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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 487 - 16 de Outubro de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

O Além e a Sobrevivência
do Ser

Léon Denis

(Parte 15)

Continuamos nesta edição a apresentar o estudo do livro O Além e a Sobrevivência do Ser, de autoria de Léon Denis, com base na 8ª edição publicada em português pela Federação Espírita Brasileira. 

Questões preliminares 

A. Quantos e quais são os elementos que compõem o ser humano?

Existem em nós, seres humanos, três elementos: o corpo físico, o corpo fluídico ou perispírito e, enfim, a alma ou espírito. Aquilo a que chamam o inconsciente, a segunda pessoa, o eu superior, a policonsciência etc., é apenas o Espírito que, dadas certas condições de desprendimento e de clarividência, vê surgir em si, como manifestação de poderes ocultos, um conjunto de recursos que as anteriores existências lhe armazenaram e que se achavam momentaneamente escondidos sob o véu da carne. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

B. É correto dizer que o homem tem diversas consciências?

Claro que não. O homem – diz Léon Denis – não tem diversas consciências. A unidade psíquica do ser é condição essencial de sua liberdade e de sua responsabilidade. Há nele, sim, diversos estados de consciência. À medida que o Espírito se desprende da matéria e se liberta do envoltório carnal, suas faculdades, suas percepções se dilatam, suas lembranças despertam, a irradiação da sua personalidade se amplia. Em tal estado o véu da matéria cai, a alma se liberta e suas potências latentes ressurgem. Daí, algumas manifestações de uma mesma inteligência, que deram azo à crença numa dupla personalidade, numa pluralidade de consciências. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

C. Segundo o Espiritismo, as almas que se amam tornam a encontrar-se, mesmo depois do fenômeno da morte corpórea?  

Sim. Todas as almas que se amam tornam a encontrar-se, a fim de prosseguirem juntas na sua evolução ascendente, de vida em vida, de mundo em mundo, e subirem para a perfeição, para Deus, banhadas de uma luz cada vez mais viva, ao seio de harmonias sempre e sempre mais grandiosas. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

Texto para leitura 

175. Jamais os seres invisíveis se nos apresentaram como sendo o inconsciente ou o eu superior dos médiuns e das outras pessoas presentes. Sempre se anunciaram como personalidades diferentes, no gozo pleno de suas consciências, com individualidades livres, que viveram na Terra, conhecidos dos assistentes, na maioria dos casos com todos os caracteres do ser humano, suas qualidades e seus defeitos, e, frequentemente, forneciam provas de sua própria identidade. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

176. O que há de mais notável em tudo isto, parece-nos, é a engenhosidade, a fecundidade de certos pensadores, a habilidade que denotam em arquitetar teorias fantasistas, com o fim de fugirem a realidades que lhes desagradam e os embaraçam. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

177. Sem dúvida, não previram todas as consequências de seus sistemas, fecharam os olhos aos resultados que deles se pode esperar. Sem atenderem a que estas doutrinas funestas aniquilam a consciência e a personalidade, separando-as, chegando logicamente, fatalmente, à negação da liberdade, da responsabilidade e, por conseguinte, à destruição de toda a lei moral. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

178. Efetivamente, tivessem realidade tais hipóteses, o homem seria uma dualidade ou uma pluralidade mal equilibrada, em que cada consciência agiria a seu talante, sem se incomodar com as outras. São essas noções que, penetrando nas almas e tornando-se para elas uma convicção, um argumento, as levam a todos os excessos. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

179. Ao contrário, tudo na Natureza e no homem é simples, claro, harmônico e só parece obscuro e complicado por efeito do espírito de sistema. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

180. Do exame atento, do estudo constante e aprofundado do ser humano, uma coisa resulta: a existência, em nós, de três elementos, que são o corpo físico, o corpo fluídico ou perispírito e, enfim, a alma ou espírito. Aquilo a que chamam o inconsciente, a segunda pessoa, o eu superior, a policonsciência etc., é apenas o Espírito que, dadas certas condições de desprendimento e de clarividência, vê surgir em si, como manifestação de poderes ocultos, um conjunto de recursos que as anteriores existências lhe armazenaram e que se achavam momentaneamente escondidos sob o véu da carne. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

181. Não, certamente, o homem não tem diversas consciências. A unidade psíquica do ser é condição essencial de sua liberdade e de sua responsabilidade. Há nele, sim, diversos estados de consciência. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

182. À medida que o Espírito se desprende da matéria e se liberta do envoltório carnal, suas faculdades, suas percepções se dilatam, suas lembranças despertam, a irradiação da sua personalidade se amplia. É isso o que algumas vezes se produz no estado de sono magnético. Em tal estado o véu da matéria cai, a alma se liberta e suas potências latentes ressurgem. Daí, algumas manifestações de uma mesma inteligência, que deram azo à crença numa dupla personalidade, numa pluralidade de consciências. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

183. Entretanto, semelhante ideia não basta para explicar os fenômenos espíritas. Na maior parte dos casos, a intervenção de entidades estranhas, de vontades livres e autônomas se impõe, como sendo a única explicação racional. Inutilmente, pois, os críticos se encarniçam contra o Espiritismo. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

184. Desde que os examinemos com atenção, seus argumentos se desfazem como o fumo: alucinação, sugestão, inconsciente subliminal, nada mais são do que palavras. Aqueles que as põem em uso pensam ter dito tudo. Na realidade, porém, nada explicam e os problemas subsistem em toda a sua extensão. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

185. A prática do Espiritismo apresenta, é certo, sombras, dificuldades, perigos. Mas, não esqueçamos que não há no mundo coisa alguma, por mais bela e proveitosa que seja, que não se torne perigosa logo que dela se abuse. O mesmo acontece com o Espiritismo. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

186. Estudai-lhe as leis, obedecei-lhe às regras, não abordeis a experimentação senão possuídos de sentimento puro e elevado e lhe reconhecereis bem depressa a grandiosidade e a beleza. Compreendereis que se tornará a força moral do futuro, a prova mais certa da sobrevivência, a consolação dos desgraçados, o supremo refúgio dos náufragos da vida. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

187. Ele já por toda parte penetra. A literatura se mostra dele impregnada. A imprensa periódica lhe consagra frequentes artigos. A Ciência, que por tanto tempo o repeliu, muda pouco a pouco de atitude no que lhe diz respeito. As Igrejas, que supunham destroçá-lo facilmente, se veem na contingência de recorrer a todas as armas para combatê-lo. Em muitos púlpitos seu poder é mesmo proclamado; todos os dias vemos sacerdotes veneráveis, pastores e crentes lhe darem testemunho de fé. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

188. Ele triunfará, pois que é a verdade e à verdade nada pode resistir. Seria tão difícil deter a marcha dos astros, paralisar o movimento da Terra, quanto obstar aos progressos desta verdade que se revelou ao mundo e fazer que os homens regredissem às suas dúvidas, às suas incertezas, às suas negações anteriores. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

189. Resumamos e concluamos. Através da espessa bruma em que flutua há tantos séculos o pensamento humano, tateando em busca do desconhecido, o fenômeno espírita faz passar um grande facho de luz. As quimeras que o passado engendrou se dissipam: não mais separação definitiva, não mais inferno eterno! O Além se revela nas suas misteriosas profundezas, onde se desdobra a vida infinita, onde atuam as forças divinas. A angústia das partidas, o desespero das separações cedem lugar à alegria do regresso e à inebriante promessa das reuniões entrevistas. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

190. Todas as almas que se amam tornam a encontrar-se, a fim de prosseguirem juntas na sua evolução ascendente, de vida em vida, de mundo em mundo, e subirem para a perfeição, para Deus, banhadas de uma luz cada vez mais viva, ao seio de harmonias sempre e sempre mais grandiosas. A revelação dos Espíritos, feita em inúmeras mensagens faladas e escritas, recebidas em todos os pontos do globo, vem mostrar-nos o supremo alvo da vida, de todas as nossas vidas. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)  (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita