Year 10 - N° 468 - June 5, 2016

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Ano 10 - N° 476 - 31 de Julho de 2016

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 

 
Jovina Nevoleti Correia: 

“A Doutrina Espírita é luz em nossa vida” 

A palestrante e dirigente espírita fala-nos sobre sua experiência nas lides espíritas e diz como vê o movimento
espírita da atualidade

Jovina Nevoleti Correia (foto), espírita de infância, nascida e residente em Dourados (MS), é vinculada ao Centro Espírita Bezerra de Menezes, de sua cidade. Licenciada em História e formada em Direito, profissão que exerce, é expositora espírita, monitora de grupos de estudos, coordenadora da União Regional Espírita de Dourados e, ainda, inte-

grante do Conselho de Administração da Federação Espírita do Mato Grosso do Sul.

Entrevistamo-la sobre sua vivência espírita. 

Como se tornou espírita? 

Tive a felicidade de nascer em lar espírita. Meus pais, desde que se uniram pelos laços do amor, decidiram adotar o Espiritismo como referencial de conduta. Assim, fui evangelizada na Casa Espírita fundada por meu pai e mais alguns amigos, no Distrito de Indápolis, município de Dourados (MS), onde minha mãe foi a primeira evangelizadora, tendo eu e meus irmãos recebido as primeiras noções do Evangelho e da Doutrina Espírita. Nessa mesma Casa Espírita participei da mocidade espírita, fui também evangelizadora de crianças, monitora de estudos e, aos 26 anos, eleita presidente do centro, que dirigi por duas gestões. Em 1987 transferi residência para a cidade-sede do município e desde então participo do C.E. Bezerra de Menezes, como monitora de estudos e expositora doutrinária.    

Quais, para você, as repercussões íntimas do conhecimento espírita? 

Tenho comigo que a Doutrina Espírita é luz em nossa vida. Ela desvenda e nos mostra a realidade do que é essencial. Isto faz toda a diferença. Embora esteja perseguindo a meta de vivenciar os ensinos, tenho convicção do que é certo e o que é errado, bem como o que me compete realizar, independentemente da opinião, nem sempre favorável, daqueles que me são próximos. Então o que penso, atualmente, como sinto e como tenho agido é resultante dos conhecimentos espíritas, que calaram fundo no meu ser. A cada amanhecer  sinto que é uma oportunidade de crescimento espiritual e quanto tenho que avançar. 

Quais suas impressões sobre o movimento espírita da atualidade?  

Evidentemente que o Movimento é formado pelas pessoas e como as pessoas pensam e agem de forma diferente, embora tendo por base a Doutrina Espírita, o movimento apresenta-se de forma complexa e não homogênea. Levamos para o Movimento Espírita o orgulho, que impera em nosso ser, o personalismo, as nossas vaidades, enfim os nossos desafios íntimos, e isso tem dificultado o trabalho e o fortalecimento do Movimento Espírita. Infelizmente, deixamos de observar o alerta do apóstolo da unificação, Bezerra de Menezes, quando nos convida à união e à unificação do Movimento, asseverando que “Solidários, seremos união. Separados uns dos outros, seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos”, e seu conselho: “Recordemos, na palavra de Jesus, que ‘a casa dividida rui’, todavia ninguém pode arrebentar um feixe de varas que se agregam numa união de forças”.

Apesar disso, o Movimento Espírita segue amadurecendo e ganhando corpo, porque “os tempos são chegados”. As perspectivas são altamente positivas por inúmeros fatores, um deles é o fato de que nunca se realizaram tantos eventos espíritas e de qualidade, proporcionando-nos profundas reflexões sobre a nossa prática doutrinária. 

O que mais lhe chama atenção no Espiritismo? 

A clareza doutrinária, a racionalidade, a lógica.  

De sua experiência doutrinária no movimento espírita, o que lhe sobressai? 

O reconhecimento da necessidade de buscar, cada vez mais, nos autoconhecer, para nos aprimorarmos e melhor servirmos. A certeza de que tudo o que fazemos repercute no Universo e em nós mesmos. A convicção de que o sentimento de amorosidade deve ser a tônica de qualquer ação.

Como sente o interesse do público pelo conhecimento espírita? 

A cada ano que passa percebo o aumento do número de pessoas interessadas em conhecer a Doutrina Espírita. É possível constatar este fato com muita facilidade, pois exerço a função de monitora do ESDE e a cada novo ano o número de participantes se amplia. Há alguns anos as pessoas procuravam o Centro Espírita por problemas de saúde, perturbações espirituais ou pela fenomenologia mediúnica. Atualmente, as pessoas procuram o Centro Espírita para conhecer a Doutrina e buscam as salas de aulas, os cursos para aprendizagem. Então, verifico um novo perfil de adeptos do Espiritismo, alguém que chega pra conhecer e para isso busca estudar. 

No tocante às palestras a que também se tem dedicado, quais as suas impressões? 

Além de exercer a função de facilitadora nos grupos de estudos do ESDE, realizar palestras é outra atividade em que me sinto gratificada. As palestras constituem um instrumento valioso para divulgação da Doutrina Espírita, oportunidade de apreciar o mesmo tema sob várias abordagens ou pontos de vista, ampliando e renovando os nossos conhecimentos. Penso que o expositor doutrinário deve buscar sempre o aprimoramento, de modo que as abordagens, além de estarem profundamente sedimentadas nas bases kardequianas, possam acompanhar as necessidades atuais do público. 

Algo marcante que gostaria de relatar de sua experiência com a vivência espírita? 

Comove-me, especialmente, o impacto consolador do Espiritismo nos momentos difíceis da vida das diferentes pessoas, de como as soergue e renova, em cada uma, a esperança de viver. 

Algo mais que gostaria de acrescentar? 

Dizer aos amigos que não imagino a minha existência sem a presença desta consoladora Doutrina Espírita. 

Suas palavras finais. 

Minha profunda gratidão pela oportunidade, lembrando que a misericórdia divina é infinita e nos alcança a todos. O nosso testemunho também é cotidiano e, nesta hora, nos fortalecermos na fé, na confiança em Deus e nos seus amorosos desígnios para nossas vidas. A vida prossegue e Jesus conosco. E isso faz toda a diferença, meus irmãos. Muita paz a todos! 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita