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Questões Vernáculas
Ano 10 - N° 482 - 11 de Setembro de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Uma das dificuldades de quem fala ou escreve é a chamada colocação dos pronomes oblíquos átonos, mais conhecida como colocação pronominal.

Lembremos inicialmente que os pronomes oblíquos átonos são estes: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes.

Tais pronomes podem ocupar, com relação ao verbo, três posições, a saber:

1) antes do verbo – fato chamado de próclise;

2) no meio do verbo – circunstância chamada de mesóclise;

3) depois do verbo – o que é chamado de ênclise.

Exemplos:

- Esse negócio não me interessa. (Próclise)

- Esse negócio interessa-me, sim. (Ênclise)

- Esse negócio, anos atrás, interessar-me-ia. (Mesóclise)

Começaremos pela próclise a rememoração das normas aplicáveis à colocação nominal, assunto de que já tratamos oportunamente nesta seção.

Próclise designa, em estudos da linguagem, o fenômeno fonético de anteposição duma palavra átona a outra não átona, subordinando-se a primeira ao acento da segunda. O que rege o fenômeno é, em primeiro lugar, a eufonia, ou seja, a harmonia, a elegância, a suavidade na pronúncia.

Há tipos de frases em que, atendendo à eufonia, fica melhor a próclise.

Eis três casos:

- frases exclamativas. (Como te saíste bem na palestra!)

- frases interrogativas. (Quem se oferece para a prece?)

- frases optativas, se o sujeito vier antes do verbo. (Deus nos ampare!)

É, contudo, preciso verificar se não existem na frase as chamadas partículas atrativas precedendo o verbo, porque se convencionou, no tocante ao idioma português, que a próclise se impõe quando o verbo vem precedido das seguintes partículas atrativas:

- expressões ou palavras negativas. (Não se lamente, irmão.)

- advérbios. (Agora se recusa a falar.)

- pronomes relativos. (Está aqui o homem que se diz pintor.)

- pronomes indefinidos. (Poucos se dispõem a estudar.)

- pronomes demonstrativos. (Disso me acusaram, mas terminou tudo bem.)

- conjunções subordinativas. (Saímos porque nos ordenaram.)

Os especialistas em nosso idioma entendem, também, que existem duas formas verbais em que a próclise é de lei:

- quando o infinitivo pessoal vier precedido de preposição. (Por se acharem de acordo, os sócios assinaram o contrato.)

- quando o gerúndio estiver precedido de preposição ou de negação. (Em se calando o réu, a audiência foi interrompida. Não se deixando iludir, a jovem foi à luta.)

*

Gerúndio [do latim tardio gerundiu] é o nome que se dá à forma nominal do verbo, formada, em português, pelo sufixo -ndo. Exemplos: comendo, falando, deixando, calando etc. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita