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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 480 - 28 de Agosto de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
A leitora Maria José Anunciação Camargo, de São Paulo (SP), em carta publicada na edição 478, de 14/8/2016, enviou-nos três perguntas, a respeito de Jesus e de seus ensinos. As duas primeiras já foram aqui respondidas.

Resta-nos responder à terceira proposição: - Como a moral cristã é vista pelo Espiritismo?

Nada resume melhor o pensamento espírita acerca do ensino moral contido nos Evangelhos do que este trecho escrito por Allan Kardec e por ele incluído na Introdução de seu livro O Evangelho segundo o Espiritismo

“Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matéria das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originaram das questões dogmáticas. Aliás, se o discutissem, nele teriam as seitas encontrado sua própria condenação, visto que, na maioria, elas se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo. Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. E, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. Essa parte é a que será objeto exclusivo desta obra.” (Obra citada, Introd., parte I.) (O negrito é nosso.)

Não foi, pois, sem motivo que Kardec escreveu na primeira de suas obras:  

"A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, ou seja, fazer o bem e não fazer o mal." (O Livro dos Espíritos, Introdução, item VI.)

Em sua derradeira obra, ele explicou o porquê dessa assertiva:  

"A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, pela razão de que não há outra melhor." (A Gênese, cap. 1, item 56.)

E logo em seguida, no mesmo capítulo, esclareceu: "O que o ensino dos Espíritos acrescenta à moral do Cristo é o conhecimento dos princípios que regem as relações entre os mortos e os vivos, princípios que completam as noções vagas que se tinham da alma, de seu passado e seu futuro, dando por sanção à doutrina cristã as próprias leis da natureza".

Em verdade, o que o Codificador da doutrina espírita estabeleceu com toda a clareza, com relação ao vínculo existente entre o Espiritismo e os ensinos de Jesus, nada mais é que a confirmação do que o Mestre de Nazaré havia predito em sua promessa sobre o Consolador:  

"Se me amais, guardai o meus mandamentos, e eu pedirei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: o Espírito de Verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê; vós, porém, o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. Mas o Consolador, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e fará vos lembreis de tudo o que vos tenho dito". (João, 14:15 a 26 e 16:7 a 14.) (O negrito é nosso.)

Não deve, pois, causar surpresa o fato de que a temática principal das palestras públicas que os Centros Espíritas nos oferecem versa sobre os ensinos de Jesus explicados à luz da doutrina espírita. Afinal, essa é uma das tarefas inerentes à ação do Consolador prometido.


 


 
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