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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 481 - 4 de Setembro de 2016

ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO
editoraeme@editoraeme.com.br
Capivari, SP (Brasil)

 


Operações necessárias


Multiplicar é interessante e, às vezes, necessário.

Jesus disse que devemos perdoar setenta vezes sete, ou seja, multiplicar o perdão.

Também podemos subtrair (a carga que carregaríamos de mágoa), perdoando a cada ofensa.

Somar é correto quando dizemos de grão em grão a galinha enche o papo. Assim vamos aprendendo a fazer as coisas uma de cada vez, e selecionando: primeiro as primeiras coisas.

E dividir, não é fundamental? Dividir, por exemplo, as dádivas que recebemos, como o dom da vida.

É Jesus quem diz: se o grão não morrer, não multiplicará. O grão deixa de existir para dar lugar à planta que dele crescerá e produzirá muitos frutos.

Assim também é o amor: é dividindo que multiplicamos a fraternidade e a solidariedade humana.

Finalizo essa mensagem com uma lenda bonita que tem o título de O presente a quem pertence, de autoria desconhecida.

“Era uma vez um grande e idoso Samurai que vivia no Japão.

Dedicava-se a ensinar a arte Zen para os jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um Guerreiro conhecido por sua falta de escrúpulos apareceu na cidade.

Queria derrotar o Samurai e aumentar sua fama.

O jovem aproximou-se do velho Samurai e começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos e ofendeu seus ancestrais.

Durante horas fez de tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final do dia, sentindo-se exausto e humilhado, o Guerreiro retirou-se.

E os seus alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade...

Então ele disse:

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos seus discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva, a mágoa e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você, as pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir...” 

 

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é editor da Editora EME e corresponsável pela clínica de tratamento de álcool e drogas Nova Consciência, em Capivari. 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita