WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 479 - 21 de Agosto de 2016

ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO
editoraeme@editoraeme.com.br
Capivari, SP (Brasil)

 

 

Visão sobre o dinheiro,
após a morte


No dia 19 de julho comemorou-se o dia da caridade, e falar dela é falar de prática do amor. A caridade é muito compartilhada pelas religiões, e está ligada à justiça. Existem várias formas de se praticar a caridade, como a espiritual, a moral, a intelectual e a material. Temos compromisso com Deus, com a sociedade e com o Universo e, portanto, é significativo que pratiquemos sempre o bem. E falar da caridade material é falar também de dinheiro.

Notemos o que dizem três pessoas que viveram no Brasil e agora se encontram na Vida Espiritual em relação ao dinheiro e seu uso. O primeiro deles foi o padre Manuel da Nóbrega, fundador de São Paulo, que no Além escolheu o pseudônimo de Emmanuel, falando do poder de compra do dinheiro: “Tu compras na Terra o pão e a vestimenta, o calçado e o remédio, menos a paz. Dar-te-á o dinheiro residência e conforto, com exceção da tranquilidade de espírito”. (1)

Já o poeta Benedito Rodrigues de Abreu, nascido em Capivari-SP, na poesia Ouro(2), compara o dinheiro com a caridade:  
 

“Todo o ouro dos bancos

pode nutrir, um dia,

a glória do trabalho...

Todo o ouro das minas

É promessa de pão,

E o ouro da moeda

Que auxilia e circula

É sangue do progresso.

 

Mas apenas o ouro

Que gastas apagando

As aflições dos outros

Acendendo sorrisos

Em máscaras de pranto,

É o ouro da alegria

Nos tesouros de amor

Que acumulas no Céu.”

Em terceiro, o médico, que viveu no Rio de Janeiro, Adolfo Bezerra de Menezes, na mensagem Dinheiro: (3)

“O dinheiro não é luz, mas sustenta a lâmpada.

Não é a paz, no entanto, é um companheiro para que se possa obtê-la.

Não é o calor, contudo, adquire agasalho.

Não é o poder da fé, mas alimenta a esperança.

Não é o amor, entretanto, é capaz de erguer-se por valioso ingrediente na proteção afetiva.

Não é o tijolo de construção, todavia, assegura as atividades que garantem o progresso.

Não é cultura, mas apoia o livro.

Não é visão, contudo, ampara o encontro de instrumentos que ampliam a capacidade dos olhos.

Não é base da cura, no entanto, favorece a aquisição do remédio.

Em suma, o dinheiro, associado à consciência tranquila, alavanca do trabalho e fonte da beneficência, apoio da educação e alicerce da alegria, é uma bênção do Céu que, de modo imediato, nem sempre faz felicidade, mas sempre faz falta”.

Afinal, como devemos entender a questão? O dinheiro traz ou não a felicidade? Para nos despedirmos, deixamos o leitor na companhia do teatrólogo Henrik Ibsen:Com o dinheiro podemos comprar muitas coisas, mas não o essencial para nós. Proporciona-nos comida, mas não apetite; remédios, mas não saúde; dias alegres, mas não a felicidade”.

 

Referências:

(1) Emmanuel (Chico Xavier) – Luz no lar – FEB.
(2)
Rodrigues de Abreu (Chico Xavier) – Antologia dos imortais – FEB.
(3)
Bezerra de Menezes (Chico Xavier) – Mensagens de saúde espiritual – Editora EME.




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita