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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 490 - 6 de Novembro de 2016

CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 


Jesus no lar


É provável que muitos, na correria cotidiana, enfim se perguntem, no momento do repouso noturno, o que orientaria Jesus, hoje, frente aos múltiplos impasses atuais. Afinal, os tempos são outros. Dois milênios decorreram desde as reuniões acalentadoras na residência humilde de Simão Pedro, e, no entanto, evidencia-se que os dilemas morais enfrentados pelos homens, na totalidade nas nações, permanecem os mesmos, senão agravados. 

O desenvolvimento tecnológico, o conforto material, o avanço da ciência, em significativa medida, não foram suficientes para remover o craveiro da infelicidade humana. Muitos sofrem, sobretudo, em razão da indigência no território ainda árido do amor - considerado na atualidade conceito diáfano, sem aplicação prática, restrito à infinidade intrincada e não concludente dos debates filosóficos ou, quando muito, teológicos.  

No entanto, o rumo seguro da realização verdadeira, duradoura, não pode prescindir da compreensão do que constitui a nossa essência eterna. E esta não se nutre, em absoluto, das roupagens brilhantes do universo da materialidade transitória. Antes, e mais exatamente, da intenção de que se reveste cada pequenina atitude diária, durante o convívio com os nossos semelhantes. 

Assim, no contexto, importante comentar o valor do hábito disciplinado do culto do Evangelho no Lar; e, na oportunidade, sugerir uma leitura que, dentre todas as demais do grande cardápio de qualidade Espírita, deva estar entre as mais proveitosas: o livro Jesus no Lar, do Espírito Neio Lúcio e psicografia do querido Chico Xavier. Justo por nos proporcionar o que aludimos no começo deste artigo: trazer para a intimidade doméstica e familiar a encantadora aura das reuniões apostólicas dos primeiros tempos, quando, na casa de Simão Pedro, o Mestre se reunia com o seu grupo de amigos, discípulos e aprendizes para deitar a fonte viva do alimento espiritual do qual, ainda agora, mais de dois milênios depois, nos vemos tão necessitados! 

No contato com esta joia da literatura mediúnica espírita, na qual Neio Lúcio reproduz os diálogos fraternos do Mestre com o seu círculo mais íntimo, encontramos a oportunidade real de mitigar todas as dúvidas sobre as nossas angústias e desafios, dos mais simples aos mais complexos, ao “ouvir” de Jesus suas prédicas cheias de doçura, mas também da sabedoria divina que adivinhamos a mais exata para a solução sábia de todos os problemas.  

Trabalhamos, sobretudo, o nosso íntimo para reajustar atitudes, sentimentos, pensamentos e conceitos; e assim, reavaliarmos cada situação de uma ótica mais eficiente, se o que se pretende de fato é um estado de felicidade real, não apenas para nós mesmos, mas para o mundo. A começar do ambiente dos lares, onde se consolida o exercício mais importante de melhoria íntima e coletiva – para, daí, se irradiar ao convívio com o próximo nos vários ambientes onde somos chamados constantemente a interagir. 

A leitura da noite, ou da manhã, conforme o horário reservado para este carinhoso diálogo com o Mestre, fora de dúvida será direta, proveitosa. Feita a mentalização de ordem elevada, com que é solicitado o favor da presença benfeitora de nossos mentores para o momento de reflexão e cura, sentiremos, sem falha de uma só vez, a Presença benfeitora. E Ele nos inspirará e indicará o conteúdo de estudo mais apropriado para cada momento dos presentes, ou mesmo de um único componente sincero, porque este que assim se dedica beneficia, com a prática semanal, não apenas a si, mas o local, seja qual for, onde reside. Atrai as influências benéficas de guias, familiares e assistentes das dimensões espirituais, que comparecem de boa vontade, e trabalham com diligência em favor de onde são convidados a auxiliar na melhoria de mais um agrupamento humano, seja qual for, e onde se situe. 

Como nos ensina Jesus, justo ao capítulo 24 da aludida *obra luminosa, “ao acaso” selecionado para o desfecho deste artigo: 

“(...) O mais poderoso não será o mais desapiedado, e sim o que mais ame.

O mais eloquente não será o dono do mais belo discurso, mas sim o que aliar as palavras santificantes aos próprios atos, elevando o padrão da vida, no lugar onde estiver.

O mais respeitável não será o dispensador de ouro e poder armado, e sim o de melhor coração.

O mais sábio não será o possuidor de mais livros e teorias, mas justamente aquele que, embora saiba pouco, procura acender uma luz nas sombras que ainda envolvem o irmão mais próximo...

Quando o arado substituir o carro suntuoso dos triunfadores, nas exibições públicas de grandeza coletiva; quando o livro edificante absorver o lugar da espada no espírito do povo; quando a bondade e a sabedoria presidirem às competições das criaturas para que os bons sejam venerados; quando o sacrifício pessoal em proveito de todos constituir a honra legítima da individualidade, a fim de que a paz e o amor não se percam, dentro da vida – então uma nova Humanidade estará no berço luminoso do Divino Reino”.

 

* Excerto do capítulo 24, Sinais da Renovação: livro Jesus no Lar – Espírito Neio Lúcio, psicografia de Chico Xavier – Editora Feb.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita