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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 486 - 9 de Outubro de 2016

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 

 
Os Espíritos existem antes dos corpos ou os maus já são criados maus


A Bíblia e as teologias, sem o fenômeno da reencarnação, ficam insustentáveis. Não sou dono da verdade e ninguém o é, mas falo com uma experiência, pois estudei para padre Redentorista e venho estudando esse assunto durante toda a minha vida. Ademais, não tenho compromisso com nenhuma doutrina que não aceita a reencarnação.

A Universidade de Oxford, a pedido da Igreja Anglicana, no ano de 2000, fez uma pesquisa sobre a reencarnação em 212 países. E o resultado foi: mais de dois terços da população do mundo aceitam essa doutrina, que pertenceu ao cristianismo até o Concílio Ecumênico de Constantinopla (553), o qual condenou a preexistência do espírito com relação à concepção do feto, e sem essa preexistência, não há reencarnação. Essa condenação da preexistência do espírito em relação à concepção do feto é contrária à Bíblia. E, apesar de os teólogos e tradutores terem mexido muito e continuarem mexendo nos textos bíblicos para ocultarem a ideia da reencarnação, eles deixaram escapar alguns que sugestionam e confirmam mesmo, claramente, essa doutrina.

Esses teólogos e intérpretes da Bíblia contrários às vidas sucessivas, à única doutrina que hoje tem o respaldo de vários segmentos da Ciência, fazem realmente verdadeiros malabarismos exegéticos e alegóricos para mudarem os significados dos textos bíblicos favoráveis à reencarnação. Mas acredite nesses malabaristas da teologia quem quiser! E eles mesmos até oram pedindo a Deus para que aumente a sua frágil fé em determinadas doutrinas deles, estranhas à Bíblia, dentre elas a da teimosa negação do fenômeno da reencarnação. Mas a maioria deles está perdendo o fôlego, e eles até já evitam condenar esse fenômeno tão bíblico em toda a acepção da palavra, pois eles sabem que os fiéis já não acreditam mais tanto no que eles falam, apesar de a maioria ficar em silêncio!

E vejamos um exemplo de que a Bíblia ensina a preexistência da alma antes da concepção: “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta para as nações” (Jeremias 1:5).

Eis três textos bíblicos favoráveis à reencarnação: “Tu reduzes o homem ao pó, e dizes: Tornai, filhos dos homens” (Salmo 90:3); “Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias da minha vida esperaria até que fosse substituído” (Jó 14:14); e “Porque nós somos de ontem e nada sabemos” (Jó 8:9).

E, se acreditarmos mesmo que a misericórdia de Deus é infinita, ou seja, que nunca deixará de dar novas chances de regeneração a todos os seus filhos, não podemos duvidar de que a reencarnação seja uma realidade, pois, sem ela, a misericórdia infinita de Deus seria uma piada!

Ademais, os nossos erros ou pecados estavam no plano de Deus, pois, com o livre-arbítrio, Ele nos deu liberdade para errar. E não é Deus que sofre com os nossos pecados, mas o nosso semelhante e, por consequência, também nós próprios: “Se pecas, que mal lhe causas tu?” (Jó 35:6).

Durante toda a História do Cristianismo, sempre houve grandes personalidades católicas, ortodoxas, protestantes e evangélicas reencarnacionistas.

Enfim, conclui-se que, se os Espíritos fossem criados junto com seus corpos, ou seja, “zero quilômetro”, os que são maus já seriam criados maus diretamente pelo próprio Deus, o que seria um absurdo!



 


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