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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 482 - 11 de Setembro de 2016

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)

 


Açodamento extemporâneo

Qualquer comunicado com o Invisível deve ser espontâneo

"(...) O desespero e a intemperança não são apanágios de quem já se familiarizou com a ética cristã das comunicações
mediúnicas." -
François C. Liran


A família vivia dolorosamente as comoções dos trágicos acontecimentos que vitimara fatalmente o ente querido e, ainda sob o clima da perplexidade, recebeu a visita do "médium" que - eufórica e levianamente - passou a verbalizar uma litania inconsequente aos ouvidos complacentes e aos corações vulneráveis dos que ficaram do lado de cá da vida.

Entre arroubos exagerados, emoldurados por afetada "mise-en-scène" erguida sobre a cerviz ancilosada denunciadora de irrefreável orgulho e incontida vaidade com visos de "muito conhecimento", procurava "entregar o recado" do morto cujo corpo mal se acomodara na sepultura.

Esses "médiuns" afobados prestam um grande desserviço ao Espiritismo, porquanto, quem não está familiarizado com os ensinamentos do "Consolador" não possui critérios de aferição que possa detectar o açodamento extemporâneo de quantos se entregam levianamente aos alvitres do orgulho e da vaidade e que estão sempre à procura de palco para suas encenações...

A espontaneidade deve ser o denominador comum entre as comunicações dos dois planos da vida. Em hipótese alguma o açodamento sempre inoportuno poderá viger entre as relações do mundo corporal com o mundo espiritual.

Esclarece-nos Emmanuel[1]: "não é justo provocar ou forçar a comunicação com esse ou aquele desencarnado. Além de não conhecermos as possibilidades de sua nova condição na esfera espiritual, devemos atender à questão dos nossos méritos...

O espiritista sincero deve buscar o conforto moral, em tais casos, na própria fé que lhe deve edificar intimamente o coração.

O homem pode desejar isso ou aquilo, mas há uma Providência que dispõe do assunto, examinando o mérito de quem pede e a utilidade da concessão.

Qualquer comunicado com o Invisível deve ser espontâneo, e o espiritista sincero deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como julguem os Mentores espirituais conveniente e oportuno”.

Quem está no comando da "Central Telefônica" que estabelece o contato entre os dois planos da vida são os Espíritos Superiores. Portanto, devemos deduzir que a lógica é aguardar o "telefone" tocar de “lá” para cá.


 

[1] - XAVIER, F. Cândido. O Consolador. 23. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2001, q. 380.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita