativo, não podendo ser facultado sem responsabilidade por aquele que o utiliza. No caso em tela, a fim de auxiliarmos Mauro, que necessita de recuperar-se dos males praticados, somos convidados a contribuir em favor de todos aqueles que se encontram enredados nas teias dos problemas desencadeados pela insânia dele. E porque o mal que Jean-Michel (este é o nome que teve na reencarnação anterior) persiste em preservar, arrastando o seu inimigo e a si mesmo desvairando, não pode permanecer indefinidamente, o nosso ato é de misericórdia e de compaixão, não constituindo violência, porque o seu discernimento encontra-se obliterado pela paixão alucinada. Qual ocorre com crianças e jovens, ou mesmo com adultos sem amadurecimento psicológico e moral, determinadas decisões não necessitam de passar-lhes pelo crivo da opinião, porque destituídos de discernimento não saberiam o que ou como fazer. Não poucas vezes, determinados tratamentos cirúrgicos e psiquiátricos são decididos pela família do paciente, mesmo que sem o seu consentimento, a fim de salvar-lhe a existência. A responsabilidade é o melhor aval para a utilização do livre-arbítrio, mas que ainda falta a muitos Espíritos durante o seu atual processo de evolução”. (Sexo e Obsessão, capítulo 6: Socorros espirituais.) 

53. Limites do livre-arbítrio – Concluindo o esclarecimento acerca dos limites do livre-arbítrio, Anacleto observou: "Certamente a Vida estabelece os seus Códigos e a transgressão dos mesmos gera as ocorrências que se transformam em infortúnio para os seus desavisados, estejam ou não conscientes da responsabilidade da ação que pratiquem. É óbvio que haverá sempre fatores ponderáveis que são levados em conta, agravando ou diminuindo as consequências, conforme a consciência de cada um". Enquanto isso, a movimentação espiritual era muito grande na sala, relativamente exígua no seu espaço físico. As paredes, no entanto, haviam desaparecido e o ambiente alargava-se além dos limites estabelecidos pela construção material. Genitores aflitos já desencarnados traziam solicitações de socorro aos filhos rebeldes e ingratos que ficaram na Terra, rogando amparo e libertação das Entidades inferiores com as quais se compraziam; esposos saudosos imploravam ajuda e oportunidade para enviarem notícias aos parceiros que ficaram no mundo; amigos ansiosos requeriam o concurso dos Benfeitores em favor dos companheiros da experiência carnal; obsessores de má catadura apareciam intempestivamente, arrebanhados para área própria de contenção, tudo, porém, supervisionado pela Mentora da Casa, assessorada por um grupo de especialistas em socorro espiritual, que se movimentavam com discrição e ordem, preservando o ambiente psíquico. Sobre a mesa mediúnica uma faixa de luz diamantina descia de ignorada região, envolvendo todos aqueles que ali se encontravam no ministério socorrista. Vibrações vigorosas vinculavam uns aos outros trabalhadores, formando um círculo luminoso que os mantinha em equilíbrio. Na assistência, fora da mesa onde se dava a maioria das comunicações, círculos de luz variavam de tonalidade conforme a emissão de onda de cada pessoa, concentrada ou não, vibrando em uníssono com os Espíritos trabalhadores, ou que, por uma circunstância qualquer, se distanciava do local através do pensamento indisciplinado, ali permanecendo fixado às impressões que lhe eram familiares e nas quais se comprazia, porém sem nenhuma luminosidade. (Sexo e Obsessão, capítulo 6: Socorros espirituais.) 

54. Objetivos visados numa reunião mediúnica – Uma reunião mediúnica de qualquer natureza é sempre uma realização nobre em oficina de ação conjugada, na qual os seus membros se harmonizam e se interligam a benefício dos resultados visados, quais sejam a facilidade para as comunicações espirituais, o socorro aos aflitos de ambos os planos da vida, a educação dos desorientados, as terapias especiais que são aplicadas, e, naquelas de desobsessão, em face da maior gravidade do cometimento, transforma-se em Clínica de saúde mental especializada, na qual cirurgias delicadas são desenvolvidas nos perispíritos dos encarnados, assim como dos liberados do corpo, mediante processos mui cuidadosos, que exigem equipe eficiente no que diz respeito ao conjunto de cooperadores do mundo físico. Acercando-se o momento do encerramento das atividades da noite, após a aplicação de passes coletivos nos médiuns e demais membros do grupo, dispersão das energias condensadas que haviam ficado como sequelas das comunicações e mesmo da psicosfera produzida pelos mais infelizes, o irmão Anacleto foi convidado a transmitir a mensagem final de encorajamento e de iluminação a todos os presentes por solicitação da Diretora espiritual. Orando silenciosamente para o cometimento, o Amigo tomou os recursos psicofônicos de Ricardo, que se iluminou, exteriorizando peculiar claridade nos chacras coronário e cerebral, em tonalidade violáceo-prateada que lhe tomava todo o sistema endócrino, partindo da glândula pineal, verdadeiro fulcro de luz, e percorrendo todas as demais, com predominância nas do aparelho genésico que emitia radiações poderosas, sustentando a bomba cardíaca, os pulmões, os rins e todo o organismo. O médium apresentava-se transfigurado, com a face em delicado sorriso e em serenidade, facultando que o pensamento do comunicante fosse decodificado pelo seu cérebro e transformado em palavras. (Sexo e Obsessão, capítulo 6: Socorros espirituais.) 

55. A mensagem do mentor espiritual – Anacleto falou então, por intermédio do médium Ricardo: 

"Amigos-irmãos, prossiga a paz de Jesus em nossos corações.

O amor que flui de Nosso Pai jamais cessa.

Expressando-se de mil formas alcança todas as manifestações da Sua vontade materializada no universo.

Vibrando nas micropartículas e imantando o Cosmo, mantém a ordem e o equilíbrio das moléculas e das Esferas que pulsam além da nossa imaginação.

Entre nós, manifesta-se como dever em relação ao nosso próximo, após a própria transformação moral para melhor. Sem essa renovação interior, mui dificilmente alcança outros corações. Exteriorizando-se como forma de construir a alegria em outras vidas, para tornar o mundo melhor e as criaturas menos sofridas, é o alimento das almas, sem o qual todas pereceriam.

Extrapola a dimensão do mundo físico e agiganta-se além da organização material, abrangendo os espaços siderais onde estão edificados os ninhos espirituais e as mansões da felicidade, descendo aos pauis da miséria moral e da vergonha, nos antros de devassidão e de perversidade...

Luze, soberano, em todo lugar, e vige como força que conduz à meta da felicidade.

Nada obstante, o egoísmo humano engendra a rebeldia e a ignorância das Leis, proclamando a vigência do ódio, que é apenas doença da alma, produzindo alucinações e desaires.

Atos irrefletidos, comportamentos desastrosos, ações perversas, que são frutos espúrios da ignorância e do egotismo, enfermam os Espíritos que se alucinam, convidando-os aos revides e às desestruturadas vinganças, aos disparates da revolta que consumam com atitudes de perseguição e de insânia, perdendo o tempo e a oportunidade de serem plenos.

Surgem, então, os espetáculos inditosos das obsessões vigorosas, nas quais o intercâmbio de vibrações deletérias ceifa a alegria e a paz, a saúde e o júbilo, arrastando-se por largos períodos de insânia e desespero, quando poderia ser muito diferente, caso se permitisse que o amor lenisse as mágoas e apagasse os sentimentos de revolta... E vemos a multidão aturdida, sobrecarregada pelo peso das alienações espirituais de simples como de complexo conteúdo psicopatológico. Por outro lado, esses processos de orgulho e de presunção desencadeiam transtornos emocionais e psíquicos que se convertem em enfermidades dilaceradoras cruéis, transformando o planeta em um grande hospital, quando a sua é a função de escola, para educação e para reeducação, reduto de crescimento íntimo e de iluminação interior.” (Sexo e Obsessão, capítulo 6: Socorros espirituais.) 

56. O bem começa no lar – Concluindo sua fala, Anacleto acrescentou: 

“Dessa forma, campeiam as obsessões espirituais e físicas, os dislates dos sentimentos e os ódios em guerras sórdidas de uns contra os outros, quando se deveria laborar para que ocorresse a união de uns com os outros, conforme a recomendação do Príncipe da Paz, que é Jesus-Cristo.

Apesar disso, o Consolador chegou à Terra, a fim de auxiliar o ser humano na sua recuperação, influenciando-lhe a conduta, oferecendo-lhe a visão da realidade que, outrora, não tinha como entender, por faltarem os recursos valiosos da Ciência e da tecnologia, do pensamento e da razão. Levanta-se agora a cortina que impedia a visão do mundo espiritual e constata-se a grande realidade da vida em outra dimensão, de onde todos procedemos e para onde todos retornamos.

Com o seu advento, os Espíritos do Bem vêm conclamar-vos à concórdia, à compaixão, à caridade, ao culto dos deveres.

Não tergiverseis, nem temais nunca, pois que o Senhor da Vida está convosco, conduzindo-vos com segurança ao Seu aprisco.

Distendei as mãos caridosas a todos, particularmente aos irmãos da Erraticidade inferior, que constituem a multidão dos equivocados e infelizes, que se encontram na psicosfera do planeta e logo mais estarão de retorno, caminhando no corpo físico com as massas no rumo do porvir.

Ajudai-os, auxiliando o vosso próximo mais próximo no lar, no trabalho, nas ruas, na comunidade...

O bem começa no lar e expande-se em catadupas de luz, rompendo a grande noite que predomina no mundo atormentado dos nossos dias.

Vivei conforme os ditames do Evangelho de Jesus, caindo e levantando-vos, errando menos e acertando o passo com o amor, a fim de tornardes as vossas existências um pomar de bênçãos e a vossa estrada assinalada por marcas de segurança, apontando o rumo de plenitude.

Tende paciência ante as injunções dolorosas e confiai no amanhã. Realizai o melhor agora, e aquilo que não possa ser executado no momento, aguardai o instante propício no futuro que alcançareis.

Agradecendo-vos a cooperação fraternal em favor dos irmãos atormentados, que se encontram na retaguarda do processo da evolução, exoro as bênçãos de Deus para todos nós.

Afetuosamente, vosso amigo e irmão, Anacleto." (Sexo e Obsessão, capítulo 6: Socorros espirituais.) (Continua no próximo número.) 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita