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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 486 - 9 de Outubro de 2016

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)

 


Justa e equitativa lei
 
A reencarnação é dádiva muito preciosa que
não podemos desconsiderar

"A reencarnação é, segundo a divina palavra do Cristo, o longo e difícil caminho a percorrer para chegar à morada de Deus.” -      Joseph de Maistre
 

“És mestre em Israel e ignoras estas coisas?”1

Hoje, como ontem, ainda existem muitos cegos guiando cegos... A perplexidade do mestre Nicodemos é a perplexidade e ignorância de muitos contemporâneos nossos...  São os “líderes” religiosos que, ignorando uma coisa tão elementar como a reencarnação, levam magotes de criaturas a permanecerem na mais santa ignorância, lesando-lhes a possibilidade de alcançar o conhecimento superior.

Segundo Emmanuel[1], “(...) a reencarnação, por divino instituto de aperfeiçoamento, nos abre incessantemente as portas abençoadas de novas realizações.

A ideia da reencarnação vem das remotas civilizações e só ela pode dar ao homem a solução dos problemas do destino e da dor. 

 Todos os grandes filósofos dos tempos antigos a aceitavam e só nos últimos séculos a verdade da preexistência das almas foi obscurecida pelos argumentos sub-reptícios de quantos desejam conciliar, inutilmente, os interesses de ordem divina, com as causas passageiras do egoísmo do mundo”.

As pessoas afirmam: “Não aceito a reencarnação!” O condenado também não aceita a prisão e, não obstante, submete-se a ela... Aceitando-a ou não, estamos submetidos à reencarnação. E ainda bem que é assim, pois o homem – até hoje – nas questões de jurisprudência ainda não conseguiu criar nada mais justo.

SE A REENCARNAÇÃO NÃO EXISTISSE SERIA
NECESSÁRIO INVENTÁ-LA

No estágio evolutivo em que nos encontramos, não poderíamos acreditar e muito menos confiar na bondade de Deus se a reencarnação não existisse, tais os desníveis sociais e injustiças de variegado matiz.

Lemos algures na Revue Spirite: “Bem compreendida, a reencarnação ensina aos homens que aqui se acham num lugar de passagem, onde são livres de não mais voltar, se para tanto fizerem o que é necessário; que o poder, as riquezas, as dignidades, a ciência não lhe são dados senão a título de provas, como meio de progredir para o bem; que não estão em suas mãos senão como um depósito e um instrumento para a prática da lei de amor e da caridade; que o mendigo que passa ao lado de um grão-senhor é seu irmão perante Deus e, talvez, o tenha sido perante os homens; que talvez tenha sido rico e poderoso; se agora se acha numa condição obscura e miserável é por ter falido em suas terríveis provas, lembrando assim aquela célebre frase, do ponto de vista das condições sociais: ‘á apenas um passo do Capitólio à rocha Tarpeia[2]’, com a diferença de que, pela reencarnação, o Espírito se ergue de sua queda e pode, depois de haver remontado ao Capitólio, lançar-se de seu pico às regiões celestes, morada esplêndida dos bons Espíritos.

A reencarnação, ao ensinar aos homens, segundo a admirável expressão de Platão, que não há rei que não descenda de um pastor, nem pastor que não descenda de um rei, apaga todas as vaidades terrenas, liberta do culto material, nivela moralmente todas as condições sociais; constitui a igualdade, a fraternidade entre os homens, como para os Espíritos, em Deus e diante de Deus, e a liberdade que, sem a lei do amor e da caridade, não passa de mentira e utopia, como no-lo dizia o Espírito de Washington. Em seu conjunto, o Espiritismo vem dar aos homens a unidade e a verdade em todo progresso intelectual e moral, grande e sublime empreendimento do qual não passamos de humildes apóstolos.

Devemos nos dar por felizes por não mais pertencermos à Terra pelo culto material, que agora sabemos não ser para os nossos Espíritos senão um lugar de exílio, a título de provas ou de expiação! Devemos nos dar por felizes por conhecer e ter compreendido a reencarnação com todo o seu alcance e todas as suas consequências, como realidade e não como alegoria.

A reencarnação, essa sublime e equitativa justiça de Deus, tão bela, tão consoladora, desde que deixa sempre aberta a porta ao filho pródigo, e que faz a criatura progredir para o Criador”, elevando-a aos cimos gloriosos da emancipação espiritual depois de largo estágio nos vales sombrios da ignorância.

Joanna de Ângelis afirma ser a “(...) reencarnação valioso método educativo de que se utiliza a vida, a fim de propiciar os meios de crescimento, desenvolvimento de aptidões e sabedoria ao Espírito que engatinha no rumo da sua finalidade grandiosa.  

A reencarnação desbasta as dívidas cármicas pela aplicação da atividade bem orientada que se deve imprimir ao labor da própria santificação. Portanto, a reencarnação é dádiva muito preciosa que não podemos desconsi-derar”.                                                            


 

[1] - XAVIER, F. Cândido. Palavras do Infinito. 7. ed. S.Paulo: LAKE, 2000. p. 168.

[2] - Pedra situada à beira de um precipício de onde se atiravam os condenados.




 


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