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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 489 - 30 de Outubro de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

O Além e a Sobrevivência
do Ser

Léon Denis

(Parte 17)

Continuamos nesta edição a apresentar o estudo do livro O Além e a Sobrevivência do Ser, de autoria de Léon Denis, com base na 8ª edição publicada em português pela Federação Espírita Brasileira. 

Questões preliminares 

A. O amor e o ódio são forças atrativas?  

Sim. Segundo Léon Denis, fios misteriosos ligam todos os seres e todas as coisas. O amor e o ódio são forças atrativas. Todos os que se hão amado, todos os que se hão odiado se reencontrarão cedo ou tarde, a fim de que a afeição que une os primeiros aumente ainda e se apure e que a aversão que separa os outros seja vencida por melhores relações e mútuos serviços. Finalmente, libertos de suas paixões materiais, todos se acharão reunidos na existência superior e bem-aventurada. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.) 

B. Por meio da regressão da memória é possível ter conhecimento de nossas existências anteriores?

Sim. Diz Léon Denis que ele mesmo fez com muitos pacientes experiências nesse sentido. Adormecidos, quer por ele, quer por Entidades invisíveis, os pacientes reproduziram cenas de suas existências precedentes, cenas pungentes ou trágicas, que nenhum deles teria podido ou sabido inventar, por muitas razões. Algumas particularidades dessas vidas se puderam examinar e foram reconhecidas como verdadeiras. O coronel De Rochas fez, seguindo a mesma ordem de estudos, experiências que Denis relatou em seu livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor, acrescentando-lhes outros testemunhos provindos dos príncipes Galitzin e Wiszniewsky, além de muitos experimentadores espanhóis. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

C. Somente a regressão da memória pode facultar-nos o conhecimento do nosso passado?  

Não. Além das revelações feitas pelos Espíritos, podemos acrescentar, com relação ao assunto, as reminiscências espontâneas de homens e de crianças. Grande número de casos desses foram citados por Léon Denis em seu livro O Problema do Ser, cap. XV. Poderiam ainda ser aditados os casos de muitas crianças que se lembraram de suas vidas anteriores, casos que não se explicam nem pela imaginação, nem pela influência do meio, porquanto os pais, na sua maioria, eram hostis à ideia de reencarnação. Infelizmente, semelhantes fenômenos desaparecem com o crescimento da criança, quando a consciência profunda, de alguma forma sepultada sob o invólucro carnal, deixa de vibrar. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

Texto para leitura 

209. A liberdade e a responsabilidade do ser, muito restritas no início da sua carreira, aumentam e crescem à medida que ele sobe na escala da evolução, até que, chegado às supremas alturas, lhe é dado colaborar e participar cada vez mais da obra e da vida divinas. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.) 

210. Ao mesmo tempo, o homem se sente intimamente ligado aos seus semelhantes, peregrinos, com ele, da grande viagem eterna e aos quais irá encontrando nos diferentes planos do caminho. Sabendo que lhe é preciso passar por todas as condições para perfazer a educação da alma, sabendo também que o devotamento, o espírito de sacrifício, de abnegação e de solidariedade são os meios mais eficazes para progredir, ele se sentirá com melhores disposições para aceitar as disciplinas sociais e para trabalhar pela coletividade. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.) 

211. Por esse modo, a maior parte dos abusos, dos excessos, dos crimes que afligem a sociedade atual, se atenuarão e dissiparão pouco a pouco. A educação se transformará com o ideal e o objetivo essencial da vida, e o homem aprenderá a adaptar melhor suas forças interiores aos verdadeiros fins a que é chamado a atingir. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.) 

212. Fios misteriosos ligam todos os seres e todas as coisas. O amor e o ódio são forças atrativas. Todos os que se hão amado, todos os que se hão odiado se reencontrarão cedo ou tarde, a fim de que a afeição que une os primeiros aumente ainda e se apure e que a aversão que separa os outros seja vencida por melhores relações e mútuos serviços. Finalmente, libertos de suas paixões materiais, todos se acharão reunidos na existência superior e bem-aventurada. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.) 

213. Assim, a doutrina  das vidas sucessivas constitui um estimulante poderoso para o bem, uma consolação e um reconforto na desgraça. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.) 

214. O valor científico desta doutrina não é menos considerável do que o seu valor moral e social. Com efeito, incitando-nos a procurar as provas experimentais que lhe servem de apoio, ela nos coloca em presença dos aspectos mais profundos e mais ignorados da natureza humana. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

215. Pelo que me concerne pessoalmente, já pude colher algumas provas de minhas vidas anteriores. Consistem essas provas diferentes, por meio de médiuns que se não conheciam e que jamais tiveram relação entre si. Tais revelações são concordes e idênticas. Além disso, logrei verificar-lhes a exatidão pela introspecção, isto é, por um estudo analítico e atento do meu caráter e da minha natureza psíquica. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

216. Este exame me fez descobrir, muito acentuados em mim, os dois principais tipos de homem que realizei no curso das idades e que dominam todo o meu passado: o monge estudioso e o guerreiro. Ser-me-ia possível ajuntar numerosas impressões e sensações que me permitiram reconhecer, nesta vida, seres já encontrados anteriormente. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

217. Creio que muitos homens, observando-se com atenção, conseguiriam constituir seu passado pré-natalício, senão nas minúcias, pelo menos nas grandes linhas. Mas é sobretudo pela hipnose, pelo transe, pelo desprendimento da alma que o passado pode ressurgir e reviver. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

218. Fiz com muitos pacientes experiências nesse sentido. Adormecidos, quer por mim, quer por Entidades invisíveis, eles reproduziam cenas de suas existências precedentes, cenas pungentes ou trágicas, que nenhum teria podido ou sabido inventar, por muitas razões. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

219. Algumas particularidades dessas vidas se puderam examinar e foram reconhecidas como verdadeiras. Infelizmente, a natureza toda íntima dos fatos não me consente entregá-los à publicidade. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

220. O coronel de Rochas fez, seguindo a mesma ordem de estudos, experiências que relatei e resumi em meu livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor, cap. XIV. Acrescentei-lhes outros testemunhos provindos dos príncipes Galitzin e Wiszniewsky, além de muitos experimentadores espanhóis. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

221. Em resumo, todos esses fatos demonstram que a nossa personalidade é muito mais ampla do que até hoje se acreditou. Nossa consciência e nossa memória têm profundezas que se conservam mudas enquanto nos achamos despertos, mas que, no sono hipnótico e no estado de desprendimento, se revelam e entram em ação. Aí repousa um mundo de conhecimentos, de lembranças, de impressões acumuladas por nossas vidas antecedentes e que o véu da carne ocultou ao renascermos. É a isso que alguns experimentadores e críticos chamam consciência subliminal, subconsciência superior ou o Ser subconsciente. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

222. Na realidade, não há aí mais do que um estado do ser que constitui a consciência integral, a plenitude do eu. Quanto mais profundo é o sono, mais o desprendimento da alma se acentua e as camadas veladas da memória começam a vibrar: o passado ressuscita e revive. O ser pode então recompor as cenas longínquas, os quadros da sua própria história. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

223. Essa ordem de pesquisas constitui uma psicologia nova e amplificada, cujo estudo atento, junto a uma observação rigorosa, revolucionará a ciência da alma e ocasionará uma renovação completa da filosofia e da religião. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) 

224. Às experiências indicadas acima convém acrescentar as reminiscências de homens e de crianças. Grande número de casos desses citei em O Problema do Ser, cap. XV. Poderia aditar os de muitas crianças que se lembraram de suas vidas anteriores, casos que não se explicam nem pela imaginação, nem pela influência do meio, porquanto os pais, na sua maioria, são hostis à ideia de reencarnação. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.)

225. Semelhantes fenômenos desaparecem com o crescimento, quando a consciência profunda, de alguma forma sepultada sob o invólucro carnal, deixa de vibrar. As reminiscências de homens célebres se explicam pelo grau de evolução e o apuramento dos sentidos psíquicos. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas – Parte II.) (Continua no próximo número.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita