WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 479 - 21 de Agosto de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
A leitora Maria José Anunciação Camargo, de São Paulo (SP), em carta publicada na edição passada, enviou-nos três perguntas, a respeito de Jesus e de seus ensinos. A primeira foi respondida naquela mesma edição.

Hoje responderemos à segunda pergunta por ela formulada: - Quem é Jesus na concepção espírita? Recorreremos para isso a três conhecidos e respeitados autores espíritas: Emmanuel, Léon Denis e Allan Kardec.

Segundo Emmanuel, antes mesmo de existir o planeta em que vivemos, Jesus já era um Espírito puro, qualificação adotada na doutrina espírita para designar os Espíritos que chegaram ao ápice da escala evolutiva.

Lê-se no cap. 1 do livro A Caminho da Luz, obra de Emmanuel psicografada por Chico Xavier: 

“Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias. Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos. A primeira verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidiu a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção”.  

Entendimento semelhante era defendido também por Léon Denis antes mesmo de surgir no cenário espírita a figura ímpar do médium Chico Xavier.

Léon Denis diz em sua obra que Jesus "ascendeu à eminência final da evolução" e no seu livro Cristianismo e Espiritismo o conceituou como "governador espiritual deste planeta".

Allan Kardec, comentando a resposta dada à pergunta 625 d' O Livro dos Espíritos ("Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e de modelo? R.: Vede Jesus"), escreveu o seguinte comentário: 

"Jesus é para o homem o tipo da perfeição moral a que pode aspirar a humanidade na Terra. Deu no-lo oferece como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ele ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque ele estava animado do espírito divino e foi o ser mais puro que já apareceu sobre a Terra." 

Em O Evangelho segundo o Espiritismo (cap. 1, item 4), Kardec esclarece que o papel de Jesus "não foi simplesmente o de um legislador moralista sem outra autoridade além da palavra". "Ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado a sua vinda, e a sua autoridade provinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina."

O mesmo ensino se lê em Obras Póstumas, págs. 136 e seguintes:   

"Jesus era um messias divino pelo duplo motivo de que de Deus é que tinha a sua missão e de que suas perfeições o punham em relação direta com Deus" (...).

"Para que Jesus fosse igual a Deus, fora preciso que ele existisse, como Deus, de toda a eternidade, isto é, que fosse incriado" (...).

"Digamos que Jesus é filho de Deus, como todas as criaturas, que ele chama a Deus Pai, como nós aprendemos a tratá-lo de nosso Pai. É o filho bem-amado de Deus, porque, tendo alcançado a perfeição, que aproxima de Deus a criatura, possui toda a confiança e toda a afeição de Deus." 

Em seu livro A Gênese (cap. 15:2), o Codificador do Espiritismo ensina que, como homem, "Jesus tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível".

E no mesmo passo, o Codificador esclarece que, pelos imensos resultados que produziu, "a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios".

Aí está, no entendimento dos autores espíritas mais respeitados, a resposta à pergunta formulada pela leitora. 


 


 
Para esclarecer suas dúvidas, preencha e envie o formulário abaixo.
Sua pergunta será respondida em uma de nossas futuras edições.
 
 

Nome:

E-mail:

Cidade e Estado:

Pergunta:



 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita