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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 481 - 4 de Setembro de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Arlindo Cortes Nascimento, de Belo Horizonte (MG), em mensagem publicada na seção de Cartas desta mesma edição, pergunta-nos:  

De que modo devemos interpretar, à luz do Espiritismo, a velha máxima “mente sã em corpo são” e qual o nosso compromisso quanto a ela? 

O corpo nada mais é que um instrumento passivo e é de sua condição plena que depende a perfeita exteriorização das faculdades da alma. Da cessação da atividade desse ou daquele centro orgânico resulta o término da manifestação que lhe é correspondente.

O corpo material não funciona apartado da alma – ele é, em verdade, a sua representação. Suas células são organizadas segundo as disposições perispirituais do indivíduo, de modo que o organismo doente retrata um Espírito enfermo.

É daí que provém toda a sabedoria da velha máxima “mente sã em corpo são”.

No que se refere ao “corpo são”, a atividade física exerce um papel importante, e constitui um dos meios pelos quais o homem vela pela conservação do seu corpo. A alimentação correta e a ausência de vícios também concorrem para esse objetivo, que é, em verdade, uma lei da vida, que não nos é dado negligenciar, motivo pelo qual não assiste a ninguém o direito de sacrificar ao supérfluo os cuidados que o veículo físico reclama.

Evidentemente, cuidar apenas do corpo físico não basta. É preciso cuidar da alma e buscar mantê-la em equilíbrio, para que, estando harmonizada, não transfira ao organismo físico suas próprias mazelas.

Aprendemos com o Espiritismo que desatender às necessidades que a Natureza nos prescreve equivale a desatender à lei de Deus, e tal atitude gera efeitos inevitáveis, como mostra a experiência de André Luiz, registrada por ele mesmo em sua primeira obra, o livro “Nosso Lar”, cap. 4, pp. 31 a 33.

Já recolhido a um hospital na colônia Nosso Lar, ao ser examinado pelo médico Henrique de Luna, André escutou-o a dizer que lamentava tivesse “vindo pelo suicídio”, ao que ele protestou: "Lutei mais de quarenta dias, na Casa de Saúde, tentando vencer a morte. Sofri duas operações graves, devido a oclusão intestinal..."

O médico espiritual explicou-lhe então que a oclusão radicava-se em causas profundas. "Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo", explicou-lhe Henrique.

A oclusão – observou em seguida o facultativo – derivava de elementos cancerosos e estes, por sua vez, de algumas leviandades cometidas por André no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves se seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Seu modo especial de agir, muita vez exasperado e sombrio, captara destruidoras vibrações nos que o rodeavam, visto que a cólera é manancial de forças negativas para nós mesmos.

A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com as pessoas, a quem muitas vezes ofendera sem refletir, conduziam-no com frequência à esfera dos seres doentes e inferiores. Foi isso que havia agravado o seu estado. Todo o aparelho gástrico fora destruído à custa de excessos de alimentação e de bebidas alcoólicas; a sífilis devorara-lhe energias essenciais; o suicídio era, pois, incontestável.

Esperamos que estas considerações sirvam de resposta à dúvida formulada pelo leitor.

 


 
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