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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 478 - 14 de Agosto de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
A leitora Maria José Anunciação Camargo, de São Paulo (SP), em carta publicada nesta mesma edição, enviou-nos as seguintes perguntas, a respeito de Jesus e de seus ensinos: 

1) Como o Espiritismo analisa a Declaração aprovada no Concílio de Niceia, segundo a qual Jesus, membro da Santíssima Trindade, é igual ao Pai e eterno como Deus Criador?

2) Quem é Jesus na concepção espírita?

3) Como a moral cristã é vista pelo Espiritismo?

A resposta à leitora será dada nesta e nas duas próximas edições de nossa revista, começando, obviamente, pela primeira questão:  

Como o Espiritismo analisa a Declaração aprovada no Concílio de Niceia, segundo a qual Jesus, membro da Santíssima Trindade, é igual ao Pai e eterno como Deus Criador?

Não é preciso ser teólogo nem especialista em estudos bíblicos para verificar que a Declaração de Niceia está em contradição formal com as opiniões dos apóstolos e com as próprias palavras de Jesus. Enquanto todos, sem nenhuma exceção, acreditavam no Filho criado pelo Pai, os bispos proclamaram o Filho igual ao Pai e "eterno como ele”, ao contrário do que o próprio Jesus dizia de si mesmo: 

"Se me amásseis, certamente havíeis de folgar que eu vá para o Pai, porque o Pai é maior do que eu" (João, 14:28);

"A mim, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, por que dizeis vós "Tu blasfemas", por eu ter dito que sou Filho de Deus?" (João, 10:36);

"Por esse motivo, os Judeus perseguiam a Jesus e queriam matá-lo, isto é, porque fizera tais coisas em dia de sábado.  Mas Jesus lhes disse: Meu Pai trabalha até ao presente e eu também trabalho" (João, 5:16);

"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Não busco a minha vontade, mas a vontade d' Aquele que me enviou" (João, 5:30);

"Se Deus fosse vosso Pai, vós me amaríeis, porque foi de Deus que saí e foi de sua parte que vim; pois não vim de mim mesmo, foi Ele que me enviou" (João, 8:42);

"Aquele que me confessar e me reconhecer diante dos homens, eu também o reconhecerei e confessarei diante de meu Pai que está nos céus; aquele que me renunciar diante dos homens, também eu mesmo o renunciarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mateus, 10:32 e 33);

"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Pelo que respeita ao dia e à hora, ninguém o sabe, nem os anjos que estão no céu, nem mesmo o Filho, mas somente o Pai" (Marcos, 13:31);

"Jesus então lhes disse: Ainda estou convosco por um pouco de tempo e vou em seguida para aquele que me enviou" (João, 7:33);

"Havendo Jesus dito estas coisas, elevou os olhos ao céu e disse: Meu Pai, a hora é vinda; glorifica a teu Filho, a fim de que teu Filho te glorifique" (João, 17:1);

"Então, soltando grande brado, Jesus disse: Meu Pai, às tuas mãos entrego o meu espírito. E, tendo pronunciado essas palavras, expirou" (Lucas, 23:46);

"(Após a ressurreição) Ele diz a Madalena: Vai a meus irmãos e dize-lhes que eu vou para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus" (João, 20:17).

A Declaração de Niceia contradiz não somente o que Jesus dizia de si mesmo, mas de igual modo o que os apóstolos e os evangelistas escreveram sobre o Mestre de Nazaré: 

"Ao mesmo tempo, apareceu uma nuvem que os cobriu e dessa nuvem saiu uma voz que fez se ouvissem estas palavras: Este é meu filho bem-amado; escutai-o" (Transfiguração no monte Tabor. Marcos, 9:7);

"Respondendo-lhe, Simão Pedro disse: Tu és o Cristo, filho de Deus vivo. Jesus então lhe disse: Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem to revelou, mas sim meu Pai, que está nos céus" (Mateus, 16: 13 a 17);

"Varões israelitas - falou Pedro -, ouvi minhas palavras. Jesus Nazareno foi um varão, aprovado por Deus entre vós, com virtudes e prodígios e sinais que Deus obrou por ele no meio de vós" (Atos, 2:22);

"Jesus de Nazaré foi um profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo" (Lucas, 24:19);

"Só há um Deus - diz S. Paulo - e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus-Cristo, homem" (I Epístola a Timóteo, 2:5). 

Quanto ao Espiritismo, eis duas questões que retratam exatamente a concepção espírita a respeito de Deus e de seu Filho: 

a) Que é Deus? “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.” (O Livro dos Espíritos, questão 1.)

b) Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? “Jesus.” (O Livro dos Espíritos, questão 625.)
 


 


 
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