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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 485 - 2 de Outubro de 2016

MARIA ANGELA MIRANDA
mangela@sucessolondrina.com.br
Londrina, PR (Brasil)

 

 
Tolerância, a aceitação
das diferenças


"O egoísmo não consiste em vivermos conforme os nossos desejos, mas sim em exigirmos que os outros vivam da forma que nós gostaríamos. O altruísmo consiste em deixarmos todo o mundo viver do jeito que bem quiser”.
  (Oscar Wilde)

Tomás de Aquino diz que tolerância é o mesmo que paciência. E paciência é uma virtude do ser humano baseada no autocontrole emocional. Paciência é a capacidade de aceitarmos a vida com bom humor; de suportar situações desagradáveis, comportamentos que nos incomodam; atitudes, gostos, preferências e opiniões que não são compatíveis com as nossas sem perdermos a calma e a concentração. É olharmos para o mundo com amor, com aceitação.

Tolerância é a aceitação das diferenças. Nós, os seres humanos, necessitamos de laços afetivos, de sermos aceitos, de sermos amados. Mas, para construirmos laços afetivos, é fundamental o exercício constante da tolerância. Não amamos ou somos amados à primeira vista, o amor é uma construção delicada e diária. Para ser fundamentado em bases sólidas, precisamos conhecer quem somos, quais são nossos limites, aprendermos a tolerar hábitos, atitudes, comportamentos, sentimentos e escolhas que não são as nossas, olharmos para o outro com amor, com aceitação.

Saber tolerar o outro é querer entender, aprender e aceitar a capacidade de raciocínio e de sentimento do outro. Tolerar é aceitar que ninguém está com a verdade absoluta, é querer absorver novas experiências, novas ideias, é construir um novo saber.

No convívio social, para interagirmos com os demais, necessitamos de tolerância. O ser humano não é bom por natureza, ele pode se tornar bom se tiver disposição para isso, vive em busca de aperfeiçoamento, de se tornar melhor, isto significa que o ser humano não é perfeito. Para sermos aceitos como somos, e necessário que aceitemos o outro como ele é, que sejamos tolerantes com os que pensam, sentem ou agem diferente de nós.

Aprender a observar a realidade pessoal e a realidade da sociedade nos leva a entender a importância de se respeitar o limite que existe nas individualidades. Não podemos perder tempo encontrando defeitos onde existem apenas características. São as características que nos tornam únicos, mas não perfeitos. Portanto, temos que ser tolerantes conosco e com o próximo.

A fome, a pobreza, a marginalização e o terrorismo são resultados de situações de profunda intolerância e focos de novas atitudes de intolerância e violência. A tolerância deve ser uma ação solidária na superação das desigualdades, deve ser o reconhecimento das diversidades sociais, religiosas, sexuais, étnicas. O único caminho para acalmarmos nossas inquietações é através da tolerância. Ela nos transforma e permite que juntos construamos o mundo que desejamos.

“Não julgues esse ou aquele companheiro ignorante ou desinformado, portanto, se aprendeste a ouvir, já sabes compreender.” (Emmanuel)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita