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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 483 - 18 de Setembro de 2016

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 


Enveredai...


Se buscarmos o significado do verbo enveredar, encontraremos com facilidade, entre outras definições: Avançar ou continuar por uma vereda; ir ou perseguir para certo local; efetuar ou realizar uma ação; avançar de acordo com certa orientação; dirigir-se; encaminhar-se...

A busca desse significado, de forma mais abrangente – pois que todos temos noção do citado verbo – deve-se à reflexão que me entregou o amigo Sérgio Lanza.

É que o verbo em referência tem uma conotação expressiva, especialmente por ser definido como o “avançar de acordo com certa orientação”. Afinal, é de muita importância que saibamos avançar, como e quando avançar. E, claro, para onde e para quê!

A valiosa reflexão pondera (razão para a presente abordagem):

“Enveredai cada vez mais, com júbilo no coração, pelos caminhos do serviço, e encontrareis as alegrias inefáveis do amor, traduzidas no âmago dos vossos seres, fincando as bases do vosso recomeço na senda do bem, até agora desprezada pela grande massa infrene”.

Note o leitor que num parágrafo curto, de poucas linhas, uma verdadeira orientação de vida.

É como se dissesse, em outras palavras, resumindo ainda mais, que Sigamos com alegria no coração pelos caminhos do serviço e encontraremos as alegrias do amor na senda do bem, até agora desprezada pela maioria.

Sim, as palavras são outras, mas o sentido é o mesmo.

A grande massa humana, onde a maioria de nós nos posicionamos, despreza ou ignora o caminho do bem, deixando-se dominar pelas seduções do orgulho, da vaidade, do egoísmo e seus filhos diretos. Ainda não percebemos as alegrias do amor, desistindo dos caminhos do serviço no bem (onde se enquadram o esforço do próprio aprimoramento e do bem que se pode distribuir ao próximo ou à coletividade). E ficamos cegos de que o recomeço – depois que constatamos nossos equívocos – deva ser por meio do bem geral, que possamos ser instrumento onde estivermos, desde as menores atitudes.

A gratidão à vida é o passo inicial.

E prossegue a reflexão: “Se vos sentis perdidos e solitários, vos socorreremos, direcionando vossos pensamentos ao Justo que ilumina todas as consciências que se dispõem a ser perfume, em meio à atmosfera causticante que sufoca as melhores disposições nascentes”.

O texto, na íntegra, que é um verdadeiro poema que orienta, ainda pondera com sabedoria:

“Espíritos renovados pelo bem maior vos assistem, busquem-nos pela boa sintonia e nenhum de vós cairá nas teias das energias inditosas que, geradas ainda a partir da ignorância, já vão se dissipando no porvir luminoso que vai se insinuando.

Agradeçam constantemente, diuturnamente as bênçãos da luz e dos novos sentimentos que já visitam vossos seres, permanecendo plenos de confiança na presença constante do Mestre Augusto, daquele que já era antes mesmo de sairdes das mãos do Pai.

Estes são momentos ditosos, frutuosos e incomparavelmente proveitosos, quando percebidos pelas vias do coração, abrindo-vos um campo infinito ao progresso de vossas almas, carentes e ansiosas por estes tempos há milênios, capazes de vos encaminhar às vias do progresso, na direção maior da felicidade tão almejada”.

A reflexão cativou-me. Não poderia deixar de transcrever os trechos acima, ainda que parciais, para espalhar na presente abordagem.

É que diante de tantos desafios que estamos enfrentando, o melhor caminho é mesmo o “Enveredai cada vez mais, com jubilo no coração, pelos caminhos do serviço, e encontrareis as alegrias inefáveis do amor, traduzidas no âmago dos vossos seres, fincando as bases do vosso recomeço na senda do bem”. Não há, realmente, outro caminho! Prossigamos, meus amigos!

O amigo Sérgio é de Campo Limpo Paulista e sua sensibilidade tem nos trazidos essas valiosas reflexões...  Obrigado, meu amigo, pelas luzes de seu esforço na sintonia com o bem.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita