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Um minuto com Chico Xavier

Ano 10 - N° 489 - 30 de Outubro de 2016

REGINA STELLA SPAGNUOLO
rstella10@yahoo.com.br
Botucatu, SP (Brasil)
 

 

Com os livros psicografados por Chico Xavier ampliou-se o gosto pelo estudo. Como também se formou uma consciência do quão pouco sabemos e do quanto há para aprender.

Novos horizontes, amplas perspectivas se abriram. Foi como se no espaço profundo da nossa ignorância se descerrasse uma imensa cortina mostrando aos nossos olhos deslumbrados os planos do infinito. Cada novo ensinamento nos recorda alguma coisa ou nos desperta para a razão. O raciocínio se amplia, a mente adquire aos poucos uma lucidez que tende a se expandir a cada momento. 

E enquanto essa abençoada produção mediúnica, toda ela alicerçada na Codificação Kardequiana, nos abre perspectivas ilimitadas e impele-nos à transformação moral que caracteriza o verdadeiro espírita, conforme preconiza Allan Kardec.

Chico Xavier espelha, ele próprio, o exemplo edificante do fiel discípulo do Senhor. 

Mas, recordemo-nos, por uma questão de justiça, de que antes dele vamos encontrar também figuras exponenciais que igualmente exemplificaram, através de suas vidas, qual deve ser a atitude do verdadeiro espírita, e que merecem o nosso carinho e respeito: Bittencourt Sampaio, Bezerra de Menezes, Antônio Sayão, Cairbar Schutel, Anália Franco, Adelaide Câmara, Eurípedes Barsanulfo, Zilda Gama, José Petitinga, Guillon Ribeiro, para citar apenas alguns, que se dedicaram integralmente a Jesus. 

Quando Chico Xavier inicia a sua tarefa, vem atender exatamente à grande expansão que a Doutrina Espírita teria dali para a frente. Fazia-se, pois, necessário incrementar a sua propagação mediante o livro, que chegaria a todos os rincões, suprindo assim as carências humanas. 

Com que emoção podemos, hoje, responder ao amigo Chico Xavier quando ele pergunta a Wantuil de Freitas: “Como atender aos interesses espirituais dessa comunidade tão grande? Como dar-lhes o pão da alma? Como organizar, isto é, auxiliar a organização dos núcleos iniciantes? Por que processo orientar os milhares de almas que começam, ajudando-lhes a manter a claridade do bom animo? Os famintos e sedentos de consolação e de esclarecimento chegam em grande número às nossas fileiras, todos os dias. Como ampará-los e satisfazê-los? Essas perguntas dão-me tristeza. Sei que a obra é de Jesus, que o serviço é do Alto, mas não ignoramos que os Mensageiros Divinos precisam de mãos humanas.”  

Sim, querido Chico, os Mensageiros Divinos utilizaram-se de suas mãos generosas e produziram milhares de páginas consoladoras, milhares de conceitos esclarecedores que beneficiam hoje milhões de criaturas, derramando sobre elas o bálsamo da consolação, a luz do esclarecimento e abrindo-lhes as janelas da esperança de uma vida que não cessa no túmulo, que prossegue além da morte física, de uma vida que não se extingue porque continua ad infinitum, possibilitando transformar o ódio em amor e fortalecendo os amores já existentes, que se sublimam à medida em que se despojam de todo o humano egoísmo. 

Esse é o pão para as almas, Chico, que você ajudou a repartir.

Estimulados, os espíritas integrados na seara desdobraram já alguma parte desse riquíssimo acervo de ensinamentos. Escritores, oradores, jornalistas, expositores, estudiosos de várias procedências foram despontando e, embora sejam em pequeno número, comparados à grande procura, a essa massa imensa de pessoas que buscam a Doutrina, estão realizando um trabalho de grande alcance cujos frutos, por ora, apenas começamos a entrever. Novos núcleos espíritas surgiram.  

Os Centros proliferaram, as instituições assistenciais se multiplicaram. Conquanto possamos fazer restrições, em certos casos, quanto à preservação doutrinária, à qualidade do labor, ou a vários outros aspectos, o fato é que imbuídos de boa vontade e boa-fé muitas almas se arregimentaram para o trabalho da semeadura. 

Por outro lado, o trabalho iniciado por Guillon Ribeiro e avivado por Wantuil na Federação Espírita Brasileira, com a ampliação da editora febiana, tem recebido continuadamente, das administrações subsequentes, o impulso necessário para que a gigantesca obra de divulgação da Doutrina Espírita, através do livro, atenda às necessidades de cada momento.

Nossa gratidão, Chico!  

Do livro “Testemunhos de Chico Xavier” , de Suely Caldas Schubert.





 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita