WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 482 - 11 de Setembro de 2016

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)

 

 
Esforço para salvar-se

“Por mais aflitiva seja sua situação, ampare sempre, e estará agindo no abençoado serviço da salvação a que o Senhor nos chamou.” (Emmanuel, no livro “Fonte Viva”, psicografia de Francisco Cândido Xavier.)


O homem sempre movimenta recursos para salvar-se, como que a buscar seguidamente uma maneira de obter, perante a eternidade de sua existência, uma condição tranquila e cômoda de sobrevivência. No entanto não existe, ante o Código Divino de Justiça e Amor, qualquer premiação ou conquista sem que a criatura derrame muitos esforços e sacrifícios.

É puro engodo pensar que os favores celestes chegam até as nossas mãos de forma gratuita e despreocupada. Não, isso não. Cada qual junta no celeiro de seus dias a colheita natural de sua plantação. Quem planta o bem repleta seus armazéns de bondade, semeia a concórdia, recolhe em seus depósitos os frutos da paz, e, quem esparrama a semente do ódio, é natural que receba, em contrapartida, a produção consequente desse sentimento vil e desprezível. Quem prefere cultivar a animosidade e a violência, sem dúvida alguma se verá sempre frente a frente com seus reflexos, portanto, de acordo com nossos modos de vida estaremos conduzindo os nossos dias entre as flores da paz, do amor e da felicidade, ou caminhando entre os espinhos do ódio, da violência e da perversidade.

Salvação significa denodo e vontade de vencer as mazelas que moram em nós mesmos e que recebem o nome de egoísmo, orgulho, vaidade, arrogância, preguiça etc.

Assim sendo é imperioso rever os antigos hábitos de se acreditar que para viver bem, com segurança e devidamente amparado pelos gestos nobres dos Espíritos Superiores, basta a frequência regular a um templo religioso ou a realização de certas determinações criadas pelo próprio homem que, iludido e equivocado, sempre acreditou que Deus se alegra com algumas preces decoradas e alguns olhares de contemplação.

Nada disso. Para crescer e sublimar nossos atos é preciso trabalhar muito, servindo sempre, pois o nosso modelo é o Cristo, e foi exatamente Ele quem nos legou incomensuráveis lições de lutas e realizações, afirmando categoricamente pelos seus exuberantes e notáveis exemplos que somente agradamos ao Pai Celestial com o verdadeiro ideal de pautar nossa vida dentro do bem, observando em cada companheiro de jornada um irmão a ser ajudado ou uma criatura que sonha em ser feliz também.

De braços cruzados e de mãos vazias não lograremos obter a posição cômoda que sonhamos.

Parafraseando Jesus, quando se dirigiu aos seus apóstolos, “Se alguém quer ser o primeiro entre vós, seja o último, e o servidor de todos”, encontramos o roteiro correto de como proceder. Assim sendo, quem já consegue amar indistintamente, servir constantemente e socorrer com frequência está obtendo a salvação, não pela adoração vazia à Divindade, mas pelo labor de vivenciar, na prática, as lições evangélicas.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita