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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 487 - 16 de Outubro de 2016

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 


O mérito do esforço


Sem acreditar no que Gabriel lhe dizia, Maria recebeu dele orientações. Algumas delas servem para todos nós.

Sem dúvida, o mundo em que vivemos gera um certo condicionamento em nossa mente. Estamos acostumados a que as coisas aconteçam de uma determinada maneira e temos dificuldades em aceitar que possam acontecer de forma diferente.

Conhecemos algumas leis que regem os “fenômenos” que estão mais perto de nós. Sabemos, por exemplo, que os dias se repetem; que o sol nasce e se põe; entendemos as marés; dominamos algumas doenças, antes tidas como incuráveis; compreendemos a dinâmica do Universo, o que nos possibilitou ir à Lua. No entanto, o nosso conhecimento abrange apenas uma pequena parcela das leis que regem a Obra Divina.

O descobrimento nos leva a dúvidas. Antes de conhecermos o DNA, duvidávamos que o homem pudesse interferir na formação genética dos seres e hoje isso já acontece. Antes de conhecermos a aerodinâmica não acreditávamos que pudéssemos voar.

A Ciência nos leva a descobertas tais, que se uma pessoa estivesse sem contato com o dia a dia, por certo tempo, provavelmente se encheria de dúvidas quanto a novas possibilidades.

De Deus emanam todas as leis naturais, que o Pai “manipula” sem as derrogar. Devemos, pois, encher-nos de esperança. Caminhamos por um mundo de expiação e provas. São muitas as dificuldades e dores com que nos defrontamos. Fatos desagradáveis continuam acontecendo à nossa volta, fazendo parecer que as nossas preces não são ouvidas.

Se Deus tudo pode, por que não modifica essas coisas? Em primeiro lugar, é preciso compreender a Sua vontade. Se fatos desagradáveis nos acontecem é porque Ele quer que mudemos o nosso comportamento. Enquanto precisarmos da lição ela não nos será tirada. Haverá sempre mudanças se nos propusermos sinceramente a nos melhorar.

Quando Ele nos orienta, no sentido de que é necessário bater à porta antes que as possibilidades se abram, que é preciso pedir para receber, está querendo dizer que se faz necessário Lhe ofereçamos um pouco do nosso esforço. Se nos parecer que as preces não são ouvidas, é melhor verificarmos se no fundo não estamos querendo que Ele faça a nossa parte. Muitas preces voltam na forma de esclarecimento, para que saiamos de um certo comodismo.

Nas situações cármicas, tudo retorna em forma de bênçãos de resignação, paciência e força, para continuarmos a luta. Se uma determinada situação perdurar, não é porque Deus não possa modificá-la, mas porque espera que nos modifiquemos. Aprendida a lição, torna-se desnecessária a dor, avanço seguro, rumo à felicidade. Deus tudo pode fazer por nós, desde que Lhe ofereçamos as condições necessárias. Esta é a sua vontade.   



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita