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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 487 - 16 de Outubro de 2016

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 


O sonho do filete de água

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: tende fé em Deus.” – (Marcos, 11:12.)


O pequeno filete de água espremia-se entre as rochas poderosas para conseguir contemplar a luz do sol. E trazia consigo um sonho: um dia gostaria muito de desaguar no grande volume de água do mar imenso!

E alimentando esse sonho ele foi rompendo as barreiras dos rochedos até que começou a escorrer muito lentamente em direção ao solo árido. Precisava escavar seu próprio leito se quisesse chegar até o seu distante e sonhado destino.

Devagar, muito lentamente, foi deslizando hora para a direita e hora para a esquerda na medida em que o seu volume aumentava rompendo as barreiras das profundidades sombrias das rochas.

Um dia já possuía um razoável volume, mas se viu diante de um enorme obstáculo: uma pedra de grandes proporções impedia que ele prosseguisse em direção ao seu sonho de chegar até o mar. Começou a chorar e suas lágrimas se misturavam com o volume das águas que já tinha conquistado. Ninguém, portanto, podia ver o seu choro, somente Deus. E Ele enviou um espírito encarregado da Natureza que foi perguntar ao pequeno riacho qual a razão do seu lamento que havia interrompido a sua marcha em direção ao mar. O riacho muito triste apontou o enorme obstáculo que havia surgido em seu caminho: uma pedra imensa que o impedia de prosseguir a jornada. O espírito fez um exame do obstáculo e constatou que era realmente muito grande. Não havia como passar por sobre ele. O espírito da Natureza perguntou ao riacho se ele tinha fé para realizar seus planos. Diante da resposta afirmativa, o emissário divino recomendou-lhe que, ao invés de passar por cima daquela pedra imensa, contornasse o obstáculo com muito esforço e prosseguisse em sua marcha. E dessa maneira foi feito. O riacho feliz e com muita vontade de atingir o mar reuniu todas as suas forças e, devagar, muito lentamente, foi contornando o obstáculo e conseguiu prosseguir em direção ao seu sonho.

Emmanuel, no livro Palavras De Vida Eterna, na lição intitulada Tende Fé Em Deus, nos ensina, entre outras coisas, que muitas vezes as dificuldades na concretização de um projeto elevado se nos afigura inamovível. Tudo, aparentemente, é obstáculo intransponível. Entretanto, Deus intervém e uma porta aparece. Salientam-se fases de trabalho em que a luta é suposta invencível, com absoluto desânimo daqueles que te rodeiam, mas Deus providencia e segues, tranquilo, à frente – continua ele ensinando.

Encerra essa lição dizendo que, por mais áspera seja a crise, não devemos perder o otimismo e continuar trabalhando confiantes na indicação de Jesus contida em Marcos: Tende fé em Deus!

Ficamos a nos lembrar das imensas dificuldades que enfrentou Chico Xavier quando no início do século XX se entregou como o mensageiro fiel dos Espíritos! O Centro espírita vazio e o Chico falando para nenhuma plateia visível. O moço que era tido como desequilibrado mental, já que falava para ninguém, fiel ao seu compromisso no trabalho com Jesus.

Ficamos a imaginar a coragem e fé gigantescas de Francisco de Assis quando se despiu em plena praça renunciando a tudo o que o mundo lhe ofertava através do seu pai, cobrindo a nudez com um pedaço de pano atado à cintura com um pedaço de corda rústica para que pudesse continuar a demonstrar a sua fé em Deus.

Ficamos a imaginar o professor Hippolyte Léon Denizard  Rivail a estudar com seriedade a brincadeira do século XIX onde, aparentemente, as mesas dançavam ao sabor das perguntas descompromissadas da sociedade de então, para manter-se fiel a imensa missão que trazia de revelar ao mundo a dimensão espiritual da vida imortal.

Da mesma maneira Madre Teresa de Calcutá, deixando o conforto de um lar e lançando-se ao mundo a buscar aos mais necessitados a quem ela, incansavelmente, procurou servir.

Nessa mesma linha de raciocínio não poderíamos nos esquecer de irmã Dulce na Bahia. De Divaldo Pereira Franco em seus 89 anos de existência física sempre a trabalhar confiando em Deus de que tudo dará certo como realmente deu.

São eles verdadeiros rios de fé caminhando intimoratos para abraçar o imenso oceano da vida imortal.

Obstáculos em seu caminho? Tende fé em Deus!




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita