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Um minuto com Chico Xavier

Ano 10 - N° 477 - 7 de Agosto de 2016

REGINA STELLA SPAGNUOLO
rstella10@yahoo.com.br
Botucatu, SP (Brasil)
 

 

Se Jesus cobrasse direitos autorais – Pelos idos de 1946, Chico manifesta sua preocupação em relação à cobrança de direitos autorais de livros espíritas em correspondência dirigida a Wantuil, presidente da FEB. Segue um trecho dessa correspondência com oportuno comentário de Suely Caldas Schubert:

“(...) De todos os tópicos de tua última, destaco o caso (...) como um fato de amargar. Surpreendi-me bastante. Não o supunha capaz de semelhante gesto. Julgava-o distanciado das ideias de “direitos autorais”. E, como a questão por ele suscitada em carta endereçada às tuas mãos é muito triste, limito-me a dizer: — “Que pena!” — Imagine, meu caro Wantuil, se Jesus nos cobrasse direitos autorais de suas bênçãos, onde iríamos. É por isso que estranho a cobrança de tais vantagens por parte daqueles que o servem neste mundo. Isso é compreensível nos servidores da morte, sempre receosos do presente e do futuro, mas, nos filhos da vida eterna, não posso compreender.”

Chico Xavier jamais aceitou um centavo pelas vendas de seus livros. Todas as suas obras mediúnicas tiveram os direitos autorais cedidos, inicialmente à FEB e, anos mais tarde, a outras instituições e editoras às quais ele quis beneficiar também. É natural, portanto, que ele se admirasse ao ver que determinado companheiro não abria mão dos direitos autorais de suas obras.

“Imagine, meu caro Wantuil, se Jesus nos cobrasse direitos autorais de suas bênçãos, onde iríamos! É por isso que estranho a branca de tais vantagens por parte daqueles que o servem neste mundo.”

Há dois milênios vimos mercadejando as bênçãos que o Senhor nos concede. Foi fácil estabelecer um preço para servi-lo. Foi extremamente simples para os homens transformarem os templos em verdadeiros mercados onde Jesus fosse comercializado, diariamente. Ainda hoje, o homem acha natural o comércio da fé e a freguesia se acostumou a pagar porque torna tudo mais cômodo e menos trabalhoso.

A Doutrina Espírita, o Consolador Prometido por Jesus, veio restabelecer a Verdade. Ela nos traz o Evangelho em sua feição pura e real. Os erros humanos que descaracterizaram e desfiguraram quase totalmente os ensinos do Senhor já não mais obscurecem as suas luzes.

Por isso, em Doutrina Espírita tudo é absolutamente grátis. Todos trabalham pela honra de servir, pelo anseio de fazer o bem e ser bom. A mediunidade é exercida com espírito de caridade e, compreendendo-se que todo Bem promana de Deus e que os médiuns são instrumentos humanos de que se valem os benfeitores da Vida Maior para espalhar as bênçãos divinas. Da mesma forma a pregação doutrinária e todo e qualquer labor vinculados à Doutrina Espírita.

“Isso é compreensível nos servidores da morte, sempre receosos do presente e do futuro (...).” Os que transformam os benefícios e bênçãos do Senhor em comércio; os que deturpam os ensinamentos do Mestre; os que se valem de sua posição de condutores de almas, para desviá-las e induzi-las ao erro e ao mal; os que sendo chamados se negam ao testemunho; os que renegam o Cristo e se dizem céticos; os que O combatem; os que traem as promessas e compromissos assumidos com Ele, estes são os “servidores da morte” e, consequentemente, estão “sempre receosos do presente e do futuro”.

“(...) mas, nos filhos da vida eterna não posso compreender.” Chico assim denomina os espíritas:

- aqueles que compreenderam os ensinos de Jesus;

- os que O servem com abnegação;

- os que O buscam com fé e esperança;

- os que trabalham por amor, em Seu nome;

- os que renunciam a si mesmos para que Ele viva.

Filhos da Vida Eterna: que doce e consoladora certeza esta. Que grandes e graves responsabilidades nos transmitem!
 

Do livro “Testemunhos de Chico Xavier” , de Suely Caldas Schubert.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita