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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 488 - 23 de Outubro de 2016

MARIA ANGELA MIRANDA
mangela@sucessolondrina.com.br
Londrina, PR (Brasil)

 


Estaremos destinados a nos tornar uma nação de zumbis?


Nós, brasileiros, passamos por tempos difíceis; inúmeras empresas encerram suas atividades; o desemprego cresce; a inflação aumenta; nossa credibilidade na classe política despenca a cada nova manchete; desconfiamos da mídia; estamos perdendo nossa capacidade de dialogar. Uma parcela dos brasileiros olha para a outra parcela como se fosse descerebrada, pessoas incapazes de pensar, de analisar e de se posicionar de acordo com sua consciência. Perdemos a capacidade de acreditar no futuro, ele nos aterroriza, nos tira o sono. Estaremos destinados a nos tornar uma nação de zumbis? Uma nação controlada pela corrupção? Por pessoas incapazes de perceber que estão jogando fora uma oportunidade de fazer a diferença, de ajudar a transformar nosso país num lugar melhor, mais digno?

Em momentos como este, em que a solução para os problemas parece estar fora do nosso controle, necessitamos recobrar o equilíbrio, reorganizar nossas emoções, afastar-nos do mal.

Jesus, em seu evangelho, falou-nos da importância da oração e nos ensinou como orar. “Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de ter, e que assim vos sucederão” (Marcos, XI:24).

Nos dois lados desta nação dividida, podemos encontrar pessoas boas, pessoas que acreditam estar certas e que desejam o melhor para a nação. E todas, em suas preces, rogam a Deus que sejam atendidas, que seu ponto de vista prevaleça.

A oração é uma invocação, através dela nos pomos em relação mental com o Ser a que nos dirigimos. Ela pode ter por objetivo um agradecimento, um pedido ou um louvor. Podemos orar por nós mesmos, por outra pessoa, pelos vivos ou pelos mortos. E, para sermos atendidos, não é o mal que é afastado de nós, mas são afastados de nós os pensamentos que nos podem causar mal. Em nada os desígnios de Deus são alterados, nem as leis naturais têm seu curso modificado, mas nós é que somos impedidos de infringir as leis ao termos nosso livre-arbítrio orientado.

O que Deus nos dá, se pedirmos com confiança, é a coragem, a paciência e a resignação. Ele nos concederá os meios de nos livrarmos das dificuldades com a ajuda de ideias que nos são sugeridas pelos Bons Espíritos, de maneira que ficaremos com o mérito da ação.

Desta forma, nossa oração, mesmo que não tenhamos nossos pedidos atendidos, nunca será em vão. Ela nos fortalecerá, recobraremos nosso equilíbrio, reorganizaremos nossas emoções, nos afastaremos do mal. Então, seremos capazes de reconhecer as qualidades daqueles que nos são diferentes, redescobriremos o diálogo como forma de superar diferenças, acreditaremos mais no futuro, recuperaremos nossos sonhos em sonos tranquilos. Não estamos destinados a ser uma nação de zumbis, pois reconhecemos a força da oração.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita