WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    
Ano 10 - N° 488 - 23 de Outubro de 2016
 
 

 
 

Considerações sobre
o suicídio


Lívia B. Formiga e Luiz Carlos Formiga, autores do artigo especial desta edição, “Há sempre um amanhã”, abordam a problemática do suicídio: prevenção, cuidado e escuta.

“O suicídio é um problema de saúde pública, epidemiologicamente relevante e complexo, para o qual não existe uma única causa ou uma única razão. (...) “Escutar é tão importante quanto a realização do exame físico no paciente, isso significa estar comprometido, interessado e vinculado à pessoa, com toda a sua complexidade e vicissitude.” (Formiga & Formiga)

Quando se fala em cuidado estamos nos referindo à enfermagem ou às atividades dessa mesma natureza. Mas, além do cuidado com o corpo, existe sempre o cuidado com o cliente através da escuta. Desse modo, o enfermeiro ou a pessoa que cuida envolve-se com o ser total, embora mantenha um distanciamento adequado para não comprometer o cuidado, degenerando em demasiado envolvimento afetivo.

A enfermagem sempre vê o paciente como um todo, como um ser biopsicosociocultural. É necessário compreender o ser humano doente em sua plenitude. O enfermeiro aborda o paciente de forma muito íntima, por isso muitas vezes pode haver um desequilíbrio entre aproximação e envolvimento do profissional com o paciente. É difícil aplicar o distanciamento para aquele que necessita de cuidados, pois o receio do profissional da enfermagem é encontrar a linha tênue entre o altruísmo e a indiferença. Por isso, muitos profissionais da enfermagem adoecem psicologicamente, por não encontrar a ajuda necessária para lidar com esse relacionamento.

A escuta é um processo que consiste em técnica e envolvimento para com o indivíduo e com a família. Nesse processo, busca-se auferir elementos que evidenciem até que ponto estão comprometidos com o planejamento e com a tentativa do suicídio, porque a família, de ordinário, tem grande participação na gênese e no desenvolvimento da ideação suicida.

“Desconfortável, e em aparente contradição com a esperança que surge quando nos descobrimos espírito imortal, é a citação dos espíritas na prevalência de ideação, plano e tentativa de suicídio.” (Formiga & Formiga)

O espírita não está imune ao desespero, à falta de fé, ao desgosto pela vida, ao sentimento de solidão, à desesperança, às doenças mentais. Muitos não se suicidam porque sabem as consequências. Mas isso não muda o quadro ideativo do suicídio e muitos menos as causas que o determinam. Mas, mesmo com tudo isso em mente, alguns são acometidos de tamanho desespero que tornam esses conhecimentos como irrelevantes.

“Com os bons resultados do tratamento, ela descobrirá que há sempre um amanhã, que podemos resistir, esperar, pois  um lindo dia pode chegar. Que há sempre um amanhã, para quem vive a sofrer, que não custa esperar. E quando ele chegar a pessoa verá então que não foi em vão o que passou. Daí ao relembrar que o mal se distanciou poderá enfim exclamar: feliz eu sou!” (Formiga & Formiga)

É imprescindível que haja o envolvimento da família no processo de prevenção do suicídio, porque somente com os parentes conscientizados é possível fazer do suicida em potencial um paciente, porque é necessário que seja ele levado a tratamento. Uma vez em tratamento, o suicida em potencial se torna receptivo às ideias de consolação e de expectativa de dias melhores.



 
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita