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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 486 - 9 de Outubro de 2016

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Sexo e Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 7)

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares 

A. Os atos de maldade e os comportamentos inadequados de uma criança podem ter como causa a interferência de Espíritos?  

Sim. Conforme as explicações dadas pelo mentor Anacleto, atos de maldade, irritação, agressividade, indiferença emocional, perversidade, enfermidades físicas e distúrbios psicológicos fazem parte das síndromes perturbadoras da infância, que têm suas nascentes na interferência de Espíritos, perversos uns, traiçoeiros outros, vingativos todos eles. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

B. Como explicar o autismo que se verifica já na primeira infância? 

Segundo o mentor Anacleto, inúmeros casos de autismo, quando detectados na primeira infância, procedem de graves compromissos negativos com a retaguarda espiritual do ser, que renasce com as marcas correspondentes no perispírito, que se encarrega de imprimir as deficiências que lhe são necessárias para o refazimento. Além disso, aqueles que padeceram nas suas mãos cruéis acompanham-no, dificultando-lhe a recuperação, gerando situações críticas e mui dolorosas, ameaçando-o com impropérios e vibrações deletérias que não sabe decodificar, mas registra nas telas mentais, fugindo da realidade aparente para o seu mundo de sombras, isto quando não se torna agressivo, intempestivo, silencioso e rude. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

C. Que recursos terapêuticos o Espiritismo oferece para o tratamento da obsessão na infância? 

São vários os recursos que o Espiritismo coloca à disposição dos interessados. No caso em tela, a terapêutica bioenergética, a participação da criança nas aulas de orientação evangélica sob a luz do pensamento espírita, a água magnetizada e a psicoterapia da bondade e do esclarecimento. Concomitantemente, porque em ambiente propício, os Benfeitores da Vida Maior podem também conduzir o seu desafeto ao tratamento espiritual desobsessivo, alterando completamente o quadro em questão. Evidentemente, os débitos por ela contraídos em relação às Leis Cósmicas não ficariam sem a devida liquidação, mudando somente os processos liberativos, já que o Pai não deseja a morte do pecador, mas sim a do pecado, como bem esclareceu Jesus, o Psicoterapeuta por excelência. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

Texto para leitura 

32. Um exemplo de como age uma menina obsidiada – Segundo o mentor, irritação, agressividade, indiferença emocional, perversidade, obtusão de raciocínio, enfermidades físicas e distúrbios psicológicos fazem parte das síndromes perturbadoras da infância, que têm suas nascentes na interferência de Espíritos, perversos uns, traiçoeiros outros, vingativos todos eles. Era o que, em seguida, Manoel Philomeno observou com a chegada de uma menina loura com mais ou menos sete anos, que gritava, agredindo outra com palavras e gestos vulgares, quase lhe aplicando golpes físicos. Parcialmente fora de si, ela foi retirada da cena chocante pela mestra, que nesse momento chegava. Anacleto comentou: “Aí está um exemplo. A pequenina, como podemos observar, é uma obsessa. No lar é tida como recalcitrante e teimosa, não obstante os castigos físicos que lhe aplicam os pais desinformados e confusos, por não entenderem o que ocorre com a filha que esperaram com imenso carinho e os decepciona. Consultado um psicólogo, o mesmo anotara distúrbios de comportamento, que vem tentando solucionar, sem penetrar na causa dos mesmos, que lhe escapam por falta de conhecimento dessa parasitose espiritual. No curso em que o processo vem recebendo atendimento, dar-se-á que, no futuro, essa criança seja candidata a terapias muito violentas e inócuas em grande parte, em razão das mesmas alcançarem somente os efeitos, não erradicando a causa central. Os fármacos ou neurolépticos conseguem, muitas vezes, auxiliar os neurônios na execução das sinapses, bloqueando as interferências espirituais, porém por pouco tempo”. Manoel Philomeno, ante a informação, indagou se seu anjo da guarda não poderia contribuir para impossibilitar a obsessão. “É certo que sim” – respondeu Anacleto. “Sucede, porém, que os débitos contraídos são muito graves, e a misericórdia divina já vem amparando-a, sendo a reencarnação o melhor instrumento para a sua reparação. O processo, que se desenvolve sob as bênçãos da lei de causa e efeito, culminará quando, certamente, a maternidade trouxer o adversário aos braços da sua antiga inimiga, selando com amor os propósitos para futuros conúbios de felicidade. Ninguém caminha a sós e, por isso mesmo, na conjuntura aflitiva em que a menina se debate, o seu Espírito protetor muitas vezes impede que seja arrastada pelo seu algoz para as regiões mais infelizes em que se situa, nos períodos do parcial desdobramento pelo sono físico, dificultando-lhe o domínio quase total que teria sobre as suas faculdades mentais e os seus sentimentos de afetividade e de comportamento.” (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

33. Autismo na infância – Na sequência, o Benfeitor esclareceu: “Inúmeros casos de autismo, quando detectados na primeira infância, procedem de graves compromissos negativos com a retaguarda espiritual do ser, que renasce com as marcas correspondentes no perispírito, que se encarrega de imprimir as deficiências que lhe são necessárias para o refazimento. Outrossim, aqueles que padeceram nas suas mãos cruéis acompanham-no, dificultando-lhe a recuperação, gerando situações críticas e mui dolorosas, ameaçando-o com impropérios e vibrações deletérias que não sabe decodificar, mas registra nas telas mentais, fugindo da realidade aparente para o seu mundo de sombras, isto quando não se torna agressivo, intempestivo, silencioso e rude... Por uma natural lei de afinidade, os Espíritos renascem no mesmo grupo consanguíneo com o qual agrediram a ordem e desrespeitaram os deveres. Assim sendo, quando algum deles apresenta na infância a parasitose obsessiva, os seus genitores igualmente aturdidos não dispõem de recursos para os auxiliarem, utilizando-se da docilidade, da paciência, da compaixão, do fervor religioso, que sempre se contrapõem às aflições dessa natureza. Desesperam-se com facilidade, aplicam castigos físicos e morais injustificáveis no paciente infantil, agravando mais a questão pelos resíduos que ficam nos sentimentos prejudicados, especialmente o ressentimento, o ódio, a antipatia, a consciência da injustiça de que foram objeto. À medida que atingem a maturidade e a idade adulta, adicionam a esses transtornos íntimos a mágoa contra a sociedade que não lhes soube respeitar as aflições e mais as aguçaram com rejeição, críticas ásperas e desprezo... A obsessão na infância é um capítulo muito expressivo para integrar a relação das psicopatogêneses dos distúrbios de comportamento e mentais, necessitando urgente atendimento especializado, desse modo facultando oportunidades para a recuperação do paciente, para a sua saúde, para o ressarcimento dos seus débitos através do bem que poderá fazer, ao invés do sofrimento que experimenta”. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

34. Efeito das terapias espíritas – Concluindo sua fala a respeito do drama da obsessão na infância, Anacleto acrescentou: “Quando luzir na Humanidade o conhecimento espírita e as sutilezas da obsessão puderem ser identificadas desde os primeiros sintomas, muitos transtornos infantojuvenis serão evitados, graças às terapias preventivas, ou minimizados mediante os tratamentos cuidadosos que o Espiritismo coloca à disposição dos interessados. No caso em tela, a terapêutica bioenergética, a sua participação nas aulas de orientação evangélica sob a luz do pensamento espírita, a água magnetizada e a psicoterapia da bondade, do esclarecimento, da paciência dos genitores libertá-la-iam da influência perniciosa, auxiliando-a a ter um desenvolvimento normal. Concomitantemente, porque em ambiente propício, os Benfeitores da Vida Maior poderiam também conduzir o seu desafeto ao tratamento espiritual desobsessivo, alterando completamente o quadro em questão. É claro que os débitos por ela contraídos em relação às Leis Cósmicas não ficariam sem a devida liquidação, mudando somente os processos liberativos, já que o Pai não deseja a morte do pecador, mas sim a do pecado, como bem esclareceu Jesus, o Psicoterapeuta por excelência. Como o amor libera do pecado, todo o bem que viesse a realizar através da saúde comportamental e psíquica se lhe transformaria em recurso terapêutico, liquidando as dívidas e compromissos infelizes que lhe pesam na economia da evolução". (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

35. Com a ajuda do mentor, o padre é flagrado no ato – De volta à sala onde se encontrava o padre Mauro, Manoel Philomeno assistiu a uma cena dolorosamente chocante. A delicada criança que saudara o sacerdote, poucas horas atrás, encontrava-se sentada sobre os seus joelhos, enquanto, emocionado e aturdido, o inditoso sedutor acariciava-a, falando-lhe palavras iníquas, que não eram alcançadas pela mente infantil. Revendo-se, de alguma forma, sendo seduzido pelo próprio pai enfermo, começou a sentir-se estimulado e a perder o controle. A mente em desalinho disparava ondas de energia mórbida, que logo atraíram o sequaz desencarnado da véspera, que se lhe acercou truculento e vil, acoplando-se-lhe ao chacra coronário e imantando-se ao paciente a partir do hipotálamo e descendo pela medula espinhal. O espetáculo tinha características escandalosas, e a sala, com as cortinas cerradas num ambiente de semiobscuridade, facilitava a ocorrência absurda. A criança, totalmente seduzida, sem noção da gravidade do ato vil que iria suceder, sorria ante as carícias do adulto, agora teleguiado pelo seu terrível obsessor, comprazendo-se os dois no intercâmbio fisiopsíquico, que lhes facultava o recrudescer das paixões mais primitivas. Lentamente o bafio pestilencial de ambos passou a envolver o menino, que não podia suspeitar da trama sórdida, quando adentrou a sala a mãezinha desencarnada do pedófilo, a qual, em lágrimas, solicitou a Anacleto que interferisse antes da execução de mais um crime. O mentor, compreendendo a gravidade do momento, e dando-se conta da necessidade de uma terapia de emergência, cujos resultados fossem capazes de frear futuras crueldades, retirou-se do recinto e trouxe, telementalizada, a diretora do Estabelecimento que, estranhando o silêncio no ambiente e a porta cerrada, solicitou a uma auxiliar a chave mestra, com a qual, abrindo-a, surpreendeu o obsesso, segundos antes da prática do atentado ao pudor. Tomada de espanto, e gritando, fez com que o indigitado parasse, trêmulo, procurando apresentar escusas para o ato vergonhoso, enquanto o obsessor, colérico e odiento, tentou agredir a mestra que, amparada por Anacleto, e captando-lhe o pensamento, conseguiu dominar-se, libertando a criança das garras do desequilibrado, e impondo-lhe com severidade: “O assunto será tratado conforme convém em momento próprio. O senhor retire-se da Escola, por favor, imediatamente!” (Sexo e Obsessão, capítulo 5: Conflito obsessivo.)  (Continua no próximo número.) 



 


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