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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 488 - 23 de Outubro de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 
Um leitor do Rio de Janeiro, em mensagem publicada na seção de Cartas desta mesma edição, escreveu-nos o seguinte: 

Em determinada palestra o palestrante referiu-se a algumas formas de obsessão, citando a auto-obsessão e a obsessão recíproca. Não encontramos no Livro dos Médiuns referência ao assunto, mas apenas a classificação que Kardec faz entre obsessão simples, fascinação e subjugação.

Afinal, além do que Kardec escreveu, existem outros tipos ou formas de obsessão? A revista poderia esclarecer-nos a respeito do assunto? 

Realmente, no que diz respeito às pessoas envolvidas no processo obsessivo, o que sabemos hoje encontramos em outros autores e estudiosos do tema, os quais nos ensinam que a obsessão pode – quanto aos litigantes – apresentar seis modalidades:

  1. De encarnado sobre encarnado
  2. De encarnado sobre desencarnado
  3. De desencarnado sobre desencarnado
  4. De desencarnado sobre encarnado
  5. Obsessão recíproca
  6. Auto-obsessão.

Antes de examinar especificamente as seis modalidades citadas, é bom ter em mente, de forma resumida, algo do que Allan Kardec, no cap. XXIII, itens 237 a 240, d´O Livro dos Médiuns, escreveu sobre o conceito de obsessão e suas principais variedades: 

A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação. (L.M., 237.) 

Dá-se a obsessão simples, quando um Espírito malfazejo se impõe a um médium, se imiscui, a seu mau grado, nas comunicações que ele recebe, o impede de se comunicar com outros Espíritos e se apresenta em lugar dos que são evocados. Ninguém está obsidiado pelo simples fato de ser enganado por um Espírito mentiroso. O melhor médium se acha exposto a isso, sobretudo, no começo, quando ainda lhe falta a experiência necessária, do mesmo modo que, entre nós homens, os mais honestos podem ser enganados por velhacos. Pode-se, pois, ser enganado, sem estar obsidiado. A obsessão consiste na tenacidade de um Espírito, do qual não consegue desembaraçar-se a pessoa sobre quem ele atua. Na obsessão simples, o médium sabe muito bem que se acha presa de um Espírito mentiroso e este não se disfarça; de nenhuma forma dissimula suas más intenções e o seu propósito de contrariar. O médium reconhece sem dificuldade a felonia e, como se mantém em guarda, raramente é enganado. Este gênero de obsessão é, portanto, apenas desagradável e não tem outro inconveniente, além do de opor obstáculo às comunicações que se desejara receber de Espíritos sérios, ou dos afeiçoados. (L.M., 238.) 

A fascinação tem consequências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridícula. (L.M., 239.) 

A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo. A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas: é uma como fascinação. No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. Traduz-se, no médium escrevente, por uma necessidade incessante de escrever, ainda nos momentos menos oportunos. Vimos alguns que, à falta de pena ou lápis, simulavam escrever com o dedo, onde quer que se encontrassem, mesmo nas ruas, nas portas, nas paredes. (L.M., 240.) 

Dada a exiguidade do espaço, concluiremos nas duas próximas edições os esclarecimentos solicitados pelo leitor.

 


 
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