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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 474 - 17 de Julho de 2016
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em mensagem publicada na seção de Cartas desta edição, o leitor Carlos Manuel revela sua estranheza com a informação dada nesta mesma seção na edição 126 e, em face disso, referindo-se a Jesus, pergunta-nos: 

“Essa ideia de evolução em linha reta não seria uma variante da criação de Jesus como sendo o filho preferido de Deus?” 

É bom lembrar, antes de mais nada, que na citada edição 126 respondemos a uma pergunta formulada pela leitora Maria Lúcia Sampaio Tinoco, de Niterói. Ela nos havia indagado se Jesus também foi criado simples e ignorante, como se dá com todos os Espíritos. Dissemos-lhe que sim, ou seja, que Jesus é nosso irmão, e não Deus, e foi criado como nós o fomos, processando-se sua evolução como se dá com todos os seres humanos.

A ideia de evolução em linha reta, no tocante ao Cristo, surgiu no meio espírita com o livro O Consolador, obra escrita por Emmanuel por intermédio de Chico Xavier.

Eis o texto em que Emmanuel se refere ao assunto: 

"Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre são Espíritos que se resgatam ou aprendem nas experiências humanas, após as quedas do passado. Com exceção de Jesus Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja evolução se verificou, em linha reta para Deus, e em cujas mãos angélicas repousa o governo espiritual do planeta, desde os seus primórdios." (O Consolador, questão 243.) (Grifamos.) 

A chamada progressão dos Espíritos, conforme já mencionamos em outra oportunidade nesta mesma revista, é tratada nas questões 114 e seguintes d´O Livro dos Espíritos, a principal obra espírita, de autoria de Allan Kardec, em que lemos: 

“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem inferior para outra mais elevada.” (LE, 114) 

“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber.” (LE, 115) 

“Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros, só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.” (LE, 115) 

“Depende dos Espíritos o progredirem mais ou menos rapidamente para a perfeição? Certamente. Eles a alcançam de modo mais ou menos rápido, conforme o desejo que têm de alcançá-la e a submissão que testemunham à vontade de Deus.” (LE, 117) 

“Pois que há Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem absoluto e outros o do mal absoluto, deve haver, sem dúvida, gradações entre esses dois extremos.” (LE, 124) 

“Os Espíritos que desde o princípio seguem o caminho do bem nem por isso são Espíritos perfeitos. Não têm, é certo, maus pendores, mas precisam adquirir a experiência e os conhecimentos indispensáveis para alcançar a perfeição.” (LE, 127) 

“Os anjos percorreram todos os graus da escala, mas do modo que havemos dito: uns, aceitando sem murmurar suas missões, chegaram depressa; outros gastaram mais ou menos tempo para chegar à perfeição.” (LE, 129) (Grifamos.) 

Vê-se pelas informações acima transcritas que há Espíritos que “desde o princípio seguem o caminho do bem”. É isso que entendemos por evolução em “linha reta”, isto é, sem desvios, sem atrasos, sem interrupção, como a principal obra do Espiritismo reconhece nas questões que acabamos de ver.

Teria isso ocorrido no caso de Jesus?

É claro que não podemos afirmá-lo, pois se trata de uma informação trazida até nós por Emmanuel, sendo portanto uma revelação singular e que, por esse motivo, não pode ser considerada um princípio doutrinário.

Temos de convir, porém, que não se trata de algo que seja conflitante com os ensinamentos espíritas a respeito da progressão espiritual, motivo pelo qual não existem razões para duvidarmos da assertiva feita por Emmanuel.


 


 
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