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Editorial Inglês Espanhol    
Ano 10 - N° 473 - 10 de Julho de 2016
 
 

 
 

Cuidados paliativos:
refrigério e amor


Toda dor tem sua causa. Às vezes, esta se encontra no presente, outras vezes se encontra no passado. Algumas doenças podem ser curadas com a reflexão, a reforma íntima e a identificação do sentimento em desequilíbrio; outras podem ser curadas por meio de fatores desconhecidos, sem tão claras razões específicas, à nossa limitação e há outras ainda que perduram sem previsão de cura; entretanto, de uma maneira inexplicável e abençoada, elas objetivam burilar o Espírito de quem passa pela ocorrência e seus companheiros do momento. Sempre haverá uma razão. No entanto, dor, de qualquer maneira, é dor... E, neste caso, acompanhar a aflição contínua de um parente ou de um amigo é, sem dúvida, também sofrimento.

Mas, se mesmo diante de uma ocorrência penosa sempre haverá a luz de algo brando e esperançoso, os cuidados paliativos dão um pouco de alento e amenizam as dores dos que passam por doenças progressivas ou incuráveis, melhorando a qualidade de vida, prevenindo e aliviando o sofrimento, não só dos enfermos como dos parentes, amigos e cuidadores.

O Departamento de Cuidados Paliativos da Associação Médico-Espírita do Brasil elaborou uma cartilha com a finalidade de trazer informações sobre o assunto aos interessados. Tudo se pode de alguma forma melhorar ou amenizar, pois há pessoas, em todos os setores, dedicadas ao – ainda que limitado – bem-estar do próximo.

Os benefícios com esses cuidados são muito importantes, pois os portadores de doenças ameaçadoras da vida podem viver por mais tempo e com menos internamentos em hospitais, apresentar melhor controle dos sintomas físicos e emocionais, maior bem-estar espiritual e melhor qualidade de vida. Tais cuidados são imprescindíveis para abrandar o sofrimento de cerca de 40 milhões de pessoas entre crianças, adultos e idosos – estes, o maior número em todo o mundo –, dando-lhes mais conforto e dignidade.

Nesse sentido, a Espiritualidade e a Doutrina Espírita muito podem contribuir, pois a crença na continuidade da vida e o entendimento de que existe uma razão para todo acontecimento confortam os corações. Cada pessoa tem, porém, sua própria crença e de forma nenhum devemos imputar a doutrina que professamos aos que possuem uma crença distinta da ensinada pelo Espiritismo, pois há tempo para tudo, como apresenta o Livro de Eclesiastes, 3:2:

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”

Ora, se há tempo para tudo, há que nos fortalecermos na fé a fim de os dias mais difíceis serem aceitos como nobres lições da vida e poderem os enfermos ser cuidados por pessoas amorosas, dedicadas, aprendendo com a experiência vivenciada, pois o corpo perece, mas o Espírito é pássaro da eternidade e, por ser pássaro eterno, a Lei que rege a vida lhe traz o abraço consolador, pleno de esperança, paciência, resignação, bem como respostas para tantas questões que, no momento, parecem insolúveis.

Aprendemos com a Doutrina Espírita que nada na vida ocorre por acaso e que as pessoas nunca estão ligadas por laços equivocados. Todos estamos no lugar certo e com quem devemos estar, mas sempre podemos nos melhorar e aprimorar o andamento observando também a vivência do próximo.

Cada existência é um sopro perante a eternidade; a destinação do Espírito é a evolução na linha do tempo. Entretanto, quando encarnados, o corpo físico é um notável laboratório cujas experiências, em grande parte, ainda que desditosas, são absolutamente necessárias ao nosso progresso.

Temos um Pai Bondoso e Onipotente que nos alivia por amor, muitas vezes por meio dos cuidados paliativos, para lembrar-nos sempre de que a morte e o sofrimento são processos naturais da vida para a renovação do espírito.

A vida, então, conquista, aos nossos singelos olhos, a cada novo amanhecer, a sua incomparável condição da mais nobre criação de Deus. E, aos poucos, a centelha divina que existe em nós desperta para essa abençoada criação, ora no lugar de enfermo, ora no lugar de amparador, visto que estamos todos no caminho que nos levará um dia à perfeição.



 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita