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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 479 - 21 de Agosto de 2016

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Tormentos da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 45 e final)

Concluímos hoje o estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Questões preliminares 

A. Quem assume compromisso com Jesus não se pode permitir o luxo de o abandonar na curva do caminho?

Claro. É Eurípedes Barsanulfo quem nos faz essa advertência, lembrando que a morte nos aguarda no próximo trecho da viagem e nos surpreenderá conforme nos encontrarmos. A transitoriedade da indumentária física é convite à reflexão em torno dos objetivos essenciais da vida que, a cada momento, altera o rumo do viajante de acordo com o comportamento a que se entrega. Que ninguém, pois, se iluda, nem tampouco iluda os demais. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

B. É correto dizer que a consciência, por mais que isso demore, um dia desperta?

Sim. Por mais se demore anestesiada, a consciência sempre desperta com rigor, convidando o ser ao ajustamento moral e à regularização dos equívocos deixados no trajeto percorrido. É isso que nossos amigos espirituais nos ensinam, visto que conhecem perfeitamente a dificuldade do trânsito físico, pois já o vivenciaram diversas vezes e ainda o têm vivo na memória e nos testemunhos a que foram obrigados. Apesar disso, bendizem as dificuldades e as provas que os estimularam ao avanço e à conquista da paz. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

C. Que fenômenos ocorreram durante a oração final proferida por Eurípedes Barsanulfo?

A luz ambiente diminuiu de intensidade durante a oração, ao tempo em que peregrina claridade de luar invadiu o recinto bafejado por acordes harmônicos de harpa dedilhada ao longe com incomum maestria. Simultaneamente, pétalas de rosas coloridas caíram do teto e diluíram-se com delicadeza no contato com os que ali se encontravam. O ambiente permaneceu assim, em silêncio profundo, por alguns minutos, ouvindo-se o pulsar da Natureza e recebendo-se o inefável amparo divino. Depois, lentamente a claridade ambiente retornou e todos se olharam comovidos e felizes. Estava encerrado o incomum encontro.  (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

Texto para leitura 

228. Ninguém se encontra na Terra em regime de exceção – Eurípedes Barsanulfo silenciou por breves segundos, logo dando curso aos seus enunciados: “Felizmente nos confortam o testemunho de inúmeros heróis do trabalho, os permanentes exemplificadores de caridade, a constância no bem pelos vanguardeiros do serviço dignificante, os ativos operários da mediunidade enobrecida e dedicada ao socorro espiritual, os incansáveis divulgadores da verdade sem jaça e sem prepotência que continuam no ministério abraçado em perfeita sintonia com as Esferas Elevadas de onde procedem. Quem assume compromisso com Jesus através da Revelação Espírita, não se pode permitir o luxo de O abandonar na curva do caminho, e seguir a sós, soberbo quão dominador, porque a morte o aguarda no próximo trecho da viagem e o surpreenderá conforme se encontra, e não, como se dará conta do quanto deveria estar melhor mais tarde. A transitoriedade da indumentária física é convite à reflexão em torno dos objetivos essenciais da vida que, a cada momento, altera o rumo do viajante de acordo com o comportamento a que se entrega. Ninguém se iluda, nem tampouco iluda aos demais. A consciência, por mais se demore anestesiada, sempre desperta com rigor, convidando o ser ao ajustamento moral e à regularização dos equívocos deixados no trajeto percorrido. Todos quantos aqui nos encontramos reunidos, conhecemos a dificuldade do trânsito físico, porque já o vivenciamos diversas vezes, e ainda o temos vivo na memória e nos testemunhos a que fomos convocados. Ninguém esteve na Terra em regime de exceção. Apesar disso, bendizemos as dificuldades e as provas que nos estimularam ao avanço e à conquista da paz”. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.) 

229. Os reencarnados de hoje serão os desencarnados de amanhã – Na sequência, o missionário de Sacramento disse que provavelmente estas informações, quando conhecidas por muitos espíritas, serão contraditadas e mesmo combatidas, porque nunca faltam pessoas que se entregam à zombaria e à aguerrida oposição. Seus estímulos, disse ele, funcionam melhor quando estão contra algo ou alguém. E complementou: “Não nos preocupamos com isso. Cumpre-nos, porém, o dever de informar com segurança, e o fazemos com o pensamento e a emoção direcionados para a Verdade. Como os reencarnados de hoje serão os desencarnados de amanhã, e certamente o inverso acontecerá, os companheiros terrestres constatarão e se cientificarão de visu. Jamais nos cansaremos de amar e de servir, tentando seguir as luminosas pegadas de Jesus, que nos assinalou com sabedoria: — Muitos serão chamados e poucos serão escolhidos. Sem a pretensão de sermos escolhidos, por enquanto apenas pretendemos atender-lhe ao sublime chamado para o Seu serviço entre as criaturas humanas de ambos os planos da vida”. Dito isso, ele calou-se, visivelmente emocionado, ergueu-se e, nimbado por peculiar claridade que dele se irradiava, pronunciou comovente oração. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.) 

230. A prece de Eurípedes – Eis as palavras ditas na prece pelo amorável missionário: 

“Amantíssimo Pai, incomparável Criador do Universo e de tudo quanto nele pulsa! Tende compaixão dos vossos filhos terrestres, mergulhados nas sombras densas da ignorância e do primarismo em que se demoram.

A vossa excelsa misericórdia tem-se consubstanciado em lições de vida e de beleza em toda parte, convidando-nos, estúrdios que somos, ao despertamento para a vossa grandeza e sabedoria infinita. Não obstante, continuamos distraídos, distantes do dever que nos cabe atender.

Apiedai-vos da nossa pequenez e deixai-nos sentir o vosso inefável amor, que nos rocia e quase não é percebido, a fim de alterarmos o comportamento que vimos mantendo até este momento.

Enviastes-nos Jesus, o inexcedível Amigo dos deserdados e dos infelizes, depois de inumeráveis Mensageiros da Luz, ouvimos-Lhe a voz, sensibilizamo-nos com o Seu sacrifício, no entanto, desviamo-nos do roteiro que Ele nos traçou e continua apontando. Tombando, porém, no abismo, por invigilância e leviandade, tentamos reerguer-nos várias vezes, e nos ajudastes por compaixão, sem que essa magnanimidade alterasse por definitivo nossa maneira de ser durante os séculos transatos.

Permitistes que Allan Kardec mergulhasse no corpo, a fim de demonstrar-nos a imortalidade da alma, quando campeava a descrença e a cegueira em torno da vossa Majestade, e também nos fascinamos com o mestre lionês.

Logo depois, porém, eis-nos perdidos no cipoal dos conflitos a que nos afeiçoamos, experimentando sombra e dor, esquecidos das diretrizes apresentadas.

No limiar da Nova Era que se anuncia, permiti que vossa luz imarcescível nos clareie por dentro, libertando-nos de toda treva e assinalando-nos com o discernimento para vos amar e vos servir com devotamento e abnegação.

Excelso Genitor, tende piedade de nós, favorecendo-nos com o entendimento que nos ajude a eliminar o mal que ainda se demora em nós, desenvolvendo o bem que nos libertará para sempre da inferioridade que predomina em a nossa natureza espiritual. Sede, pois, louvado, por todo o sempre, Venerando Pai!” (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.) 

231. Despedidas – Concluída a prece, Eurípedes calou-se. A luz ambiente diminuiu de intensidade durante a oração, ao tempo em que peregrina claridade de luar invadiu o recinto bafejado por acordes harmônicos de harpa dedilhada ao longe com incomum maestria. Simultaneamente, pétalas de rosas coloridas caíam do teto e diluíam-se com delicadeza no contato com os que ali se encontravam. As lágrimas escorriam silenciosas e longas pela face de Miranda, confirmando seu compromisso emocional com o dever que jamais desapareceria do seu rumo espiritual. O ambiente permaneceu assim, em silêncio profundo por alguns minutos, ouvindo-se o pulsar da Natureza e recebendo-se o inefável amparo divino. Lentamente a claridade ambiente retornou e todos se olharam comovidos e felizes. Estava encerrado o incomum encontro. Manoel P. de Miranda despediu-se de todos os novos amigos, certo de que voltaria a encontrá-los oportunamente em algum outro lugar na grande marcha para Deus. Eurípedes, gentilmente, acompanhou-o à porta, abraçando-o com afeto e colocando a comunidade na qual se encontrava inteiramente à sua disposição, caso viesse a ter qualquer necessidade. Em seguida, Miranda retornou ao pavilhão, onde se despediu de todos os demais companheiros, visto que no dia seguinte, ao amanhecer, seguiria de retorno ao seu lar. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.) 

Fim



 


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