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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 490 - 6 de Novembro de 2016

CLAUDIO VIANA SILVEIRA 
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS (Brasil)

 

 

Usufrutuários ou usurários?


Certa feita Jesus, em longa discussão com os fariseus, narrada em João, Cap. IX, questiona-os: “Por que não compreendeis minha linguagem?” Não lhes dando chance de resposta, Ele próprio redarguiria: “É porque não podeis ouvir a minha palavra”.

*

Os que conviviam com Jesus à sua época – e ainda hoje – dividimo-nos em duas espécies de indivíduos: os que nos dizemos cristãos e disso desfrutamos – os usufrutuários do Cristo – e os que até nos intitulamos cristãos, mas ainda estamos muito vinculados à usura, à avareza, à agiotagem – os que somos, ainda, usurários. É possível que ainda estejamos na contramão do Cristo, ligados à cobiça terrena e que tal situação nos impeça de “ouvir e entender a sua palavra”.

Compreendamos que na época do Cristo encarnado, os indivíduos também estavam divididos nessas duas categorias: enquanto que os usufrutuários eram representados pelos discípulos, os fariseus eram a imagem da usura da cobiça, da pilantragem, do extorquismo. Os primeiros, abertos à Boa Nova; os outros, algemados às exterioridades.

Paramos por aí? Não! Enquanto no Planeta Terra o mal – a usura, a rapinagem – se sobrepuser ao bem – o usufruto sadio –, viveremos esse duelo entre os usufrutuários e os usurários. Tem jeito? Sim! Com a melhoria dos homens, e a já “possibilidade de ouvirem”, o Planeta também avançará.

Porém, enquanto perdurarem tais desencontros:
 

·                    Aos usurários, a oratória, os feitos – principalmente os misericordiosos – e as máximas do Rabi se mostrarão como indecifráveis ou estranhos; aos seus usufrutuários serão roteiro e estímulo nas diversas estações de suas viagens;


·                   
Os que o desfrutam procurarão fazer todo o bem possível; aos usurários, não só o mal, mas todas as suas apologias;


·                   
Usufrutuários colaborarão, emprestarão, solucionarão, participarão... Os avaros tudo negociarão; trapacearão e estabelecerão cotas de lucros;


·                   
Os usufrutuários do Mestre amarão, desculparão e ajudarão; usurários odiarão a tudo e a todos em qualquer dimensão; farão da maledicência o prato principal e a sobremesa;


·                   
Os usurários somente escutarão a Boa Nova; os usufrutuários a ouvirão, já que há um abismo imenso entre escutar e realmente ouvir... E


·                   
A posse será o objeto de desejo do usurário, pois nisso empregará sua força mental; os usufrutuários sabem que somente gerenciarão os bens que lhe foram emprestados; suas mentes têm emprego principal nos bens duradouros.

*

Quanto mais entulhados nossos corações da usura e da avareza, menos neles caberá a “linguagem” do Mestre!

Enquanto que os usufrutuários conseguem entender a “linguagem” do Mestre, na expressão da questão feita aos fariseus há 1983 anos, os usurários, ou novos fariseus, ainda “não podem ouvir a sua palavra”; somente a escutam...

... Ou ‘nós’ somente a escutamos?!

(Em sintonia com Xavier, Francisco Cândido, ditado por Emmanuel, Fonte viva, Cap. 48, Diante do Senhor, 1ª edição da FEB) – (Inverno de 2016).

 


 


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