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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 479 - 21 de Agosto de 2016

JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte, MG (Brasil)

 

 
Um paradigma de fé ortodoxo, eis o que faz da Igreja
um paradoxo


Para a Bíblia, a fé é a certeza de coisas esperadas que não se veem. (Hebreus 11:1). Mas ela não defende a fé irracional e cega.

Uma autoridade católica importante disse na mídia: A Igreja precisa de reformas urgentes que a adaptem ao mundo de hoje. Seria um adeus à velha teologia ortodoxa em decadência?

A nossa verdade é relativa e mutável. Só a de Deus é absoluta e imutável. E a verdade religiosa muito evolui. Ademais, o que os teólogos mais fizeram no passado foi tentar, em vão, definir Deus. E acabaram anulando a sua imutabilidade, confundindo Deus com os mitológicos, atribuindo-Lhe características humanas e até três pessoas, o que é um escândalo para os judeus e os islâmicos.

E os teólogos da Igreja oficial apoiada pelos imperadores romanos transformaram suas ideias polêmicas em dogmas, que foram impostos pela força e com o ensino de que foi Deus que os inspirou nas suas ideias, o que na verdade é fruto do seu próprio ego! E ai de quem negasse um dogma! Com isso, doutrinas polêmicas teológicas cristãs existem até hoje.

Com o estudo mais profundo da Bíblia, houve mais polêmicas e mais divisões entre os cristãos. E há séculos que a Igreja está na mesmice, parada no tempo e no espaço. Assim, algumas doutrinas polêmicas ainda estão indevidamente na Igreja até hoje, prejudicando-a seriamente, pois ela está perdendo terreno para outras religiões, para o grupo dos sem religião e até para o materialismo.

O ecumenismo é frágil entre os cristãos. E não haverá diálogo inter-religioso verdadeiro e nem uma convivência pacífica entre a Igreja e a Ciência, enquanto ela, a Igreja, não reinterpretar suas doutrinas dogmáticas polêmicas que, cada vez mais, vão caindo no descrédito, principalmente entre os intelectuais. Também as igrejas protestantes e evangélicas estão envolvidas, em parte, com essas questões teológicas polêmicas, pois elas têm herdado vários erros da Igreja do passado.

A renúncia de um papa é sinal de uma crise muito séria na Igreja. Vou arriscar-me, pois, a dizer o que muitos padres, bispos e cardeais sabem, mas não podem falar! Aliás, às vezes, nem o próprio papa pode falar! Além das razões apresentadas por Bento XVI para a sua surpreendente renúncia, existem também pressões secretas teológicas guardadas a sete chaves, pois a teologia é a vida da Igreja! E lembro aqui que ele mesmo disse que existe hipocrisia na Igreja. E não estaria essa hipocrisia relacionada com uma crença fingida de teólogos favoráveis ou contrários a possíveis mudanças teológicas que ele, grande teólogo que é, quis fazer, mas se viu impotente para concretizar seu desejo?

E essas questões teológicas polêmicas têm deixado frios os católicos em sua fé. Por isso mesmo, essa fé fraca não tem servido de freio à imoralidade nem do próprio clero católico! E agora, no Terceiro Milênio, então, a Igreja se vê num dilema com seu paradoxo doutrinário insustentável ou, como se diz, num beco sem saída!



 


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