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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 478 - 14 de Agosto de 2016

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Tormentos da Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 44)

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Tormentos da Obsessão, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada em 2001.

Questões preliminares 

A. Qual é o dever do ser inteligente na Terra e no Espaço?

Socorrer em nome do amor os irmãos que se detêm ergastulados no erro, no desconhecimento, na dor. Segundo Eurípedes Barsanulfo, ninguém tem o direito de acender uma candeia e ocultá-la sob o alqueire, quando há o predomínio de sombras solicitando claridade. A consciência esclarecida não se pode omitir quando convidada ao serviço de libertação da ignorância de outras em aturdimento. Somos células pulsantes do organismo universal, e quando alguém está enfermo, debilitado, detido no cárcere do desconhecimento, o seu estado se reflete no conjunto solicitando cooperação. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

B. É verdade que o retorno à pátria espiritual de muitos trabalhadores das lides espíritas tem sido doloroso e angustiante?

Sim. Enleados pelos vigorosos fios da soberba e da presunção, muitos espíritas creem-se especiais e dotados com poderes de a tudo e a todos agredir e malsinar. Como consequência dessa atitude enferma, estão desencarnando muito mal incontáveis trabalhadores da seara espírita que, ao inverso, deveriam estar em condições felizes. Segundo Eurípedes Barsanulfo, o retorno de expressivo número deles ao Grande Lar tem sido doloroso e angustiante, conforme tem sido constatado nas experiências vivenciadas na Esfera espiritual onde se localiza o Sanatório Esperança. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

C. Que recado especial Eurípedes nos dirige a todos por meio da obra que ora estudamos?

Ele espera que todos nós compreendamos que desencarnar é desvestir-se da carne; mas libertar-se dela e das suas vinculações é, porém, realidade totalmente diversa e de mais difícil realização. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

Texto para leitura 

224. Na residência de Eurípedes – Na ampla residência de Eurípedes encontravam-se inúmeros Espíritos joviais que receberam os visitantes com verdadeiro e natural contentamento. O anfitrião os apresentou a todos, um a um, entretecendo ligeiro comentário a respeito de cada qual. Eram familiares da última experiência física, amigos queridos, ex-alunos, cooperadores devotados, médiuns que o auxiliavam na psicoterapia espiritual com os sofredores desencarnados, enfim, membros da grande ordem do amor universal. Eurípedes explicou que o encontro tinha por objetivo agradecer a visita feita por Manoel P. de Miranda e entretecer breves comentários em torno do cristão no mundo, especialmente do cristão-espírita enriquecido pela Terceira Revelação. Todos concentraram os olhos e a atenção no emérito trabalhador de Jesus que, sem mais delonga, considerou: “Todo conhecimento superior que se adquire visa ao desenvolvimento moral e espiritual do ser. No que diz respeito às conquistas imortais, a responsabilidade cresce na razão direta daquilo que se assimila. Ninguém tem o direito de acender uma candeia e ocultá-la sob o alqueire, quando há o predomínio de sombras solicitando claridade. A consciência esclarecida, portanto, não se pode omitir quando convidada ao serviço de libertação da ignorância de outras em aturdimento. Somos células pulsantes do organismo universal, e quando alguém está enfermo, debilitado, detido no cárcere do desconhecimento, o seu estado se reflete no conjunto solicitando cooperação. Jesus é o exemplo dessa solidariedade, porque jamais se escusou, nunca se deteve, avançando sempre e convidando todos aqueles que permaneciam na retaguarda para segui-lo. Esse é o compromisso do ser inteligente na Terra e no Espaço: socorrer em nome do amor os irmãos que se detêm ergastulados no erro, no desconhecimento, na dor...” (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

225. Prometido por Jesus, o Consolador veio – Eurípedes Barsanulfo prosseguiu: “A Humanidade, desde priscas Eras, tem recebido a iluminação que verte do Alto. Nunca faltaram os missionários do Bem e da Verdade conclamando à ascensão, à superação das imperfeições morais. Em época alguma e em lugar nenhum deixou de brilhar a chama da esperança em nome de Nosso Pai, que enviou os Seus apóstolos ao Planeta, a fim de que todas as criaturas tivessem as mesmas chances de autorrealização e de crescimento interior. Todos eles, os nobres Mensageiros da Luz, desempenharam as suas atividades em elevados climas de enobrecimento e de abnegação, que deles fizeram líderes do pensamento de cada povo, de todos os povos. Foi, no entanto, Jesus, quem melhor se doou à Humanidade, ensinando pelo exemplo dedicação até à morte, e oferecendo carinho até hoje, aguardando com paciência infinita que as Suas ovelhas retornem ao aprisco. Apesar das Suas magníficas lições, o ser humano alterou o rumo da Sua proposta de lídima fraternidade, promovendo guerras de extermínio, elaborando castas separatistas, elegendo ilusões para a conquista do reino terrestre... Sabendo, por antecipação, dessa peculiaridade da alma humana, o Mestre prometeu o Consolador que viria para erguer em definitivo os combalidos na luta, permanecendo com as criaturas até o fim dos tempos... E o Consolador veio. Ao ser apresentado no Espiritismo, surgiram incontáveis possibilidades de edificação humana, pelo fato de a Doutrina abarcar os vários segmentos complexos e profundos da Ciência, da Filosofia e da Religião, contribuindo em todas as áreas do conhecimento e da emoção para o desenvolvimento dos valores eternos e a consequente consolidação do reino de Deus na Terra”. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

226. Desavenças e conflitos aparecem, tal qual ocorreu no passado – Feita ligeira pausa, Eurípedes continuou: “Expandindo-se a Codificação kardequiana, as multidões esfaimadas de paz e atormentadas por vários fatores, acercaram-se e continuam abeberando-se na fonte generosa e rica, para serem atendidas, sorvendo os seus sábios ensinamentos. Quando, porém, deveriam estar modificados os rumos convencionais e estabelecidos a fraternidade, a solidariedade, a tolerância, o trabalho de amor na família que se expande, começam a surgir desavenças, ressentimentos, conflitos, campanhas de perturbação e ataques grosseiros, repetindo-se as infelizes disputas geradas pelo egoísmo e pela vã cegueira das paixões dissolventes, conforme ocorreu no passado com o Cristianismo, destruindo a sementeira ainda não concluída e ameaçando a ceifa que prometia bênçãos. Espíritos uns, possuídos pelo desejo de servir, mergulham no corpo conduzindo expectativas felizes para ampliar os horizontes do trabalho digno, mas, vítimas de si mesmos e do seu passado sombrio, restabelecem as vinculações enfermiças, tombando nas malhas bem urdidas de obsessões cruéis, vitimados e perdidos... Outros mais, que deveriam ser as pontes luminosas para o intercâmbio entre as duas esferas vibratórias, açodados na inferioridade moral, comprometem-se com os vícios dominantes no mundo e desertam das tarefas redentoras... Diversos outros ainda, preparados para divulgar o pensamento libertador, deixam-se vencer pelo bafio do egoísmo e do orgulho que deveriam combater, tornando-se elementos perturbadores, devorados pela ira fácil e dominados pela presunção geradora de ressentimentos e de ódios... A paisagem, que deveria apresentar-se irisada pela luz do amor, torna-se sombreada pelos vapores da soberba e do despautério, tornando-se palco de disputas vis e de promoções doentias do personalismo, longe das seguras diretrizes do legítimo pensamento espírita...” (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.)

227. Desencarnar e libertar-se são coisas distintas – Continuando sua fala, Eurípedes completou: “Que estão fazendo aqueles que se comprometeram amar, ajudar-se reciprocamente, fornecendo as certezas da imortalidade do Espírito e da Justiça Divina? Enleados pelos vigorosos fios da soberba e da presunção, creem-se especiais e dotados com poderes de a tudo e a todos agredir e malsinar. Como consequência dessa atitude enferma estão desencarnando muito mal incontáveis trabalhadores das lides espíritas que, ao inverso, deveriam estar em condições felizes. O retorno de expressivo número deles ao Grande Lar tem sido doloroso e angustiante, conforme constatamos nas experiências vivenciadas em nossa Esfera de atividade fraternal e caridosa. O silêncio em torno da questão já não é mais possível. Por essa razão, anuímos que sejam trombeteadas as informações em torno da desencarnação atormentada de muitos servidores da Era Nova em direção aos demais combatentes que se encontram no mundo, para que se deem conta de que desencarnar é desvestir-se da carne, libertar-se dela e das suas vinculações, porém, é realidade totalmente diversa e de mais difícil realização”. (Tormentos da Obsessão, cap. 22 – Lições de sabedoria.) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita