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Ano 10 - N° 487 - 16 de Outubro de 2016
 
 

 
 

Acerca da arte de viver


Claudia Gelernter prestigia nossa revista com um artigo que merece ser meditado.

“Com o avanço da ciência, graças aos equipamentos de neuroimagem, pudemos, nos últimos 20 anos, dar um salto na questão de aprendizagem sobre nossos cérebros. Pudemos entender que ele possui uma plasticidade, que conseguimos alterar sua estrutura, tanto para melhor como para pior, através dos nossos pensamentos e postura de vida. (...) Portanto, compreender aspectos sobre a arte do bom viver pode não somente mudar nosso humor, como até mesmo nosso órgão cerebral. E isso é algo maravilhoso, pois quando este se altera, a força dos pensamentos positivos se potencializa. Eis um círculo virtuoso que nasce!” (Claudia Gelernter)

Os avanços das chamadas neurociências têm produzido conhecimento nunca antes vislumbrado pelos neurologistas. É interessante notar que a obra de André Luiz, especialmente em “No Mundo Maior”, de 1947, adianta de maneira extraordinária muitos desses conhecimentos.

Quando a ciência tiver o conhecimento do cérebro perispiritual como a fôrma do cérebro somático, como modelo causal, vários enigmas serão solucionados. Enquanto ficar concentrada na máquina orgânica, jamais captará o porquê de fenômenos que transcendem a mecânica cerebral. Continuará considerando a inteligência e a alma como epifenômeno dessa mecânica, como se uma e outra fossem apenas uma espécie de efeito colateral do quimismo cerebral.

“Costumo indicar aos meus pacientes que montem um caderno especial da gratidão. Todas as noites, devem registrar ao menos 5 fatos significativos que aconteceram no dia e que devem receber destaque na consciência, mais uma vez. Este é um exercício muito interessante, capaz de alterar estruturas mentais construídas com outros direcionamentos. Traz imediato bem-estar, aliás.” (Claudia Gelernter)

O mecanismo de tomar consciência é especialmente característico da psicanálise, em que conteúdos inconscientes são desvelados. Isto é especialmente relevante para deslindar sintomas, geralmente ligados a conteúdos recalcados.

Um exercício como esse, tão simples e tão eficaz, é uma forma de abordar a consciência como mecanismo de cura. As alterações das estruturas mentais decorrentes devem ser consideradas ao nível dos neurotransmissores e de uma forma mais estrutural.

De qualquer forma, é um exercício simples que traz benefícios imediatos, como o bem-estar.

“Os valores nos dão o norte positivo nas ações, os talentos nos indicam as áreas em que podemos atuar no mundo. Há a necessidade de irmos em busca de descobrir nossos talentos, buscando utilizá-los com os valores positivos. Entendemos como valores positivos: compaixão, bondade, coragem, perseverança, humildade, sabedoria.” (Claudia Gelernter)

Todas as virtudes a serem cultivadas pelo homem são, em essência, as componentes da caridade. Trazer os pacientes ao cultivo das virtudes modifica o foco, a perspectiva, orientando-os para não se fixarem nos conteúdos mórbidos. Afinal trata-se de um caderno da gratidão.

O talento está subordinado ao valor. O valor é o parâmetro, o modelo, o padrão que efetivamente molda o talento. Dar uma razão de ser ética para as habilidades é optar pela prática sadia, mas com o pragmatismo da virtude. A estruturação sadia do quimismo cerebral é, talvez, o maior ganho prático acerca do conhecimento das neurociências.



 
 


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