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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 488 - 23 de Outubro de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

O Além e a Sobrevivência
do Ser

Léon Denis

(Parte 16)

Continuamos nesta edição a apresentar o estudo do livro O Além e a Sobrevivência do Ser, de autoria de Léon Denis, com base na 8ª edição publicada em português pela Federação Espírita Brasileira. 

Questões preliminares 

A. Em que consiste, segundo Léon Denis, o supremo alvo da vida?  

O supremo alvo da vida, a meta a que todos estamos destinados, é a conquista da beleza, da liberdade, da bondade. Beleza da forma fluídica, do corpo etéreo que se transforma, ilumina e expande, à medida que o Espírito se aclara, purifica e eleva, e beleza da alma que se enriquece de qualidades morais, de forças e de faculdades novas. Para conquistá-lo, os meios são o trabalho, o esforço, o estudo, o sofrimento e a lenta educação da alma através de todas as condições da vida social, que nos cumpre suportar alternativamente. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

B. Basta-nos o esforço pelo próprio aprimoramento espiritual?  

Não. Essa é a missão a desempenhar, mas não basta. Trabalhando para nós mesmos,  corre-nos o dever de trabalhar para os outros, para a elevação de todos, para a marcha progressiva das Humanidades, para a unificação dos pensamentos, das crenças, das aspirações. Orientando-se para um ideal grandioso de progresso moral e de luz, na vida sempre renovada, pela qual todos os seres se encontram unidos numa íntima solidariedade, numa comunhão de verdade e de amor, o homem chegará a melhor conhecer, a melhor compreender, a melhor servir a Deus. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

C. Onde se localizam o purgatório e o inferno que muitos tanto temem?  

O purgatório e o inferno se encontram nas amarguradas existências terrenas, por meio das quais resgatamos um passado de culpas, purificamos nossas consciências, aliviamos nossas almas e nos preparamos para novas ascensões. Com efeito, só a dor pode consumir e destruir os germens impuros, os fluidos grosseiros que tornam pesado o ser psíquico e lhe retardam a elevação. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.) 

Texto para leitura 

191. Essa meta – o supremo alvo da vida - é a liberação pelo trabalho, pelo esforço, pelo estudo, pelo sofrimento, pela lenta educação da alma através de todas as condições da vida social, que lhe cumpre suportar alternativamente; a liberação do mal, do erro, da paixão, da ignorância; é a arte de aprender a pensar por si mesmo, de julgar, de compreender todas as harmonias, todas as leis do sublime Universo. É a conquista da beleza, da liberdade, da bondade: a beleza da forma fluídica, do corpo etéreo que se transforma, ilumina e expande, à medida que o espírito se aclara, purifica e eleva; a beleza da alma que se enriquece de qualidades morais, de forças e de faculdades novas. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

192. Assim, de ascensão em ascensão, de mundo em mundo a princípio, depois de sol em sol, no ciclo imenso de sua evolução, a alma vê aumentar seu poder de irradiação, sua luminosidade. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

193. Pela elevação gradual de seus pensamentos e pela pureza de seus atos chega a pôr em harmonia suas próprias vibrações com as vibrações do pensamento divino e daí lhe decorre uma fonte abundante de sensações, de percepções, de gozos, que a palavra humana é impotente para descrever. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

194. Tal a missão a desempenhar! Mas isto ainda não basta. Trabalhando para si mesma, corre-lhe o dever de trabalhar para os outros, para a elevação de todos, para a marcha progressiva das Humanidades, para a unificação dos pensamentos, das crenças, das aspirações. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

195. Orientando-se para um ideal grandioso de progresso moral, de luz, na vida sempre renovada, pela qual todos os seres se encontram unidos numa íntima solidariedade, numa comunhão de verdade e de amor, o homem chegará a melhor conhecer, a melhor compreender, a melhor servir a Deus. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

196. Aos que percorrerem estas páginas direi, terminando: nos momentos difíceis da vida, na hora das provações, quando perderdes um ente amado, ou quando esperanças de há muito acariciadas vierem a desfazer-se, quando ficardes sem saúde e sentirdes que a vida se vai enfraquecendo aos poucos e aproximando-se o derradeiro minuto, aquele em que tereis de deixar a Terra; se, nesses instantes, a incerteza ou a angústia vos constrangerem o coração, lembrai-vos da voz que hoje vos clama: Sim, há um Além! sim, há outras vidas! Dos nossos sofrimentos, trabalhos e lágrimas nada se perde. Nenhuma provação é inútil, nenhum labor sem proveito, nenhuma dor sem compensação... Tende confiança em vós mesmos, confiança nas forças interiores que possuís, confiança no futuro sem-fim que vos está reservado. Tende a certeza de que há no Universo uma Potência soberana e paternal, que tudo dispôs com ordem, justiça, sabedoria e amor. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

197. Essas ideias vos inspirarão mais segurança na vida, mais coragem na prova, mais fé em vossos destinos. E avançareis como passo firme pela estrada infinita que se abre diante de vós. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

198. A doutrina da reencarnação ou das vidas sucessivas é a única que aclara com uma luz viva o problema do destino humano. Sem ela a vida se nos apresenta como um tecido de contradições, de incertezas, de travas. Só ela explica a variedade infinita dos caracteres, das aptidões, das condições. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

199. Assim como a glande encerra, no estado de gérmen, o carvalho soberbo em seu majestoso desenvolvimento; assim como a semente minúscula representa a flor na expansão da sua beleza e de seus perfumes, assim a alma humana, por muito inferior que seja, possui, em estado latente, os elementos de sua grandeza, de seu poder, de sua felicidade futura, todas as forças do pensamento, todos os recursos do gênio. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

200. Cumpre-lhe desenvolvê-los na série das vidas inumeráveis, nas suas encarnações tempo em fora, através dos mundos, pelo trabalho, pelo estudo, pela alegria, pela dor. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

201. A própria alma constrói seu destino. A cada renascimento traz, dos seus trabalhos anteriores, o fruto, que se revela pelas aptidões, pelas faculdades de assimilação, pelas tendências, pelos gostos. Traz também o capital moral que suas vidas passadas acumularam. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

202. Conforme seus méritos ou deméritos, conforme o bem ou o mal praticado, a nova vida lhe será feliz ou desgraçada, dominada pela fortuna ou pelo revés. Tudo o que fazemos recai sobre nós pelo tempo adiante em felicidade ou em dores. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

203. O purgatório e o inferno se encontram nas amarguradas existências terrenas, por meio das quais resgatamos um passado de culpas, purificamos nossas consciências, aliviamos nossas almas e nos preparamos para novas ascensões. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

204. Só a dor, efetivamente, pode consumir e destruir os germens impuros, os fluidos grosseiros que tornam pesado o ser psíquico e lhe retardam a elevação. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

205. Considerada deste ponto de vista, a doutrina das reencarnações restabelece a justiça e a harmonia no mundo moral. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

206. Sendo, como é, o mundo físico regido por leis ordenadoras, pode dar-se que no mundo psíquico só haja desordem e confusão, conforme ressalta da crença numa vida única para cada um de nós? A filosofia das vidas sucessivas vem restabelecer o equilíbrio e mostrar-nos que a mesma ordem admirável se verifica nas duas faces do universo e da vida, que se reúnem e fundem numa unidade perfeita. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.)

207. Fácil é reconhecer-se que, tanto sob o ponto de vista moral como sob o aspecto social, imensos são os resultados dessa doutrina. Graças a ela, o homem adquire uma noção mais exata do seu valor, das forças adormecidas dentro de si, uma ideia mais elevada de suas responsabilidades e do seu dever.

208. A lei segundo a qual a consequência dos atos recai sobre aquele que os pratica é a mais sólida sanção que se possa oferecer à moral e a sua demonstração está no espetáculo dos males e das provações que assaltam a Humanidade. (Estudo sobre a Reencarnação ou as Vidas Sucessivas. Resposta ao inquérito aberto pela revista Internacional "La Philosophie de la Science”, setembro de 1912.) (Continua no próximo número.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita