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Estudo das Obras de Allan Kardec  Inglês  Espanhol

Ano 10 - N° 483 - 18 de Setembro de 2016

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com

Londrina,
Paraná (Brasil)
 

 

Obras Póstumas

Allan Kardec 

(Parte 29)
 

Damos continuidade nesta edição ao estudo do livro Obras Póstumas, publicado depois da desencarnação de Allan Kardec, mas composto com textos de sua autoria. O presente estudo baseia-se na tradução feita pelo Dr. Guillon Ribeiro, publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

Questões para debate 

174. Antes da publicação d´O Livro dos Espíritos, Zéfiro fez a Kardec um anúncio importante. Onde e quando isso ocorreu?

175. A ideia de publicação da Revista Espírita surgiu quando?

176. Quando surgiu a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas?

177. Sobre o papel do Espiritismo nos destinos do globo os Espíritos chegaram a fazer alguma previsão? 

Respostas às questões propostas

174. Antes da publicação d´O Livro dos Espíritos, Zéfiro fez a Kardec um anúncio importante. Onde e quando isso ocorreu?

Foi em 17 de janeiro de 1857 na casa do Sr. Baudin. Na mensagem, Zéfiro falou primeiro sobre O Livro dos Espíritos, que já se encontrava no prelo, e depois lhe deu vários conselhos: “Não exageres nada; vê e aprecia tudo sadia e friamente; mas não te deixes arrastar pelos entusiastas e os muito apressados; calcula todos os teus passos e todas as providências a fim de chegarem infalivelmente. Não creias mais do que não vês: não vires a cabeça para o que te pareça incompreensível; disso saberás mais do que um outro, porque se te colocarão os assuntos de estudo sob os olhos. Mas, ai! a verdade não será ainda conhecida, nem acreditada, por todos, antes de muito tempo!” Em seguida, aduziu: “Não verás, nesta existência, senão a aurora do sucesso de tua obra; será necessário que retornes, reencarnado num outro corpo, para completar o que tiveres começado, e, então, terás a satisfação de ver, em plena frutificação, a semente que tiveres difundido sobre a Terra. Terás invejosos e ciumentos que procurarão te denegrir e contrariar; não te desencorajes; não te inquietes com o que se dirá ou se fará contra ti; prossegue tua obra; trabalha sempre pelo progresso da Humanidade, e serás sustentado pelos bons Espíritos enquanto perseverares no bom caminho”.

Em comentário acerca desta mensagem, Kardec fala sobre Zéfiro e confirma que esse Espírito desapareceu com a dispersão da família Baudin, pois lhe havia dito que ele, Zéfiro, logo deveria reencarnar. (Obras Póstumas – Segunda Parte – Anúncio de uma nova encarnação.)

175. A ideia de publicação da Revista Espírita surgiu quando?

A ideia proposta por Kardec foi apresentada no dia 15 de novembro de 1857 na casa do Sr. Dufaux. O Espírito que se comunicou por intermédio de Ermance Dufaux incentivou-o a levar a ideia adiante, agindo com ou sem o concurso do Sr. Tiedeman, um amigo mencionado pelo professor. Quanto ao conteúdo da Revista, ele aconselhou que Kardec procurasse, inicialmente, satisfazer à curiosidade, mas unindo, ao mesmo tempo, o sério e o agradável. O sério para interessar aos homens de ciência, e o agradável para divertir o vulgo. Esta parte é essencial, mas a outra é a mais importante, porque sem ela o periódico não teria fundamento sólido. Em uma palavra, era preciso evitar a monotonia pela variedade, reunir a instrução sólida ao interesse, e isso seria, para todos os trabalhos ulteriores, um poderoso auxiliar.

Diz Kardec que logo se apressou em redigir o primeiro número, que apareceu em janeiro de 1858, sem disso nada ter dito a ninguém. A Revista não tinha um único assinante e ele, nenhum sócio capitalista. A partir de 1º de janeiro, os números se sucederam sem interrupção, e, como o Espírito previra, esse jornal se lhe tornou um poderoso auxiliar. (Obras Póstumas – Segunda Parte – A Revista Espírita e a Sociedade Espírita de Paris.)

176. Quando surgiu a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas?

Sua fundação ocorreu em 1º de abril de 1858. Kardec explica como foi a origem da Sociedade. Ele realizava então em sua casa, na Rua dos Martyrs, uma reunião de que participavam alguns adeptos, todas as terças-feiras. O principal médium era a Srta. Dufaux. Embora o local não pudesse conter senão entre 15 e 20 pessoas, às vezes nele se encontravam até 30. As reuniões ofereciam um grande interesse pelo seu caráter sério e pela alta importância das questões que ali eram tratadas, e frequentemente viam-se ali príncipes estrangeiros e outras personalidades distintas. O local, pouco cômodo pela sua disposição, em pouco tempo tornou-se muito exíguo. Alguns dos frequentadores propuseram, então, cotizar-se para alugar um mais conveniente; mas, para isso, era necessário ter uma autorização legal, a fim de evitar problemas com as autoridades francesas. O Sr. Dufaux, que conhecia pessoalmente o Prefeito de polícia, encarregou-se de pedi-la. A autorização dependia também do Ministro do Interior, o general X..., que era, sem que eles soubessem, simpático às ideias espíritas. A autorização, que demoraria em situação normal três meses, foi obtida em quinze dias. A Sociedade foi, então, regularmente constituída e passou a se reunir todas as terças-feiras no local que alugara no Palais Royal, galeria de Valois, onde permaneceu um ano, de 1º de abril de 1858 a 1º de abril de 1859. Não podendo permanecer ali por mais tempo, passou a reunir-se todas as quartas-feiras num dos salões do restaurante Douix, no Palais Royal, galeria Montpensier, de 1º de abril de 1859 a 1º de abril de 1860, época em que ela se instalou em um local próprio, na Rua e Passagem Sainte Anne, 59. (Obras Póstumas – Segunda Parte – A Revista Espírita e a Sociedade Espírita de Paris.)

177. Sobre o papel do Espiritismo nos destinos do globo os Espíritos chegaram a fazer alguma previsão?

Sim. Uma delas se deu em 15 de abril de 1860, em Marselha, por intermédio do médium Georges Genouillat. Eis o que diz a mensagem: “O Espiritismo está chamado a desempenhar um papel imenso sobre a Terra; será ele que reformará a legislação tão frequentemente contrária às leis divinas; será ele que retificará os erros da história; será ele que reconduzirá a religião do Cristo que, nas mãos dos sacerdotes, se tornou um comércio e um vil tráfico; instituirá a verdadeira religião, a religião natural, a que parte do coração e vai direto a Deus, sem se deter nas franjas de uma batina, ou no escadote de um altar. Extinguirá para sempre o ateísmo e o materialismo, aos quais certos homens foram levados pelos abusos daqueles que se dizem os ministros de Deus, mas pregam a caridade com uma espada na mão e sacrificam à sua ambição, e ao espírito de dominação, os direitos mais sagrados da Humanidade”.  (Obras Póstumas – Segunda Parte – Futuro do Espiritismo.)

 

 


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