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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 480 - 28 de Agosto de 2016

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 



Nossa missão na Terra


O Sermão Profético, pronunciado por Jesus no Horto das Oliveiras, constitui-se de uma série de profecias abordando questões profundas, como o início das dores e tribulações que acometeriam a Humanidade, principalmente pelo fato de ignorar os ensinamentos evangélicos.

Jesus chamou a atenção dos que o ouviam para o sofrimento que adviria sobre Jerusalém, salientando, porém, que esse sofrimento só duraria pelo tempo que os ateus teriam para se redimir. Afirmava assim haver tempo determinado para o aparente caos que lá se instalaria.

Sabemos que o único determinismo que existe é o da evolução espiritual do Ser. Todavia, como vemos, há tempo delimitado dentro da Eternidade, para que fatos que concorram para esta evolução venham a acontecer.

O tempo é algo que devemos aprender a administrar sabiamente, evitando seu desperdício. O acaso não faz parte da Obra Divina e uma oportunidade perdida significa atraso na nossa caminhada evolutiva, quase sempre com dolorosas consequências.

Os acontecimentos principais da nossa vida, por atenderem à Lei da Evolução, fazem parte da programação que fizemos na Espiritualidade. Assim é que nascemos no momento certo, na família certa e se trouxemos a responsabilidade de construir família, nos encontraremos, também, no momento certo, com quem nos devemos consorciar e viver junto por tempo determinado. Virão como nossos filhos os Espíritos com os quais assumimos o compromisso de lhes facultar o corpo físico e de os educar convenientemente para uma vida cristã. Podemos assim avaliar quão terríveis são os erros do divórcio e do aborto. Só Deus sabe quando oportunidades iguais às que jogamos fora poderão ocorrer.

Também no campo da reconciliação, muitos seres de quem somos devedores são colocados em nosso caminho e, em muitos casos, em vez de aproveitarmos as oportunidades benditas para semear laços de simpatia, optamos pelo oposto, alongando no tempo dores inúteis, nos reajustes necessários.

Na prática da caridade, representamos muito mais do que simples doadores de esmolas, pois somos a esperança dos que nada têm. Negar atender ao semelhante necessitado é perder o momento exato de colaborar na expansão do amor na Terra.

Oportunidade perdida é tempo perdido e sofrimento garantido. Sejamos sábios e aproveitemos o tempo amando-nos uns aos outros, como Jesus nos amou.

Essa é a Lei que nos permitirá dizer, ao sairmos daqui: aproveitei bem o meu tempo, porque não joguei fora a oportunidade que Deus me ofereceu.
 

O assunto merece atenção especial para a poesia que se segue:

A conta e o tempo

(Laurindo Rabelo)

Deus pede estrita conta do meu tempo,
E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta;
Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado, e não fiz conta.

Mas como dar, sem tempo, tanta conta,
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Hoje quero dar conta, e não tenho tempo.

Ó vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta.

Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, o não ter tempo.
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita