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Um minuto com Chico Xavier

Ano 10 - N° 480 - 28 de Agosto de 2016

REGINA STELLA SPAGNUOLO
rstella10@yahoo.com.br
Botucatu, SP (Brasil)
 

 

Cartas escritas com lágrimas “(...) O que me dizes, referentemente à atitude de certos confrades que descambam para o terreno das provocações declaradas, é a cópia do que sinto também. É muito triste vermos companheiros, com tantas expressões de cultura evangélica, arvorarem-se em lutadores e combatentes sem educação. Logo que houve o agravo da sentença (caso H. Campos), observando a agressividade de muitos, escrevi mais de cinquenta cartas privadas e confidenciais aos amigos da doutrina, com responsabilidade na imprensa espiritista, rogando a eles me ajudarem, por amor de Jesus, com o silêncio e a prece e não com defesas precipitadas e, confesso-te, que algumas dessas cartas foram escritas com lágrimas por mim, tal a desorientação de certos amigos que facilmente se transformam em provocadores e ironistas, esquecendo os mais comezinhos devores cristãos. (...)” 

O que nos impressiona neste texto é, sobretudo, a sua atualidade.

Chico Xavier escreve-o sob o guante de sofrimento advindo das perseguições. Mas não especialmente das perseguições que lhe moviam os familiares de Humberto de Campos. Ele não padecia tanto pelo ataque que lhe vinha da fora, do exterior, mas, sim, pelas agressões de dentro do nosso próprio meio a irmãos que o não compreendiam.

Tanto ele quanto Wantuil de Freitas estavam entristecidos por constatarem que muitos companheiros, com expressiva cultura evangélica, se transformaram em verdadeiros combatentes até sem educação. Diante de tanta agressividade, diante de tantos confrades que tomaram iniciativa precipitada de defendê-lo, Chico escreve mais de cinquenta cartas confidenciais a amigos com tarefas na imprensa espírita, rogando-lhes em nome de Jesus que o ajudem, sim, mas com o silêncio e a prece.

Tal é a sua preocupação, que muitas dessas cartas são “escritas com lágrimas”.

Imaginemos a serenidade de Chico Xavier ante o problema que se agrava e imaginemo-lo a escudar-se na prece e no trabalho, firme na sua fé, seguro no seu testemunho. Imenso é, portanto, o seu sofrimento ao verificar que vários companheiros, não entendendo o significado daquela hora e muito menos as suas condições espirituais para superá-lo, se arvoram em seus defensores, agindo, porém, de maneira totalmente oposta à atitude que ele, Chico, assumira. Atitude esta plenamente coerente com a de Wantuil e, vale dizer, de toda a FEB.

Nesse episódio, Chico Xavier sente, por extensão, a dor de ver que a mensagem do Cristo não havia sido assimilada por esses irmãos. Que se transformaram, sem o sentirem, em fomentadores da discórdia e em instrumentos das trevas.

Que magistral lição ressuma dessa passagem da vida de Chico Xavier!

Atacado injustamente, não revida. Ofendido, silencia. Caluniado, recolhe-se à oração.
 

Do livro “Testemunhos de Chico Xavier” , de Suely Caldas Schubert.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita