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Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 472 - 3 de Julho de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

A Vida no Outro Mundo

Cairbar Schutel

Parte 29 e final

Concluímos nesta edição o estudo metódico do livro A Vida no Outro Mundo, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1932 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP).  

Questões preliminares 

A. Poderia haver Lei sem Profeta?  

Obviamente que não. O que era Moisés quando recebeu a Lei no Sinai? Que papel desempenhou esse Salvador dos Israelitas, se não o de Profeta? Ademais, todas as manifestações da Vontade Divina, seja nas Artes, nas Ciências, na Religião, têm os seus profetas, porque, como disse o Apóstolo: "Deus fala ao homem pelo homem: O Espírito do Profeta está sujeito ao Profeta". (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

B. Podemos afirmar que a Revelação não parou no Sinai? 

Sim. A Revelação não parou no Sinai, visto que suas luzes deviam ampliar-se e intensificar-se porque a Religião é progressiva. Cerca de dois mil anos após a explosão do Sinai, uma nova e mais intensa luz brilhou na Palestina, irradiando-se, depois, pelo mundo todo. Mas antes disso, de Moisés em diante, a despeito da proibição, os Profetas de Deus não cerraram seus lábios e outra coisa não fizeram senão chamar a atenção dos homens da Terra para as coisas dos Céus. Cada página do Velho Testamento confirma nossa asserção. Em todas elas observam-se fenômenos metapsíquicos de natureza diversa, bem como se salientam magnificamente os dons mediúnicos de que eram dotados aqueles homens que resistiram como verdadeiros heróis à guerra tremenda que lhes moveram os grandes da sua época, os sacerdotes do seu tempo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

C. O túmulo é o ponto final da existência?  

Claro que não. Os fatos espíritas nos autorizam a afirmar, peremptoriamente, que o túmulo não é o ponto final da existência. Nosso destino é grandioso. Existem mundos de luz, onde reina a verdade; mundos que serão nossas futuras moradas! (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

Texto para leitura 

388. Poderia, a seu turno, haver Lei sem Profeta? O que era Moisés quando recebeu a Lei no Sinai? Que papel desempenhou esse Salvador dos Israelitas, se não o de Profeta? (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

389. Todas as manifestações da Vontade Divina, seja nas Artes, nas Ciências, na Religião, têm os seus profetas, porque, como disse o Apóstolo: "Deus fala ao homem pelo homem: O Espírito do Profeta está sujeito ao Profeta". (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

390. Em Elias e Eliseu vemos o exemplo desta doutrina; em Cristo Jesus e Paulo, salienta-se também este princípio: "Já não sou eu mais quem vive, mas Cristo que vive em mim e tudo realiza". (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

391. Mas a Revelação não parou no Sinai; as suas luzes deviam ampliar-se e intensificar-se porque a Religião, como dissemos, é progressiva. Cerca de dois mil anos após a explosão do Sinai, uma nova e mais intensa luz brilhou na Palestina, irradiando-se, depois, pelo mundo todo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

392. Já havia nascido, em tosca alfombra, e crescia em tugúrio humilde aquele que, alheio a todas as congregações religiosas, empunharia o Facho Divino para iluminar a Revelação Mosaica e cumpri-la, pois não vinha revogá-la, mas aumentar-lhe a intensidade do clarão, desde que já era mais acentuada a madureza da Humanidade. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

393. De Moisés em diante, a despeito da proibição, os Profetas de Deus não cerraram seus lábios e outra coisa não fizeram senão chamar a atenção dos homens da Terra para as coisas dos Céus. Cada página do Velho Testamento confirma nossa asserção. Em todas elas observam-se fenômenos metapsíquicos de natureza diversa, bem como se salientam magnificamente os dons mediúnicos de que eram dotados aqueles homens que resistiram como verdadeiros heróis à guerra tremenda que lhes moveram os grandes da sua época, os sacerdotes do seu tempo. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

394. Leia-se a história dos próceres da Verdade Religiosa: Ezequiel, Daniel, Isaías, Elias, Eliseu; desenterre-se a Bíblia dos escombros dogmáticos e dos "mistérios" que a retêm desconhecida do povo, e ver-se-á que essa luz, que brilha atualmente no Espiritismo, não é mais do que aquela pequena chama, que teria de estender-se, mais tarde, e abranger o mundo inteiro. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

395. O advento do Cristianismo tem absoluta paridade com a época atual, na qual os Espíritos, como hoje, tudo fazem para positivar as manifestações mediúnicas intelectuais e de efeitos físicos, que se alastram e hão de desenrolar-se, justificando as palavras do Precursor: "Os tempos são chegados! Preparai as veredas do Senhor, porque os vales serão nivelados e os outeiros arrasados!" (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

396. A vida do Cristo, do nascimento à morte, é uma série ininterrupta de manifestações proféticas, ou seja, mediúnicas, que revelam bem claramente a missão do Filho de Deus. Esta singular individualidade personifica perfeitamente a Lei e os Profetas. É pois, talvez, por essa razão que, para dar a conhecer-se categoricamente a seus principais discípulos, subiu ao alto do monte e, num apelo supremo, lhes fez aparecessem as duas principais figuras que representaram os maiores expoentes da Lei e dos Profetas: Moisés e Elias, para servirem de testemunhos vivos da sua singular missão. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

397. Esta verdade mais se confirma com as sucessivas aparições do Senhor, depois da crucificação, lembrando a Lei e exortando os Profetas a cumprirem a sua tarefa. E convém não esquecer, de passagem, o prenúncio dado pelo próprio Cristo, de uma Revelação ainda mais ampla, cuja missão, sob a égide do Espírito da Verdade, do Espírito Consolador (João, XIV, 26) seria relembrar, fazer cumprir a Revelação Messiânica e ensinar-nos todas as coisas, dado que não seriam compreendidos, naquela época, ensinos mais elevados, mais complexos do que os que haviam sido ministrados por Jesus. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

398. Aí está a Nova Revelação, a Revelação Espírita, desempenhando esse dever, esclarecendo os homens e proporcionando-lhes fatos extraordinários, admiráveis fenômenos, tais como os que deram motivo às inúmeras obras do Espiritismo e da Parapsicologia. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

399. Não é de admirar, pois, a frequência acentuada da diversidade dessas manifestações, que tendem a multiplicar-se mais e mais, mostrando-nos a ampliação incessante desses fenômenos que marcarão uma nova era no estabelecimento das verdadeiras relações da Humanidade Visível com a Humanidade Invisível, entre o Mundo Terreno e o Mundo Espiritual. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

400. É o caso de repetirmos, com o Apóstolo Paulo: “Em parte conhecemos e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, aquilo que é em parte será posto à margem". Ainda estamos "vendo tudo por espelho de enigma, mas veremos face a face". (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

401. Por isso, ao concluir este trabalho, entrevemos um progresso mais elevado e mais profícuo para a nossa própria felicidade. O túmulo não é o ponto final da existência. Nosso destino é grandioso. Existem mundos de luz, onde reina a verdade; mundos que serão nossas futuras moradas! Assim como o progresso caracteriza perfeitamente a evolução gradativa do nosso planeta, que será um dia paraíso terrenal, assim também essa Lei inflexível, que rege os mundos que se balouçam no Éter, nos prepara moradas felizes, dispersas na Casa de Deus, que é o Cosmo Infinito. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

402. Tenhamos fé e estudemos! Ignoramos? Progridamos! Porque do estudo e da pesquisa vem a verdade que esclarece a inteligência, e, desta, a evolução espiritual, que nos guinda às alturas, para compreendermos as coisas do Espírito, coisas que Deus reserva para todos os que procuram crescer no Seu conhecimento e na Sua graça. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

403. Que as luzes da caridade, que vamos conquistando, nos ilumine toda a Ciência, toda a Religião, toda a Filosofia, para podermos, com justos títulos, observar as magnificências do Universo e cientificarmo-nos da Imortalidade e da Eternidade da Vida. (A Vida no Outro Mundo – Cap. XXV - Considerações Imortalistas.) 

Fim 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita